Nathaniel Braia: “É preciso personificar o fascismo israelense no criminosoivibet comguerra Netanyahu”
Jornalista editorivibet comquestões internacionais relata a juventudeivibet comIsrael e como a percepção do racismo o tornou antissionista
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247 – Em entrevista ao programa Boa Noiteivibet com, o jornalista Nathaniel Braia compartilhouivibet comvisão crítica sobre a atual situaçãoivibet comIsrael e o tratamento dado ao povo palestino. “Infelizmente, o climaivibet comfascismo, racismo e supremacismo é majoritário na população israelense, e isso a gente não tem como negar”, afirmou Braia, destacando a gravidade do momento atual. Para ele, a luta pela liberdade do povo palestino é, na verdade, uma luta pela sobrevivência.Nathaniel Braia se mudou para Israel aos dezoito anos para estudar engenharia elétrica, incentivado por seu pai a deixar o Brasil devido àivibet comcrescente participação no movimento estudantil durante a ditadura brasileira. Ao chegarivibet comIsrael, Braia experimentou um choque cultural ao perceber a discriminação aberta contra os árabes, um contraste marcante com a diversidade do Brasil. Atravésivibet comsuas interações com a esquerda israelense, que inclui tanto judeus quanto árabes, ele começou a questionar a narrativa sionista e a se opor ativamente ao regimeivibet comapartheid que observava ao seu redor.
Na entrevista, Braia destacou que o atual governoivibet comBenjamin Netanyahu é uma continuaçãoivibet comuma política colonial que tem suas raízes na ocupação iniciadaivibet com1967. “O plano dos líderes do fascismo israelense é nada mais, nada menos do que uma solução final para o povo palestino, o extermínio do povo palestino”, disse ele, sublinhando a urgência da resistência palestina diante do que classifica como uma guerraivibet comexterminação. Braia acredita que essa luta é um reflexoivibet comum movimento global por justiça e igualdade, se equiparando a outras grandes causas da história, como a luta contra o apartheid na África do Sul.
A brutalidade do governo israelense não se limita apenas aos palestinos; Braia observa que a repressão também atinge os árabes que vivemivibet comIsrael. Ele critica a forma como a mídia brasileira retrata o conflito, afirmando que “quando os palestinos reagem e reúnem o mínimoivibet comforça pra responder a essa declaraçãoivibet comguerra, eles é que são os agressores, eles é que são os terroristas”. Segundo ele, essa narrativa distorcida impede uma compreensão adequada da situação e das reais dinâmicasivibet compoder.
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