Dilma Rousseff defende Brasil na Nova Rota da Seda: “devemos aproveitar todas as oportunidades”

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247 - Em uma entrevista com os jornalistas das mídias brasileiras presentesbet77Pequim, a ex-presidente Dilma Rousseff discutiu o papel estratégico que o Brasil pode desempenhar na Iniciativa Cinturão e Rota, também conhecida como Nova Rota da Seda, liderada pela China. O programa, que investiu maisbet77um trilhãobet77dólaresbet77infraestrutura nos últimos 10 anos, se expandiu para alémbet77projetos tradicionais e abrange áreas como saúde, educação, segurança, saneamento básico e transferênciabet77tecnologia. "O Brasil precisa aproveitar todas as oportunidades que se lhe apresentam", afirmou Rousseff, destacando a importânciabet77uma parceria estratégica com a China.A entrevistabet77Rousseff foi divulgada pelo canal no YouTube do Brasilbet77Fato e aborda a necessidadebet77o Brasil se envolverbet77forma mais ampla nos projetosbet77cooperação internacional, especialmentebet77setoresbet77alta tecnologia e industrialização. A ex-presidente ressaltou que a proposta chinesa vai além da infraestrutura física, como portos e rodovias. “Ela abrange, inclusive, infraestrutura digital e parques industriais, o que traz uma oportunidade única para países do Sul Global, como o Brasil”, pontuou.

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Transferênciabet77tecnologia e o fim da exclusividade

Segundo Rousseff, a Iniciativa Cinturão e Rota não exige exclusividade, permitindo que o Brasil mantenha outras parcerias internacionais, sem restrições impostas por programas ocidentais tradicionais, como os administrados pelo Banco Mundial. Ela enfatizou que a participação brasileira não se resume à exportaçãobet77commodities. "Não podemos aceitar uma divisão internacional do trabalhobet77que produzimos apenas commodities, enquanto outros países produzem bens manufaturados", afirmou, alertando que esse modelobet77desenvolvimento está ultrapassado.

Para Dilma, o caminho para o crescimento sustentável do Brasil passa pela reindustrialização e pela capacitação tecnológica, alémbet77parcerias estratégicas com institutos internacionais. “Precisamosbet77um esforço conjunto para a transferênciabet77tecnologia, como fizeram países como Japão e Coreia do Sul no passado”, afirmou, destacando a importânciabet77se posicionar na vanguarda da Quarta Revolução Industrial.

O papel do Brasil na Quarta Revolução Industrial

Dilma também traçou paralelos entre o atual cenário econômico global e a necessidadebet77o Brasil se inserir nas cadeiasbet77valor da Quarta Revolução Industrial. Ela mencionou a importânciabet77o país ser mais do que consumidorbet77plataformas digitais e e-commerce, afirmando que o Brasil deve buscar ser um produtorbet77tecnologiabet77ponta. "Nós temosbet77ser capazesbet77usar todos os fatores da Quarta Revolução Industrial, e isso inclui a inovação tecnológica e a automação na produção", disse.