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    Com apoio do Sebrae, artesãos da Ilha do Ferro garantem futuro da economia criativa e da caatinga no sertãoflamengo cuiaba palpiteAlagoas

    Yang da Paz, líder local, começou o plantioflamengo cuiaba palpitemudas na região inspirado pelo pai, anos antes. Agora, sonha com um futuro sustentável para artesanato local

    Artesanato da Ilha do Ferro (AL) (Foto: Divulgação )
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    Agência Sebraeflamengo cuiaba palpiteNotícias - Aos sete anos, Yang da Paz já começava a dar os primeiros passos na arteflamengo cuiaba palpiteesculpirflamengo cuiaba palpitemadeira. Ele conta que aprendeu ao observar o pai, o Mestre Petrônio, que aprendeu com Mestre Fernando, um dos primeiros artesãos da Ilha do Ferro, na cidadeflamengo cuiaba palpitePãoflamengo cuiaba palpiteAçúcar,flamengo cuiaba palpiteAlagoas. “Acompanhava meu pai fazendo as peças e, quando ele largava as ferramentas para se ocuparflamengo cuiaba palpiteoutra coisa, eu pegava os instrumentos e começava a ‘reinar’ com pedaçosflamengo cuiaba palpitemadeira”, relembra da Paz.

    As primeiras peças dele, ainda pequeno, foram formigas, passarinhos e outras do seu imaginário, sempre inspiradas nas obras que o pai produzia naquela época. Hoje, como presidente da Associação Ilha das Artes e à frente do Projeto Reflorilha, o alagoano dá continuidade àflamengo cuiaba palpitearte enquanto luta para reflorestar a Ilha do Ferro e garantir, por meio da sustentabilidade, o futuro econômico da comunidade artesã e das gerações que ainda estão por vir. "Antesflamengo cuiaba palpiteexistir o projeto, há muitos anos, meu pai já plantava mudas para reflorestar a região, principalmente no terreno dele, mas também para doar. Inspirado nele, comecei a fazer o mesmo", afirma Yang da Paz.

    O alagoano conta que no início plantavam Mulungu, que é usado no trabalho dos artesãos e cresce rápido; masflamengo cuiaba palpiteconversas com o pai e outras pessoas da região sobre desmatamento, chegaram à conclusãoflamengo cuiaba palpiteque precisamflamengo cuiaba palpitemais mudas. “Tinha muita gente desmatando e cortavam muitas das árvores com as quais a gente trabalha”, relata. “Foi então que pensamos: ‘como é que a gente vai trabalhar no futuro se o pessoal estiver só destruindo e não plantar mais nada?’”, relembra.

    O projeto

    Futuro sustentável

    “Em cinco anos, já deveremos começar a ver os frutos do Reflorilha”, prevê da Paz. “Claro que não conseguiremos trabalhar com algumas mudas que estamos plantando hoje, como é o caso da umburana, que precisaflamengo cuiaba palpitepelo menos uns 100 anos viva e uns 20 anos morta”, explica o artesão. Embora algumas das mudas plantadas exijam longos períodosflamengo cuiaba palpitecrescimento, outras, como o mulungu e o pereiro, oferecem a possibilidadeflamengo cuiaba palpiteusoflamengo cuiaba palpiteum prazo mais curto. O projeto visa colher os frutos dessa dedicaçãoflamengo cuiaba palpiteaté 15 anos, permitindo que a comunidade produzaflamengo cuiaba palpiteprópria matéria-primaflamengo cuiaba palpiteforma sustentável.

    Yang da Paz acredita que o sucesso do Reflorilha poderá inspirar outros artistas a adotarem práticas semelhantes, reforçando a importância do cuidado coletivo com o meio ambiente. “Se nosso projeto der muito certo, e vai dar, conseguiremos fazer uma boa divulgação e poderemos motivar pessoasflamengo cuiaba palpiteoutros lugares a fazerem o mesmo. Porque o cuidado com o meio ambiente tem que serflamengo cuiaba palpitetodos. Não adianta fazermos a nossa parte e outras pessoas não fazerem.”

    Da Paz integra ainda a Artesol, ONG que atua promovendo a valorização do artesanato cultural brasileiro. “É um grupo que cataloga os artistas do Brasil. Em algumas reuniões, citaram o nosso trabalho na Ilha para tentar motivar outros artistas a produzirem mudas das árvores nativasflamengo cuiaba palpitesua região para reflorestar.” O alagoano destaca que um trabalho sustentável não apenas beneficia a natureza, mas também valoriza as peças produzidas. “Quanto mais sustentável for o trabalho, mais valor terão”, salienta.

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