A 19ª cúpula do G20, realizada nos dias 18 e 19b1bet entrar loginnovembrob1bet entrar login2024 no Riob1bet entrar loginJaneiro, foi um marco no desenvolvimento político do Brasil eb1bet entrar loginsua inserção no mundo como nação soberana, vocacionada para contribuir na construçãob1bet entrar loginuma nova ordem econômica e política internacional, pautada pela paz, desenvolvimento, progresso social e justiça para todos os povos e nações.
Sob a lúcida e firme liderança do presidente Lula, o Brasil se consolidou como fatorb1bet entrar logindesenvolvimento para os países que buscamb1bet entrar loginindependência, marcando um momento emblemático como um polo irradiadorb1bet entrar loginvalores e ações benéficas à humanidade. Exemplos disso são a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que obteve ampla adesão; a cooperação voltada ao fortalecimento do Sul Global; a busca por consenso internacional para enfrentar a crise ambiental; a defesa do multilateralismo nas relações internacionais; e as transformações propostas para a governança global e instituições internacionais, como a Organização das Nações Unidas, incluindo sugestões concretas para a reformab1bet entrar loginsuas instâncias.
Lula destacou-se ao ampliar o protagonismo brasileirob1bet entrar logintodas essas questões globais, firmando-se como uma das mais valorosas lideranças mundiais do século XXI. Graças àb1bet entrar loginatuação brilhante como estadista, a 19ª cúpula do G20 se diferencia das anteriores e será lembrada como um momentob1bet entrar loginabertura para uma ação abrangente que redefine os rumos do planeta.
Pela primeira vez, o Brasil sediou uma cúpula do G20. Lula trabalhou incansavelmente ao longob1bet entrar logintodo o ano para o êxito do evento, que contou com organização impecável, uma agenda inclusiva — enfrentando temas prioritários para as naçõesb1bet entrar logindesenvolvimento —, condução justa dos debates e interação perfeita com lideranças mundiais. O presidente também coordenou as demandasb1bet entrar loginforma a refletir as necessidades do Brasil eb1bet entrar loginoutros países do hemisfério sul. Além disso, demonstrou firmeza ao impedir que os parceiros europeus dos EUA na Otan desvirtuassem o sentido conciliador e pacifista do tópico da declaração final sobre a guerra na Ucrânia.
A Declaração Final, um extenso documento com 85 tópicos, reflete a intençãob1bet entrar loginconstruir um mundo onde desigualdades sociais e entre nações sejam superadas, crises enfrentadas, e políticasb1bet entrar logindesenvolvimento, paz, defesa ambiental e novos padrõesb1bet entrar logingovernança global sejam promovidos. “Nós permanecemos resolutosb1bet entrar loginnosso compromissob1bet entrar logincombater a fome, a pobreza e a desigualdade, promover o desenvolvimento sustentávelb1bet entrar loginsuas dimensões econômica, social e ambiental e reformar a governança global”, assinala a declaração, fruto maduro da diplomacia presidencialb1bet entrar loginLula.
O brilho da atuaçãob1bet entrar loginLulab1bet entrar loginpolítica externa se intensificou com a visitab1bet entrar loginEstado do presidente chinês Xi Jinping.
Os dois líderes decidiram elevar as relações bilaterais ao nívelb1bet entrar login“Comunidadeb1bet entrar loginFuturo Compartilhado Brasil-China por um Mundo b1bet entrar login Mais Justo e um Planeta b1bet entrar login Mais Sustentável”. Brasil e China fortaleceramb1bet entrar loginparceria econômica e aprofundaram a cooperação estratégica. Xi Jinping destacou os 50 anosb1bet entrar loginlaços diplomáticos e previu mais “50 anos dourados”. Nos últimos 15 anos, a China tornou-se o maior parceiro comercial do Brasil, com um comércio anual superior a 100 bilhõesb1bet entrar logindólares. Além disso, é uma das principais fontesb1bet entrar logininvestimento estrangeiro no Brasil, especialmenteb1bet entrar loginagricultura, infraestrutura, energia e inovação tecnológica.
Na última quarta-feira, ambos os países firmaram compromissos para integrar a Iniciativa Cinturão e Rota às estratégias brasileirasb1bet entrar logindesenvolvimento, como a Nova Indústria Brasil (NIB), o Programab1bet entrar loginAceleração do Crescimento (PAC), o Planob1bet entrar loginTransformação Ecológica e o Programa Rotas da Integração Sul-Americana. Essa sinergia visa modernizar os processosb1bet entrar logindesenvolvimento no Brasil e na China, alémb1bet entrar loginpromover interconectividade e sustentabilidade regionais.
Foram assinados 37 documentosb1bet entrar logincooperaçãob1bet entrar logináreas como finanças, infraestrutura, investimentos, transformação ecológica, ciência, tecnologia, inovação e defesa. Os dois países também decidiram intensificar as relações culturais, anunciando a realização do Ano Cultural Brasil-Chinab1bet entrar login2026.
Lula e Xi Jinping não se limitaram às relações bilaterais. Reiteraram o compromisso com a justiça e o progresso social, incluindo o combate à fome e à pobreza, tema que Lula considerab1bet entrar login“missãob1bet entrar loginvida”. Também se mostraram engajados na construçãob1bet entrar loginuma nova governança global.
As relações Brasil-China emergem como um pilar do Sul Global, impulsionando o fortalecimentob1bet entrar loginpaísesb1bet entrar logindesenvolvimento e menos desenvolvidos na busca por independência, desenvolvimento sustentável e progresso social, distantes das relaçõesb1bet entrar loginsubordinação neocolonialistas impostas por potências ocidentais.
Os dois presidentes decidiram fortalecer a atuação conjuntab1bet entrar loginfóruns internacionais como Brics, G20 e Nações Unidas, alémb1bet entrar loginse associaremb1bet entrar logininiciativas relacionadas ao Desenvolvimento, à Civilização e à Segurança Globais.
Brasil e China já demonstraram que, ao unirem esforços, podem alcançar grandes feitos. Agora, aprofundam essa parceria, ampliando camposb1bet entrar logincooperação e promovendo um impacto positivo no mundo. Trata-seb1bet entrar loginmais um mérito inquestionável do presidente Lula, reafirmandob1bet entrar loginliderança e deixando uma marca histórica para o bem do povo brasileiro e dos povos do mundo.

Presidentes Lula, do Brasil, e Xi Jinping, da China

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Editoriais

Lula brilha no G20 e fortalece união com a China

O atentado cometido na noiteb1bet entrar loginquarta-feira (13), nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF), é um alerta contundente para o Brasil. Não se tratab1bet entrar loginum caso isolado, masb1bet entrar loginmais um capítulob1bet entrar loginuma sequênciab1bet entrar loginataques à democracia que se iniciou há anos, desde pelo menos o golpe contra a presidente Dilma Rousseff, alimentado pela máquinab1bet entrar logindesinformação e ódio estruturada contra as gestões petistas desde 2003 e que resultou na desastrosa chegadab1bet entrar loginJair Bolsonaro ao poder.
O ministro Alexandreb1bet entrar loginMoraes foi enfático ao associar o atentado ao contexto político dos últimos anos, ainda que num recorte histórico mais restrito. Segundo ele, ações como essa têm raízes no chamado "gabinete do ódio", um núcleo operado por assessores e aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, cujo objetivo era disseminar ataques contra instituições democráticas e seus representantes. "Isso foi se avolumando, agigantando, aumentando o descrédito nas instituições, resultando no 8b1bet entrar loginjaneiro", declarou Moraes. O discursob1bet entrar loginódio sistematicamente promovido contra o STF e outras instituições não apenas minou a confiança pública, mas também incentivou ações extremistas que culminaramb1bet entrar logintragédias como a desta semana.
Ao mesmo tempo, a sociedade brasileira é confrontada com uma proposta absurdab1bet entrar logintramitação no Congresso Nacional: conceder anistia aos envolvidos nos atos golpistasb1bet entrar login8b1bet entrar loginjaneirob1bet entrar login2023,b1bet entrar loginque os alvos do vandalismo incluíam, como agora, as sedes do Judiciário e do Legislativo. O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, classificou a ideia como um “equívoco” e questionou a legitimidadeb1bet entrar loginperdoar crimes antes mesmo da condenação dos responsáveis. “A anistia antes mesmo da condenação parte do pressupostob1bet entrar loginque não aconteceu nada grave nem relevante", afirmou Barroso, ecoando a indignaçãob1bet entrar loginmilhõesb1bet entrar loginbrasileiros que enxergam na impunidade um convite à repetiçãob1bet entrar loginataques.
O atentadob1bet entrar loginquarta-feira reforça a necessidadeb1bet entrar loginuma posição firme contra a extrema-direita e seus agentes. Como bem lembrou a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, “a impunidade vai gerar mais agressividade”. Não se pode normalizar a violência política, tampouco permitir que o discursob1bet entrar loginódio e os atos golpistas sejam apagados da memória nacional.
A escaladab1bet entrar loginataques contra o STF e outras instituições não começou com o atentado desta semana e tampouco se limitará a ele, caso os responsáveis sigam impunes. O Supremo já condenou 265 pessoas pelos atos do 8b1bet entrar loginjaneiro, mas isso não é suficiente. É preciso alcançar todos os envolvidos, dos executores aos mandantes, e principalmente a estes, incluindo o ex-presidente Bolsonaro, o maior inspirador dessa corrente antidemocrática.
A propostab1bet entrar loginanistia é uma afronta à democracia e um desrespeito às vítimas da violência política. O ministro Moraes foi claro: a pacificação do país não será alcançada enquanto os culpados não forem responsabilizados. Isso significa garantir que o "gabinete do ódio" e seus operadores, assim como aqueles que financiaram e instigaram os atos golpistas, enfrentem a Justiça.
O Brasil não pode permitir que a violência política seja normalizada. Anistiar os envolvidos nos ataquesb1bet entrar login8b1bet entrar loginjaneiro, e na vasta sucessãob1bet entrar loginepisódios e complicidades que levaram a eles, seria abrir caminho para que novas tragédias aconteçam. O episódiob1bet entrar loginquarta-feira enfatiza a obrigaçãob1bet entrar loginque a Polícia Federal encerre e encaminhe, afinal, os diversos inquéritos sobb1bet entrar loginresponsabilidade que envolvem Jair Bolsonaro e seus acólitos. E que o Ministério Público se posicione com a rapidez que a Justiça requer, para alémb1bet entrar loginqualquer vacilação.
É fundamental que a sociedade se mobilize para rejeitar essa tentativab1bet entrar loginapagar da história um dos episódios mais graves no acidentado caminho da democracia brasileira.
Sem justiça, não haverá pacificação. Sem punição, não haverá dissuasão para futuros ataques. Sem memória, não haverá aprendizado. Por isso, este Brasilb1bet entrar login afirma com veemência: sem anistia. A democracia brasileira merece, e exige, que seus infratores enfrentem as consequênciasb1bet entrar loginseus atos.

Jair Bolsonaro e atos golpistasb1bet entrar login8b1bet entrar loginJaneiro 

Atentado terroristab1bet entrar loginBrasília impõe a urgência da grande causa nacional: sem anistia!

Vencedor no voto popular e no Colégio Eleitoral, Donald Trump deve obter para os republicanos também o controle da Câmara e do Senado. Essa conjunçãob1bet entrar loginvitórias marca uma importante ascensão do populismo conservador, queb1bet entrar logindiversas maneiras parece ter capturado a rejeição ao governob1bet entrar loginJoe Biden. Trump optou pela defesa, ainda que xenófoba,b1bet entrar loginpostosb1bet entrar logintrabalho,b1bet entrar loginmelhores empregos e da reindustrialização do país.
Os democratas saíram derrotadosb1bet entrar loginrazãob1bet entrar loginsuas próprias contradições. Deixaram-se ser associados a um liberalismo prejudicial ao eleitor e afastaram-seb1bet entrar loginlargas parcelas do eleitorado.
Esses setores acabaram migrando para a mistificação trumpista, na esperança do ressurgimentob1bet entrar loginbons empregos e salários. Trump navegou novamente nas promessasb1bet entrar loginconstrução da "América Grandeb1bet entrar loginNovo", um slogan emblemático da situação atualb1bet entrar logindecadência do país.
Os EUAb1bet entrar loginTrump embarcamb1bet entrar loginuma empreitadab1bet entrar loginrecriar um país que já foram.
O objetivo é trazerb1bet entrar loginvolta a liderança industrial perdida para a China. Trump promete criar taxas e tarifas contra produtos industriaisb1bet entrar loginoutros países,b1bet entrar loginespecial a China, num típico programab1bet entrar loginsubstituiçãob1bet entrar loginimportações.
A ideia replica aqueles planosb1bet entrar logindesenvolvimento, inclusive o brasileiro, que foram tão combatidos como geradoresb1bet entrar loginprotecionismo ineficiente. Os próprios estadunidenses propagaram esse conceito ao longo da segunda metade do século passado como formab1bet entrar loginbloquear o florescimentob1bet entrar loginprojetos nacionaisb1bet entrar loginindustrialização, especialmente o brasileiro. Não deixa, portanto,b1bet entrar loginser irônica essa migração da posição estadunidense, que sempre encontrou defensores entreguistas locais.
O Brasil exporta produtos manufaturados para os Estados Unidos e pode ser afetado pelas medidas protecionistas.
Além disso, o presidente Lula declarou apoio a Kamala Harris nas eleições recentes, alémb1bet entrar loginqualificar Trump como desumano e compará-lo ao nazismo.
Embora a apuração, a rigor, ainda não tenha terminado, Lula já parabenizou Trump pela vitória. Pela relevância dos EUA, o Brasilb1bet entrar loginLula, a despeito das evidentes diferenças com Trump, deve manter uma atitude pragmática com o novo governante, mantendo o foco, claro, na defesa dos interesses nacionais. Esse posicionamento institucional deve governar as relações não apenas com os EUA, mas com todos os países.
Além disso, cabe ao Brasil perceber que se abrem espaços geopolíticosb1bet entrar logindisputab1bet entrar logintorno do tema da reindustrialização.
O país deve definir metas ambiciosas nessa reorganização da divisão internacional do trabalho, que se dará, com certeza, num períodob1bet entrar logintransição e reorganização das cadeias produtivas globais a partirb1bet entrar logindemandasb1bet entrar loginsustentabilidade eb1bet entrar logintransformações tecnológicas cada vez mais disruptivas.
Uma questão inquietante, por exemplo, está na ameaçab1bet entrar loginque os EUAb1bet entrar loginTrump busquem se reindustrializar à reveliab1bet entrar loginqualquer consideração pelo meio ambiente, o que pode ser desastroso para todo o planeta.
Neste jogo, o Brasil deve aproveitar, com responsabilidade, todas as oportunidades para sair dessa transiçãob1bet entrar logincondiçõesb1bet entrar logincompetirb1bet entrar loginigualdade com outras naçõesb1bet entrar logindimensões continentais e grande mercado.

Brasil deve manter relação pragmática com Trump e aproveitar brecha para reindustrialização

Embora não surpreenda exatamente, chama a atenção o esforço com que veículosb1bet entrar logincomunicação conservadores, com uma unanimidade enfadonha, se apressaram a entoar o refrãob1bet entrar loginsempre: o Partido dos Trabalhadores sofreu uma surra acachapante nas eleições para prefeitos e vereadores.
Começando pelo mesmo cantochão, a ladainha evolui para o enésimo alerta: a iminente derrocada do PT, o desmonte inexorável do governo Lula e a consequente desaparição da esquerda, por inanição.
O roteiro tem uma intenção evidente: criar dificuldades para o governo Lula e seus aliados mais fiéis, desmerecendob1bet entrar loginrelevância,b1bet entrar loginolhob1bet entrar loginvantagens futuras.
Uma eleição prepara a seguinte. Nesse sentido, vender a ideiab1bet entrar loginque Lula e seu partido estão isolados, fracos e distantes do eleitor é muito importante. A falsa impressão repetida exaustivamente acaba revestindo-seb1bet entrar loginaresb1bet entrar loginrealidade inquestionável, segundo a qual o único vencedor é aquele bloco político cujas posições ideológicas coincidem com as opiniões da mídia conservadora: a direita e a centro-direita.
Quem observar os dados saídos da eleição, à luz do contexto histórico-político recente, perceberá que muitas análises distorcem a realidade. O pleito foi mais um passo no crescimento relativo e constante do Partido dos Trabalhadores, do presidente Lula eb1bet entrar loginsua frente junto ao eleitor.
Apesar da insistência, a essa altura, não cabe subestimar a competitividade eleitoralb1bet entrar loginLula e do PT. Estão aí os cinco mandatos presidenciaisb1bet entrar login22 anos a dar testemunhob1bet entrar loginque há, da parte do eleitor, uma admiração pelo presidente Lula e pelas ideias do PT que sobrevive às vicissitudes.
O mantra dos arautos do caos progressista não passa, na verdade,b1bet entrar loginum desejo obsessivamente renovado — e pode vir a ser frustrado mais uma vez.
O que na realidade vem ocorrendo é justamente o oposto. Em relação ao seu desempenho nas eleições municipais passadas, o PT cresceub1bet entrar loginnúmerob1bet entrar logineleitores,b1bet entrar loginvereadores e até mesmob1bet entrar loginnúmerob1bet entrar loginprefeituras. Vale notar que conquistar os executivos municipais para candidatos petistas não era prioridade do partido. O PT participoub1bet entrar logincoalizões vitoriosasb1bet entrar login1.113 prefeituras.
A estratégia petista, formulada por Lula, visava retirar oxigênio da polarização política, ocupar espaços e construir vínculos.
Numa batalha renhida, o partido conquistou a prefeiturab1bet entrar loginFortaleza, quarta capital mais populosa do país, derrotando um perigoso candidato apontado pelo próprio Jair Bolsonaro.
A forçab1bet entrar loginLula e do PT se manifestou, preservada,b1bet entrar logincentenasb1bet entrar logincidades do Ceará e do Nordesteb1bet entrar logingeral. Foi reafirmada a dominância eleitoral do partido na região, o que constitui base sólida para uma eventual tentativab1bet entrar loginreeleiçãob1bet entrar loginLula.
Em diversas outras cidades importantes,b1bet entrar loginnorte a sul, o PT disputou, chegou ao segundo turno e até venceu,b1bet entrar loginalianças com baseb1bet entrar loginafinidades locais. Nessas regiões, pode existir um sentimento latente prestes a aflorar mais uma vez.
Houve, claro, decepções e descontinuidadesb1bet entrar loginrelação a desempenhos eleitorais já atingidos pelo partido emb1bet entrar loginhistória. Será necessário avaliar e corrigir rumos, mas o sentido geral éb1bet entrar logincrescimento.
Como não poderia deixarb1bet entrar loginser, essa retomada se dáb1bet entrar loginmaneira lenta. Desde sempre, o PT enfrenta uma campanhab1bet entrar logincríticas, perseguições e discriminações. Levantamentos estatísticos, como o Manchetômetro, coordenado pelo professor João Feres Jr., que afere estatisticamente o viés do noticiário dos veículos da mídia conservadora, apontam a parcialidade avassaladora, a faltab1bet entrar loginisenção e equilíbrio quando se tratab1bet entrar loginnoticiar sobre o governo e o PT. A abordagem é invariavelmente contrária.
Essa é uma saga que atravessa o século. Veio dessa mídia a campanha inclemente que inspirou o Judiciário a desfechar,b1bet entrar loginsequência fulminante, a farsa do mensalão, a infâmia da Lava-Jato, o golpe do impeachment sem crimeb1bet entrar loginresponsabilidade da presidente Dilma Rousseff e a prisão do presidente Lula. Todos contra o PT.
Os impactos desses episódios, por vezes até criminosos, não apenas ainda não foram devidamente retificados como seguem provocando efeitos, semeando ódiosb1bet entrar loginconsiderável parcela da opinião pública.
O partido da mídia golpista antipetista e antilulista segue atuante, sem fazer autocríticab1bet entrar loginsuas práticas. Aguarda apenas o momentob1bet entrar loginuma nova investida.
Como ignorar esse contexto nas análises e avaliações das eleições? O PT e Lula resistiram a gravíssimas campanhas orientadas ao seu extermínio político.
É claro que o PT terá que avançar na presença nos territórios, equilibrar o peso dos seus mandatos com a militância social, crescer muito no uso da cultura e da comunicação digital, avançar na democracia interna e abrir-se ainda mais para as lideranças jovens que vêm surgindo.
Agora, a retórica da derrota do PT e do fim da esquerda se esboroa fragorosamente quando fica evidente que todo o sistema político calibra suas decisões estratégicasb1bet entrar logintornob1bet entrar loginum personagem: Lula. Dele depende a definiçãob1bet entrar loginsua candidatura à reeleiçãob1bet entrar login2026, o que vai balizar as decisõesb1bet entrar logintodos os agentes políticos.
Que derrota acachapante é essa, afinal,b1bet entrar loginque tantos vão se juntando ao campo do suposto derrotado, enquanto adversários, mesmo poderosos, titubeiam diante da dureza do embate?

Há correções a fazer, mas as eleições mostraram forçab1bet entrar loginLula e dos progressistas

A Petrobras enfrenta hoje um desafio que pode definir seu futuro como protagonista da segurança energética nacional. Com os campos do pré-sal já entrandob1bet entrar loginfase declinante, a Margem Equatorial surge como a grande oportunidade para que a empresa permaneça competitiva e assegure a autossuficiênciab1bet entrar loginpetróleo do Brasil. No entanto, o impasse com o Ibama ameaça o desenvolvimento dessa região estratégica. O órgão ambiental tem insistidob1bet entrar logintravar a exploração na Margem Equatorial, utilizando falácias ambientais que, na prática, podem sabotar o potencial energético do país.
Enquanto o Brasil hesita, empresas internacionais como ExxonMobil e Total já avançamb1bet entrar logináreas semelhantes da Margem Equatorial na Guiana, explorando o mesmo tipob1bet entrar loginreservas que a Petrobras tenta acessar aqui, mas sem o mesmo peso das restrições ambientais. Esta inércia regulatória coloca o Brasilb1bet entrar loginuma posiçãob1bet entrar loginrisco frente a outros países que exploram com êxito as reservas da região e deixam nosso país ainda mais dependente do mercado externo.
Cabe ao presidente Lula arbitrar este temab1bet entrar loginfavor da Petrobras, colocando o desenvolvimento nacionalb1bet entrar loginprimeiro lugar. Os argumentos usados pelo Ibama,b1bet entrar loginque a região teria corais e um impacto ambiental inaceitável, foram desmentidos por estudos técnicos da própria Petrobras, que apontam que os locaisb1bet entrar loginexploração estão a centenasb1bet entrar loginquilômetrosb1bet entrar logináreas sensíveis e não apresentam risco direto à biodiversidade.
Negar o avanço da exploração na Margem Equatorial é,b1bet entrar loginúltima análise, desvalorizar o potencialb1bet entrar logincrescimento da Petrobras e do país. O Brasil não pode se dar ao luxob1bet entrar loginabdicar dessa reserva estratégica, sob penab1bet entrar loginperder competitividade e verb1bet entrar loginautossuficiência energética comprometida. Se Lula não agir agora, o país estará dizendo adeus não apenas à Petrobras, mas também àb1bet entrar logincapacidadeb1bet entrar loginse posicionar como líder no setor energético global.

Se Lula não arbitrar o tema da Margem Equatorialb1bet entrar loginfavor da Petrobras, adeus Petrobras

São tantas e tão transcendentes as conquistas da 16ª reuniãob1bet entrar logincúpula do grupo Brics, na cidade russab1bet entrar loginKazan, que fica difícil destacar um aspecto principalb1bet entrar loginmeio a tantas resoluções e desdobramentos superpondo-seb1bet entrar logincurso frenético no plano geopolítico, econômico e institucional. A importância do encontro será lembrada, e suas ondasb1bet entrar loginrepercussão serão sentidas por meses e anos.
Ao grupo inicialb1bet entrar loginquatro países,b1bet entrar login2009, o Bric, depois Brics, experimentou agora uma nova e vigorosa ondab1bet entrar loginadesões e candidatos. Esta foi a primeira cúpula com os novos membros plenos – Irã, Egito, Emirados Árabes Unidos e Etiópia. Foram definidos mais 13 possíveis membros associados, entre eles Cuba, Bolívia, Turquia, Nigéria e Indonésia.
Ficou evidente o reforço agora agregado ao Brics como afirmação do anseiob1bet entrar logindezenasb1bet entrar loginpaíses do Sul Global pela criaçãob1bet entrar loginuma ordem alternativa à hegemonia das grandes potências do Atlântico Norte, sendo o Brics o estuário desse desejo. Representantesb1bet entrar login36 países se reuniram na cúpula ampliada do Brics na quinta-feira, no contexto da conferência dos líderes do bloco. Também participaram do encontro seis organizações internacionais, incluindo o próprio secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e a presidente do banco dos Brics, a ex-presidente brasileira Dilma Rousseff.
Entre os países convidados para o encontro estavam Cuba, Bolívia, Venezuela, Turquia, Vietnã, Indonésia, Bangladesh, Malásia, entre outros. Também participou o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. O Brasil foi representado pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, que falou sobre Gaza, Cuba, reforma da ONU e Ucrânia.
A dimensão histórica do encontro se manifestou na busca unânime pelo fortalecimentob1bet entrar loginmeiosb1bet entrar loginpagamento alternativos ao Swift, sistema dominado pelas instituições submetidas ao comando da Casa Branca, ou seja, capazesb1bet entrar logincongelar e sequestrar recursosb1bet entrar loginpaíses como Rússia e Venezuela, eb1bet entrar loginpessoas sancionadas por contrariar a hegemonia estadunidense. Além disso, a reunião buscou consolidar mecanismosb1bet entrar logincomércio internacional direto entre os paísesb1bet entrar loginmoedas nacionais e à margem do dólar, bem como uma redeb1bet entrar loginconectividade logística da América Latina e África com a Ásia e o Oriente Médio.
O objetivo explicitado na declaração final é criar mecanismos alternativos ao domínio dos Estados Unidos sobre as instituições financeiras globais. O peso dos países pobres eb1bet entrar logindesenvolvimento na economia global mudou dramaticamente nas últimas décadas, mas isso não se refletiu adequadamente nos sistemasb1bet entrar logingestão do Fundo Monetário Internacional (FMI), do Banco Mundial eb1bet entrar loginoutros bancos multilaterais.
Uma conjunçãob1bet entrar loginesforçosb1bet entrar loginnações emergentes já foi tentada anteriormente. Com tal escopo e efetividade, porém, constitui empreitada absolutamente inédita na história da humanidade.
Além dos inúmeros encontrosb1bet entrar loginaproximação bilateral, a conferência celebrou o descongelamentob1bet entrar logináreasb1bet entrar loginconflito entre os países. Líderes como o presidente chinês Xi Jinping e o indiano Narendra Modi reuniram-se cara a cara para anunciar entendimentos visando encerrar conflitosb1bet entrar loginseus 4 mil quilômetrosb1bet entrar loginfronteira não demarcada. O mesmo fizeram delegaçõesb1bet entrar loginoutros países com atritos entre si, como Azerbaijão e Armênia, Egito e Etiópia, mostrando que o Brics funciona também como ambiente para o arrefecimentob1bet entrar logintensões internacionais.
Na declaração final, os membros do Brics ressaltaram o compromissob1bet entrar logincumprir os requisitos destinados a evitar a catástrofe climática, realizar com urgência a transição energética e regular os usos da inteligência artificial. Condenaram o terrorismob1bet entrar loginIsrael no Líbano e pediram um cessar-fogo imediatob1bet entrar loginGaza e na guerra entre Rússia e Ucrânia.
Sobre a Rússia, hospedeira do evento, aliás, a reunião do Brics evidenciou que o chamado Ocidente não conseguiu obter o isolamento geopolítico do paísb1bet entrar loginVladimir Putin, nem da China. Desprezado pelas lideranças políticas, espezinhado pelos meiosb1bet entrar logincomunicação submissos aos Estados Unidos, Europa e Brasil, o encontro projeta uma força alternativa no mundo, mais aberta, igualitária, desimpedida e democrática. Não é à toa que esse advento coincida com a tensa decadência da hegemonia dos Estados Unidos e das instituições ligadas ao dólar. O império está ruindo, o que carrega seus perigos. Uma nova formab1bet entrar loginconvivência está crescendo, e ao Brasilb1bet entrar loginLula cabe a responsabilidadeb1bet entrar loginlevar adiante essa construção ao assumir a presidência do grupob1bet entrar login2025.

O BRICSb1bet entrar loginKazan apontou que o rumo é o protagonismo do Sul Global

Reunião do Brics anuncia construção inédita na história humana

O recente apagão que deixou centenasb1bet entrar loginmilharesb1bet entrar loginresidênciasb1bet entrar loginSão Paulo sem energia revela não apenas a precariedade dos serviços da Enel, distribuidorab1bet entrar loginenergia privatizada, mas também a falácia central do discurso neoliberal que tem dominado a política econômica brasileira, com interrupções, desde os anos 1990. Esse incidente, que pode se repetir a qualquer momento, expõeb1bet entrar loginforma clara que a privatizaçãob1bet entrar loginsetores estratégicos da economia, ao invésb1bet entrar logintrazer eficiência e preços justos, serve apenas para transferir lucros fabulosos aos acionistas, enquanto a população e o país ficam à mercêb1bet entrar loginserviços deficitários e caros.
A promessab1bet entrar loginque a iniciativa privada, movida por uma suposta capacidade superiorb1bet entrar logingestão, seria mais eficiente que o Estado não passab1bet entrar loginuma mentira bem embalada por publicitários apresentados como jornalistas. O que se vê na prática, como ficou evidente com o colapso dos serviços da Enel, é que a lógica do capital privado tem como único objetivo maximizar retornos, mesmo que isso signifique sacrificar investimentosb1bet entrar loginatendimento, infraestrutura, manutenção e modernização. A eficiência defendida pelo neoliberalismo nada mais é do que uma ânsia pela pilhagemb1bet entrar loginganhos sem esforço, acumulados às custasb1bet entrar logindécadasb1bet entrar logininvestimentos realizados pelos contribuintes e pela coletividade.
Desde que a Enel assumiu a distribuiçãob1bet entrar loginenergiab1bet entrar loginSão Paulo, os usuários enfrentam constantes aumentosb1bet entrar logintarifas e um serviço cuja qualidade não está à altura das necessidadesb1bet entrar loginuma metrópole. Este apagão é apenas mais um exemplo, mas o problema vai além da energia. A privatização desenfreada afeta também outros setores vitais, como o financeiro, a telefonia, o saneamento, a distribuiçãob1bet entrar loginágua e até mesmo o setor petrolífero e petroquímico, todos entregues ao capital privado sem qualquer garantiab1bet entrar logincontrapartida à população e ao país.
Os exemplosb1bet entrar loginineficiência e faltab1bet entrar logincompromisso com o interesse público são abundantes. Desde as primeiras privatizações, a partir da décadab1bet entrar login1990, o que se tem visto é uma deterioração dos serviços e uma transferênciab1bet entrar loginriqueza coletiva para mãos privadas. Enquanto isso, a população paga mais caro por serviços piores. As empresas privatizadas não têm qualquer incentivo para priorizar o bem-estar público ou o desenvolvimento do país. O interesse delas está nos lucros rápidos e no retorno aos acionistas, e nãob1bet entrar logingarantir energia estável, água potável ou um sistemab1bet entrar logincomunicações acessível eb1bet entrar loginqualidade para todos.
A eficiência do capital estatal, por outro lado, pode ser vistab1bet entrar loginmuitos exemplos bem-sucedidos no Brasil e no exterior. Empresas públicas, quando bem administradas, são capazesb1bet entrar loginatender às demandas sociais e econômicas com mais eficácia e responsabilidade. Formam comunidadesb1bet entrar loginconhecimento fundamentais à soberania nacional. Elas não estão submetidas à pressão incessante por lucros e podem, portanto, atuar com vistas ao interesse público e ao desenvolvimento do país. Na Alemanha, França e até no Reino Unido, onde o movimentob1bet entrar loginprivatizações também foi intenso nas últimas décadas, já se veem movimentos contrários. Na França, por exemplo, várias cidades reestatizaram seus sistemasb1bet entrar loginágua após constatarem que a privatização havia levado ao aumento das tarifas e à redução da qualidade. O mesmo aconteceb1bet entrar loginpaíses como a Alemanha, onde setoresb1bet entrar loginenergia e transporte público estão sendo trazidosb1bet entrar loginvolta ao controle estatal.
Além disso, é fundamental compreender que um Estado forte, com empresas públicas vigorosas, é essencial para que o Brasil disponhab1bet entrar loginuma base capazb1bet entrar loginenfrentar resistências internas e externas, unificando esforçosb1bet entrar logintornob1bet entrar loginprojetos que impulsionem o desenvolvimento nacional. É o Estado que tem a capacidadeb1bet entrar logincoordenar,b1bet entrar loginescala e com compromisso social, os investimentos necessários para a construçãob1bet entrar loginuma infraestrutura sólida, condição indispensável para que o país escape das restrições do subdesenvolvimento. Um setor público robusto pode garantir que áreas estratégicas como energia, transporte, comunicações e recursos naturais estejam alinhadas ao interesse nacional, algo que o capital privado, voltado exclusivamente para o lucro exacerbado, jamais poderá assegurar.
Não é coincidência que os inimigos do Brasil sejam, invariavelmente, os privatistas mais iracundos. São aqueles que se opõem ferozmente ao fortalecimentob1bet entrar loginum Estado capazb1bet entrar loginproteger seus recursos e promover o bem-estar da população, preferindo entregar setores vitais ao controleb1bet entrar loginconglomerados internacionais. Para esses grupos, a soberania nacional e o desenvolvimentob1bet entrar loginlongo prazo são meros obstáculos para a buscab1bet entrar loginlucro.
É urgente que o Brasil promova uma revisão dos contratosb1bet entrar loginprivatização, começando pelo setorb1bet entrar loginenergia, mas também avançando para a telefonia, saneamento, distribuiçãob1bet entrar loginágua e o setorb1bet entrar loginpetróleo e gás. O Brasil não pode continuar refémb1bet entrar loginum modelo que só favorece conglomerados empresariaisb1bet entrar logindetrimento da população. A farra das privatizações ocorreu por meiob1bet entrar logintenebrosas transações, com a formaçãob1bet entrar loginassociações dirigidas entre empresas que nem sempre detinham saber e experiência dos negócios com que foram aquinhoadas. Na verdade, com a privatização buscou-se sepultar um projetob1bet entrar loginpaís a golpesb1bet entrar loginmarteladas, como celebrizou,b1bet entrar loginsurto paranormal, o governadorb1bet entrar loginSão Paulo. Se for o caso, como está acontecendob1bet entrar logindiversas nações europeias, a reestatização deve ser vista como uma solução para recuperar setores que são estratégicos para o desenvolvimento nacional.
A obsessão da mídia neoliberalb1bet entrar logindefender a privatização a qualquer custo, pintando o capital privado como a solução possível, é uma das barreiras a essa discussão. Mas o país não pode se deixar enganar por promessas. A experiência mostra que a gestão pública, quando voltada ao interesse coletivo, pode ser mais eficiente, mais justa e mais comprometida com a construçãob1bet entrar loginum Brasil desenvolvido e socialmente inclusivo.
Chegou a horab1bet entrar loginrever o modelo econômico que entregou setores inteiros do país à iniciativa privada sem garantiasb1bet entrar loginretorno para a sociedade. É horab1bet entrar logincolocar os interesses do povo e do país acima dos lucros privados e, se necessário, reestatizar setores estratégicos para garantir um futuro mais justo e sustentável para todos. O excedente resultante deve ser apropriado para combater a inaceitável desigualdade entre os brasileiros.

O apagão derruba a fábula da eficiência do capital privado

O resultado do primeiro turno das eleições municipais pôs a nu algumas estratégias dos agentes políticos. Já se fazem evidentes alinhamentosb1bet entrar loginclasse visando à eleição presidencialb1bet entrar login2026. O sentido geral do resultado das eleições municipais constitui objetob1bet entrar logindisputa política.
Chama atenção a sofreguidão com que a mídia conservadora, mas não só ela, se dedica a querer consolidar a leiturab1bet entrar loginum presidente Lula derrotado.
Por óbvio, tal açodamento evidencia a intenção mal disfarçadab1bet entrar logininfluenciar, desde já, os rumos da eleição presidencialb1bet entrar login2026.
De acordo com números que surgiram das urnas, não há como negar que os partidosb1bet entrar logincentro obtiveram o maior crescimento.
Os partidos que comandarão o maior númerob1bet entrar loginprefeituras são próximos do Centrão: PSD (882), MDB (856), PP (748), União (585) e Republicanos (436). O PL,b1bet entrar loginextrema-direita, aumentoub1bet entrar loginrepresentação para 512 prefeituras.
O PT elegeu 248 prefeitos no primeiro turno e continua na disputab1bet entrar login13 cidades, incluindo quatro capitais: Fortaleza, Porto Alegre, Natal e Cuiabá. Em comparação com o resultado obtido quatro anos atrás, quando o partido elegeu 182 prefeitos e não conquistou nenhuma capital, houve um crescimento significativo pelo fatob1bet entrar loginque o partido não apenas interrompeu a queda como conseguiu aumentar o númerob1bet entrar loginsuas prefeituras. Disputa agora quatro segundos turnosb1bet entrar logincapitais, quandob1bet entrar login2020 havia ido a apenas dois.
Em coligações, o PT disputa nove segundos turnos. Conseguiu ampliarb1bet entrar loginbancada totalb1bet entrar loginvereadores para 3.127, 460 a mais.
São números que mostram um partido que segue se reproduzindo e ramificando,b1bet entrar loginmeio a preconceitos, incompreensões e a um resíduo importanteb1bet entrar logindesgastes resultantesb1bet entrar loginperseguições e campanhas judiciais e midiáticas. O PT resistiub1bet entrar loginmeio a farsas como o Mensalão e a Lava Jato. Sobreviveu ao golpe contra Dilma Rousseff e à prisão política destinada a retirar Lula das eleiçõesb1bet entrar login2018. Sobreviveu a Bolsonaro e derrotou-o nas urnas.
Já virou lugar-comum analítico anunciar a decadência do PT, desdeb1bet entrar loginfundação. Agora isso se repeteb1bet entrar logincascatasb1bet entrar loginmanchetes e análises. Confrontado com os números desta eleição, um pesquisador da Fundação Getúlio Vargas, Eduardo Grin, cunhou a expressãob1bet entrar loginque o PT "perdeu ganhando".
Não há como pensar, portanto, numa avaliação inteiramente "neutra" dessas eleições, como se elas pudessem ser encaradas à margemb1bet entrar loginseus reflexos sobre a correlaçãob1bet entrar loginforças, sem visar composições para a próxima eleição.
A classe dominante apressa-se a estimular a ideia da formaçãob1bet entrar loginuma frente amplab1bet entrar logincentro-direita. A coligaçãob1bet entrar loginpartidos que conseguiu levar Ricardo Nunes (MDB) ao segundo turnob1bet entrar loginSão Paulo e o fatob1bet entrar logino ex-presidente Jair Bolsonaro estar inelegível fizeram a elite econômica brasileira se animar com a possibilidadeb1bet entrar loginemplacar o governador Tarcísiob1bet entrar loginFreitas (Republicanos) na presidênciab1bet entrar login2026.
Consciente desse movimento, o presidente Lula, cauteloso, evita conflitos e faz acenos aos partidosb1bet entrar logincentro e direitab1bet entrar loginsua base.
Os resultados do segundo turno revestem-se, então,b1bet entrar loginespecial importância, pois terão influência sobre a aceleração ou não da dinâmica eleitoralb1bet entrar login2026.
Precipitá-lab1bet entrar loginmaneira tão prematura só interessa aos que desejam fazer oposição, mesmo que à custa dos interesses do país. Sabem que Lula realiza um excelente governo, com inflação controlada, desempregob1bet entrar loginbaixa e crescimento econômico acima das previsões. A eles interessa criar a narrativab1bet entrar loginum governo federal que saiu da eleição mais fraco e sem apoio. Mergulhar o Brasil num clima eleitoral antecipado pode ser a maneirab1bet entrar logintentar tumultuar um governo que vai tão bem.

Tarcísiob1bet entrar loginFreitas e Lula

A classe dominante já se mobiliza contra Lula e começa a formar a frente amplab1bet entrar logincentro-direita

A essa altura já éb1bet entrar loginamplo conhecimento a elevação da classificaçãob1bet entrar loginrisco dos títulos da dívida brasileira pela agência Moody's, uma das três mais respeitadas do mundo.&nbsp;
Agora, o Brasil está classificado apenas um degrau abaixo do assim chamado graub1bet entrar logininvestimento, o patamar mais alto. b1bet entrar login Mais do que isso, a agência sinalizou uma perspectiva positiva para uma nova elevação da nota nos próximos meses.
A classificação do país subiub1bet entrar loginBa2, dois níveis abaixo do graub1bet entrar logininvestimento, para Ba1, um nível abaixo dessa categoria. O graub1bet entrar logininvestimento representa a avaliaçãob1bet entrar loginque o país não corre riscob1bet entrar logindeixarb1bet entrar loginhonrarb1bet entrar logindívida pública.
A conquista deve ser atribuída principalmente, como registra comunicado da Moody’s, &nbsp;ao robusto crescimento da economia brasileira nos últimos anos. Vale notar, porém, &nbsp;que esse crescimento decorre porb1bet entrar loginvez do trabalho incansável do presidente Lula,b1bet entrar loginseu fiador, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Este eb1bet entrar loginequipe vêm contornando imensas dificuldades para fazer o país crescer ao mesmo tempob1bet entrar loginque constroem o indispensável apoio político para manter a governabilidade e realizar as reformas, negociando intensamente com a Câmara, &nbsp;o Senado e o Judiciário&nbsp;
De maneira engenhosa, Lula e Haddad, depoisb1bet entrar loginassumirb1bet entrar loginmeio a uma intentona golpista, conseguiram, contra todas as previsões dos analistas do mercado, abrir uma veredab1bet entrar logincrescimento robusto sobre bases fiscais coerentes, e construir a sustentação política necessária para que o conjunto do arranjo tivesse credibilidade.
Já pela mídia brasileira associada à Faria Lima a elevação da nota brasileira foi recebida com choque, seguidob1bet entrar loginmuxoxos e até lágrimasb1bet entrar logincrocodilo. Com a Moody’s, absolutamente todas as previsõesb1bet entrar loginbaixo crescimento e queda iminente do edifício econômico, a torcida pelo desastre, se desmancharam no ar. A surpresa decepcionada tomou conta dos analistas e economistas sabichões associados ao rentismo. A ciência dos doutores cobriu-seb1bet entrar loginmiséria. Baixada a névoa, &nbsp;ficou claro que o fanatismo contra Lula os leva a perder o pulso da economia e a ambicionar que o Brasil vá mal. A ironia é que os acordes a anunciar o fracasso desses falsos profetas venham justamente das trombetas sopradasb1bet entrar loginseu templo sagrado: Wall Street.&nbsp;
A boa nova não representou, porém, qualquer surpresa para quem acompanha esteb1bet entrar login. Em pouco maisb1bet entrar loginum ano, ao menos quatro editoriais, como este, registraram que o cenário econômico e fiscal apresentava sinais muito positivos, na contramão do que apontava o "mercado" e a mídia hegemônica. Estes desprezavam os dados objetivos da realidade para se guiarem por preconceitos políticos direcionados contra Lula e o Brasil. Agora os doutores já correm atabalhoados a jogar água fria no otimismo, alertandob1bet entrar loginnovo que o país corre o risco iminenteb1bet entrar logindesequilíbrios gravíssimos e sem controle.&nbsp;
A agência Moody's mencionou, como razões da melhoria do crédito atribuído ao país, o crescimento da economia e as reformas econômicas e fiscais recentes. A Moody's ressalta a relevância do compromisso com as metas fiscais e com a trajetóriab1bet entrar loginestabilização da dívida públicab1bet entrar loginrelação ao Produto Interno Bruto (PIB).
Entre as reformas mais importantes, a Moody’s destacou a reforma tributária. Segundo a agência, o novo sistema aperfeiçoará o ambienteb1bet entrar loginnegócios e a alocaçãob1bet entrar loginrecursos, aumentando o potencialb1bet entrar logincrescimento no longo prazo. A Moody’s também citou a agendab1bet entrar logintransição energética para atrair investimentos privados e reduzir a vulnerabilidade do país a choques climáticos.
Em relação às contas públicas, o comunicado informou que a Moody’s espera uma melhora gradual nos resultados primários do governo nos próximos três anos. A agência se baseia nos esforços para aumentar as receitas, principalmente por meiob1bet entrar loginmedidasb1bet entrar loginarrecadação das classes mais ricas, e nas iniciativasb1bet entrar loginrevisãob1bet entrar logindespesas.
Apesar da dívida pública e dos juros elevados, a Moody’s destacou que o Brasil tem expressivos ativos líquidos. Desde 2006, o país é credor externo, com as reservas internacionais superando a dívida externa.&nbsp;
A agência também sublinhou que o governo brasileiro se financia principalmenteb1bet entrar loginmoeda local no mercado doméstico,b1bet entrar loginvezb1bet entrar loginbuscar moeda estrangeira no mercado internacional.
Não escapou ao diagnóstico da Moody's uma consideração sobre o apoio que a agenda econômica do governo vem obtendo junto ao Congresso, onde Lula vem construindo ampla base, mesmo que instávelb1bet entrar loginalgumas situações. &nbsp;Vale notar que o presidente partiub1bet entrar loginuma base fiel muito estreita e logrou muito mais. É o resultado da arteb1bet entrar loginLula, à testab1bet entrar loginuma frente ampla bemb1bet entrar loginarticulada por seus líderes e ministros.&nbsp;
Aproxima-se a volta do país à condição ambicionadab1bet entrar loginbom pagador. Atingido este grau, volumosos fluxosb1bet entrar logininvestimentos vão estar liberados para estimular ainda mais o crescimento.&nbsp;
Antes, o Brasil só tivera o selob1bet entrar loginbom pagador no períodob1bet entrar login2008 a 2015, tambémb1bet entrar logingovernos petistas.
É mera coincidência que os governos fiscalmente mais responsáveis sejam vilipendiados sob o viés ideológico mais empedernido?

Decisão da Moody's mostra que Haddad está no caminho certo e deve ser apoiado pelo PT e pelo governo

Na noiteb1bet entrar loginontem, o Brasil assistiu a um dos maiores crimes da história política brasileira: Pablo Marçal, ex-coach, ex-golpista e candidato desesperado para ganhar atenção no cenário eleitoral, divulgou um documento claramente falso para atacar Guilherme Boulos (PSOL). O laudo, que Marçal apresentou como evidênciab1bet entrar loginum suposto episódiob1bet entrar logininternaçãob1bet entrar loginBoulos por usob1bet entrar logindrogas, foi prontamente desmascarado. Mas o que choca não é apenas a ação criminosab1bet entrar loginMarçal — é o fatob1bet entrar loginque parte da mídia trata esse ato vil como a divulgaçãob1bet entrar loginum "suposto laudo", suavizando o que já está mais que evidente: uma falsificação grosseira e criminosa.
Ao empregar termos como "suposto" e "alegado" para falarb1bet entrar loginalgo que já foi desmascarado como falso, a mídia se torna cúmplice. Quando uma ex-funcionária do médico citado no laudo vem a público e afirma categoricamente que a assinatura é falsa, não há mais espaço para relativizações. A própria clínica mencionada no documento, dirigida por um conhecidob1bet entrar loginMarçal com históricob1bet entrar logincondenação por falsificaçãob1bet entrar logindocumentos, já está no centro da suspeita. Como, diante disso, ainda há quem faleb1bet entrar login"suposto laudo"? É um laudo criminoso, uma armação desesperada e mal executada. Qualquer outro tratamento não passab1bet entrar loginleniência.
Ao tratar uma fraude eleitoral tão descarada com essa suavidade, a mídia dá combustível para o terreno fértil da desinformação. A táticab1bet entrar loginMarçal é conhecida: levantar suspeitas infundadas, jogar uma mentira na praça e esperar que o estrago esteja feito antes que a verdade consiga se impor. O simples fatob1bet entrar logino documento estar circulando e sendo debatido já é, para ele, uma vitória parcial. E quando veículosb1bet entrar loginimprensa tratam essa mentira como algo a ser ponderado ou investigado, a engrenagem do crime eleitoral continua girando.
Neste caso, a ação necessária é clara. Marçal não apenas divulgou um documento falso — ele cometeu um crime eleitoral que,b1bet entrar loginacordo com as leis brasileiras, deve ser tratado com rigor. A falsificaçãob1bet entrar logindocumentos e o usob1bet entrar loginfake news com o objetivob1bet entrar logininfluenciar o processo eleitoral são ataques diretos à democracia, e a resposta deve ser proporcional. Marçal deve ser preso eb1bet entrar logincandidatura, impugnada, como Boulos bem afirmou. Não se tratab1bet entrar loginuma mera briga política, masb1bet entrar loginuma questãob1bet entrar loginjustiça eb1bet entrar loginpreservação da integridade das eleições.
A imprensa, que deveria ser a linhab1bet entrar logindefesa contra a mentira, não pode se colocar no papelb1bet entrar logincúmplice. Ao suavizar a linguagem, a mídia legitima a dúvida e perpetua o ciclob1bet entrar logindesinformação. É preciso chamar as coisas pelo que elas são. O laudo é falso, a assinatura é falsificada, e Pablo Marçal está cometendo um crime eleitoral. Tratar essa situação com qualquer outro termo que não "falsificação criminosa" é compactuar com a distorção dos fatos.
Neste momento, é essencial que a Justiça Eleitoral e a imprensa estejam alinhadasb1bet entrar loginum único objetivo: preservar a verdade e punir exemplarmente quem tenta distorcer os fatos para se beneficiar politicamente. A impunidade ou o tratamento brando a crimes eleitorais não apenas incentivam novos atos como também corroem a confiança da sociedade no processo democrático. Marçal, comb1bet entrar loginestratégia rasteira, precisa ser responsabilizado. E a mídia, que ainda insisteb1bet entrar logintratar suas ações com eufemismos, deve refletir seriamente sobre seu papel nessa história. Afinal, a desinformação não se espalha sozinha — ela precisab1bet entrar loginveículos cúmplices para ganhar força.

Mídia que trata fake newsb1bet entrar loginPablo Marçal como 'suposto laudo' é sóciab1bet entrar loginseus crimes eleitorais

As circunstâncias da morte prematura, aos 36 anos, da jornalista Nathalia Urban, correspondente deste Brasilb1bet entrar login na Escócia, ainda estão para ser inteiramente esclarecidas.
É necessário aguardar que os responsáveis pela devida investigação policial realizem seu trabalho e apresentem conclusões.
Esteb1bet entrar login defende que tudo seja feito sem atropelos, com zelo, ética e respeito à memóriab1bet entrar loginNathalia, evitando pré-julgamentos e especulaçõesb1bet entrar logintoda ordem.&nbsp;
A comoção criadab1bet entrar logintornob1bet entrar loginsua morte, para além da perplexidade, advém da enorme tristeza da perda, o que tem a ver também com as característicasb1bet entrar loginNathalia como mulher e profissional. Impressionava a todos seu pontob1bet entrar loginvista singular, seu antiimperialismo sem peias, ab1bet entrar loginmaneira destemidab1bet entrar loginexpor as iniquidades do capitalismo eb1bet entrar loginseus personagens. De tudo isso, sobressaía um autêntico carisma, um magnetismo que a todos cativava e motivou a solidariedade até mesmo do presidente Lula e da primeira-dama Janja.
Eram raros o empenho e a energia que Nathalia imprimia ao trabalho, a precisão e completude das informações que detinha, a qualidade das análises que oferecia ao público numa ampla gamab1bet entrar logintemas internacionais. Era notável na apuraçãob1bet entrar logininformações que ela expunha com explicitude incomum.
O choque porb1bet entrar loginmorte inesperada tornou evidente a imensidão da perda. Nathalia era um tipo rarob1bet entrar loginprofissional íntegra, fiel à verdade, comprometidab1bet entrar logindesnudar até o fim os meandros e artimanhas dos operadoresb1bet entrar loginuma ordem internacional injusta e opressiva. Na busca incessante da informação, Nathalia exibia uma qualidade essencial, cada vez mais rara, inerente ao verdadeiro jornalismo: a virtude clássica da coragem.
Em jornadasb1bet entrar loginentrega intensa, requisitada no Brasil e no exterior, Nathalia não apenas comunicava. Ela o fazia com a energia dos profissionais que chamam a atenção pelo domb1bet entrar loginencarnar e convencer pela reflexão informada, à qual ela sempre agregava detalhes subestimados, ângulos inéditos ou perspectivas ocultadas pelo jornalismo submetido a Washington.
Fez do seu trabalho uma trincheira na defesa dos temas do Sul Global, das lutas da América Latina contra o imperialismo, dos direitos das profissionais do sexo, na denúncia do preconceito contra os imigrantes,b1bet entrar loginque ela mesmo foi vítima.
Por essas virtudes, Nathalia constitui um exemplo não apenas para profissionais tão jovens como ela, mas para osb1bet entrar logintodas as gerações. Sua trajetória vive como possibilidadeb1bet entrar loginum jornalismo comprometido com a verdade antesb1bet entrar logintudo e com a criação intimoratab1bet entrar loginum mundo melhor. Obrigado, Nathalia.

Nathalia Urban estará presente para sempre como exemplo do melhor jornalismo

Ao ver esboroar-se o mais recente e desesperadob1bet entrar loginseus crimes, o dono da rede social X (ex-Twitter), Elon Musk, parece ter resolvido recuar nas tentativasb1bet entrar loginditar, a seu bel prazer, a partir dos Estados Unidos, a maneira como as coisas devem ser conduzidas no Brasil, à revelia dos dispositivos legais do país.
Uma das pessoas mais obscenamente ricas do planeta, com fortuna avaliadab1bet entrar login200 bilhõesb1bet entrar logindólares, Musk deve ter considerado que o dinheiro tudo pode. Quiçá pudesse até mesmo anular a vigência do estado nacional do Brasil.&nbsp;
Em seus arroubosb1bet entrar loginonipotência, o bilionário mimado, apoiadorb1bet entrar loginDonald Trump nos Estados Unidos eb1bet entrar loginJair Bolsonaro no Brasil, &nbsp;protagonizou nos últimos tempos uma ofensiva solerte, com tonsb1bet entrar loginfarsa, para anular as leis e os Poderes brasileiros.
Essa verdadeira raziab1bet entrar logintio patinhas falastrão representou um testeb1bet entrar loginesforço não apenas para o arcabouço legal que governa o país, mas para a própria vigência da soberania nacional.
O embate foi tão mais significativo por ter partido do capob1bet entrar loginuma das redes sociais planetárias, abrigado sob o manto pomposo com que essas megaestruturas se cobrem. De fato, os czares da tecnologia se julgam detentoresb1bet entrar loginum status sagrado,b1bet entrar loginlicença ilimitada para refazer a comunicação (às vezes para melhor), alterar todas as esferas, &nbsp;redesenhar os laços sociais e arrasar o velho mundo.
Desta vez, a ofensivab1bet entrar loginMusk começou como ofensiva libertária e desprendidab1bet entrar loginfavor do direito ilimitadob1bet entrar loginexpressão (mesmo para o cometimentob1bet entrar logincrimes tipificados, às vezes violentos). Terminou na formab1bet entrar loginum drible pífio, uma pixotada, uma trampa dignab1bet entrar loginmarginais.
Para voltar ao ar ilegalmente, o X valeu-seb1bet entrar loginuma ferramenta denominada CDN (redeb1bet entrar loginentregab1bet entrar loginconteúdo), que oculta a identidade digital dos que se valem dela. Foi um expediente para contornar a proibição do ministro Alexandreb1bet entrar loginMoraes, &nbsp;do Supremo Tribunal Federal. Por ele, o X recorreu a uma ferramenta usada por TVs piratas.&nbsp;
Ato contínuo, Elon Musk foi para o X se vangloriarb1bet entrar loginque tinha conseguido furar o bloqueio do STF. Ao mesmo tempo, o X mudou uma sérieb1bet entrar loginidentificadoresb1bet entrar loginsites e provedores bloqueados pela Justiça. A manobra foi logo neutralizada pela Anatel que notificou do bloqueio ao X os 20 mil provedoresb1bet entrar loginbanda larga, por onde a maracutaia era feita.
A manobrab1bet entrar loginMusk fica mais tosca se se levab1bet entrar loginconta que ao mesmo tempo o X, proibido por se recusar a obedecer ordem judicialb1bet entrar loginretirar conteúdos criminosos da extrema-direita bolsonarista, recuavab1bet entrar logintoda a arrogância inicial.
Havia que pagar multas milionárias impostas por Moraes pela insistênciab1bet entrar logindeixar no ar perfis criminosos como os dos bolsonaristas Allan dos Santos, &nbsp;Marcos do Val e Paulo Figueiredo. O X pagou e retirou os perfis. Havia que nomear representante legal do X no Brasil, sob penab1bet entrar logina rede não poder funcionar. O X nomeou, depois retirou o nome indicado e, afinal, voltou a nomear. Nesse tempob1bet entrar loginque está fora do ar, o X e Musk perderam membros e faturamento num dos maiores mercados. Agora, o recuo desordenado visa também a liberação das contas bloqueadasb1bet entrar loginuma outra empresab1bet entrar loginMusk, a Starlink, considerada empresa coligadab1bet entrar loginfato à X.
A soberania nacional não se dobrou às ameaçasb1bet entrar loginum plutocrata. Que o exemplo do episódio sirvab1bet entrar loginmodelo para a afirmação do paísb1bet entrar logintodos os camposb1bet entrar loginque os interesses maiores do Brasil estejamb1bet entrar loginjogo.

Elon Musk e Alexandreb1bet entrar loginMoraes

Brasil deu a Musk e ao mundo uma liçãob1bet entrar loginsoberania

Com 60% do território brasileiro neste momento sofrendo, direta ou indiretamente, &nbsp;as consequênciasb1bet entrar loginqueimadas ou incêndios florestais, o país vive, como definiu o ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino, uma situação absurda e inaceitável. "Temos que reconhecer que estamos vivenciando uma autêntica pandemiab1bet entrar loginincêndios florestais", disse Dino.
A analogia com a situação criada e as providências necessárias para combater o flagelo do coronavírus dão ideia da vastidão da tarefa que significa combater os milharesb1bet entrar loginfocosb1bet entrar loginincêndio e adaptar o país a uma situação que se mostra permanente.&nbsp;
As condições climáticas no planeta ultrapassaram um umbral além do qual devem se agravar continuamente. Eventos extremos, como o das matas e campos que ardem, se sucedem. &nbsp;Será necessário vigiar, evitar e eventualmente combater focos múltiplos. Será necessário flagrar criminosos incendiários, venham eles do bolsonarismo oub1bet entrar loginpráticas agrícolas retrógradas, para caçá-los e puni-los na forma da lei.
Como na pandemia, o bolsonarismo, agora climático, é assassino.
Ocorre que dessa vez os incêndios excederam muitas vezes os meiosb1bet entrar loginseu controle. O Brasil bateu a marcab1bet entrar login180 mil focosb1bet entrar loginincêndiob1bet entrar login2024, segundo o Instituto Nacionalb1bet entrar loginPesquisas Espaciais (Inpe), totalizando maisb1bet entrar login224 mil km 2b1bet entrar loginárea queimada até o finalb1bet entrar loginagosto – quase o tamanho do estadob1bet entrar loginSão Paulo.
A capital do estado registra já há vários dias a pior qualidade do ar do planeta, segundo o sítio IQAir, que monitora 120 grandes cidades globais.
Não há como minimizar o fenômeno cujos contornos sugerem a aproximaçãob1bet entrar loginuma era apocalíptica se a humanidade não for capazb1bet entrar loginreverter o aquecimento global com medidas à altura do desafio.
As queimadas preocupam mais se vistas na sucessão da catástrofe das chuvas torrenciais no Sul do país. Preocupam também se observadas emb1bet entrar loginsimultaneidade com secas que se repetem, cada vez mais duradouras, nos grandes rios da Amazônia, com a repercussão ambiental gigantesca que desencadeiam.&nbsp;
Em meio a esse cenário tão angustiante, há que se registrar que o Brasil temb1bet entrar loginLula um presidente que não se refugia no negacionismo climático.
Lula pretende usar 70 mil recrutas do Exército no combate aos incêndios. &nbsp;Além disso, juntamente com a ministra Marina Silva, do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, anunciou a criação da Autoridade Climática eb1bet entrar loginum Comitê Técnico-Científico para apoiar e articular as ações do governo federalb1bet entrar logincombate à mudança do clima.
O anúncio foi realizado após o presidente percorrer áreas afetadas pela seca e pelos incêndios no estado do Amazonas. Ali o Brasil vive a pior estiagemb1bet entrar login75 anos
O objetivob1bet entrar loginLula é estabelecer as condições para ampliar e acelerar as políticas públicas a partir do Plano Nacionalb1bet entrar loginEnfrentamento aos Riscos Climáticos Extremos. O foco está justamente na adaptação e preparação para o enfrentamento a esses fenômenos. O objetivo da autoridade e do comitê, segundo Lula, é dar suporte e articular a implementação das ações do governo federal.
O presidente vai enviar Medida Provisória para estabelecer o estatuto jurídico da Emergência Climática, o que irá acelerar a aplicaçãob1bet entrar loginmedidasb1bet entrar logincombate a eventos extremos. Para fazer valer essas medidas, será preciso enfrentar resistências ideológicas encarniçadas, como a da famigerada bancada ruralista aliada ao negacionismo no Congresso.
A dimensão das tarefas na extensão do Brasil é ciclópica. Será preciso acelerar mudançasb1bet entrar logintodos as esferas, alterando hábitos aferrados, substituindo prioridades e atendendo inéditas urgências. Repensar o sentido, a qualidade e os termos do progresso econômico não está forab1bet entrar logincogitação. A conivência criminosab1bet entrar logingovernadores e prefeitos bolsonaristas terá que ser exposta, responsabilizada e punida. Agora mais do que nunca, o clima é a prioridade. Não há outra opção.

Com o governador do Amazonas, Wilson Lima, o prefeitob1bet entrar loginManaquiri, Jair Aguiar, os senadores Eduardo Braga e Omar Aziz, e as ministras
Marina Silva e Sonia Guajajara