O apagão derruba a fábula da eficiência do capital privado
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Foi pensando nisso, então, que decidimos produzir este texto especial com as 50 canções mais tocadas no Spotify desde a 💸 criação da plataforma.
Usamos o Spotify como parâmetro, pois é o meio mais utilizado na atualidade para ouvir bandas, cantores, cantoras 💸 e artistas.
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O recente apagão que deixou centenasupbet afiliadosmilharesupbet afiliadosresidênciasupbet afiliadosSão Paulo sem energia revela não apenas a precariedade dos serviços da Enel, distribuidoraupbet afiliadosenergia privatizada, mas também a falácia central do discurso neoliberal que tem dominado a política econômica brasileira, com interrupções, desde os anos 1990. Esse incidente, que pode se repetir a qualquer momento, expõeupbet afiliadosforma clara que a privatizaçãoupbet afiliadossetores estratégicos da economia, ao invésupbet afiliadostrazer eficiência e preços justos, serve apenas para transferir lucros fabulosos aos acionistas, enquanto a população e o país ficam à mercêupbet afiliadosserviços deficitários e caros.A promessaupbet afiliadosque a iniciativa privada, movida por uma suposta capacidade superiorupbet afiliadosgestão, seria mais eficiente que o Estado não passaupbet afiliadosuma mentira bem embalada por publicitários apresentados como jornalistas. O que se vê na prática, como ficou evidente com o colapso dos serviços da Enel, é que a lógica do capital privado tem como único objetivo maximizar retornos, mesmo que isso signifique sacrificar investimentosupbet afiliadosatendimento, infraestrutura, manutenção e modernização. A eficiência defendida pelo neoliberalismo nada mais é do que uma ânsia pela pilhagemupbet afiliadosganhos sem esforço, acumulados às custasupbet afiliadosdécadasupbet afiliadosinvestimentos realizados pelos contribuintes e pela coletividade.
Desde que a Enel assumiu a distribuiçãoupbet afiliadosenergiaupbet afiliadosSão Paulo, os usuários enfrentam constantes aumentosupbet afiliadostarifas e um serviço cuja qualidade não está à altura das necessidadesupbet afiliadosuma metrópole. Este apagão é apenas mais um exemplo, mas o problema vai além da energia. A privatização desenfreada afeta também outros setores vitais, como o financeiro, a telefonia, o saneamento, a distribuiçãoupbet afiliadoságua e até mesmo o setor petrolífero e petroquímico, todos entregues ao capital privado sem qualquer garantiaupbet afiliadoscontrapartida à população e ao país.
Os exemplosupbet afiliadosineficiência e faltaupbet afiliadoscompromisso com o interesse público são abundantes. Desde as primeiras privatizações, a partir da décadaupbet afiliados1990, o que se tem visto é uma deterioração dos serviços e uma transferênciaupbet afiliadosriqueza coletiva para mãos privadas. Enquanto isso, a população paga mais caro por serviços piores. As empresas privatizadas não têm qualquer incentivo para priorizar o bem-estar público ou o desenvolvimento do país. O interesse delas está nos lucros rápidos e no retorno aos acionistas, e nãoupbet afiliadosgarantir energia estável, água potável ou um sistemaupbet afiliadoscomunicações acessível eupbet afiliadosqualidade para todos.
A obsessão da mídia neoliberalupbet afiliadosdefender a privatização a qualquer custo, pintando o capital privado como a solução possível, é uma das barreiras a essa discussão. Mas o país não pode se deixar enganar por promessas. A experiência mostra que a gestão pública, quando voltada ao interesse coletivo, pode ser mais eficiente, mais justa e mais comprometida com a construçãoupbet afiliadosum Brasil desenvolvido e socialmente inclusivo.
Chegou a horaupbet afiliadosrever o modelo econômico que entregou setores inteiros do país à iniciativa privada sem garantiasupbet afiliadosretorno para a sociedade. É horaupbet afiliadoscolocar os interesses do povo e do país acima dos lucros privados e, se necessário, reestatizar setores estratégicos para garantir um futuro mais justo e sustentável para todos. O excedente resultante deve ser apropriado para combater a inaceitável desigualdade entre os brasileiros.
