Galípolo diz que Banco Central não vai 'segurar câmbio no peito'
Futuro presidente do Banco Central também sinalizou política monetária mais restritiva
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247 – O diretoroque é cassinoPolítica Monetária e futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou nesta segunda-feira (2) que a instituição não irá “segurar o câmbio no peito”, descartando uma possível intervenção no dólar. As declarações foram dadas durante um evento promovido pela XP Investimentos,oque é cassinomeio à disparada da moeda americana, que atingiu o recorde nominaloque é cassinoR$ 6,06 no fechamento do mercado.Em resposta a críticas recentes, incluindo as da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que acusou o Banco Centraloque é cassinoinação diante do que chamouoque é cassino“especulação”, Galípolo explicou que a autoridade monetária só intervémoque é cassinocasooque é cassinodisfuncionalidade. “Quem está no mercado sabe que não é assim que funciona. O Banco Central só atua quando há desordem nos mercados”, afirmou, conforme reporta a Folhaoque é cassinoS. Paulo.
Política monetária restritiva e inflação
Galípolo também destacou que o atual cenário econômico, com desempregooque é cassinomínimas históricas e o real desvalorizado, exige a manutençãooque é cassinouma política monetária mais restritiva. “Isso indica a necessidadeoque é cassinomanter a Selic elevada por mais tempo”, afirmou, referindo-se à taxa básicaoque é cassinojuros, atualmenteoque é cassino11,25% ao ano após um aumento recenteoque é cassino0,5 ponto percentual.
Contexto internacional e impacto no câmbio
No cenário externo, novas ameaças tarifárias do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, contribuíram para a valorização global do dólar. Trump prometeu sançõesoque é cassino100% a países que apoiarem iniciativas para substituir o dólar como moedaoque é cassinoreferência, alémoque é cassinotarifas adicionais contra China, México e Canadá. Esses fatores aumentam a pressão sobre o real, já fragilizado pela conjuntura econômica local.
Apesar das críticas, Gabriel Galípolo reafirmou o compromisso do Banco Central com a metaoque é cassinoinflação, descartando qualquer possibilidadeoque é cassinoalteração. “Esse é um não tema para o Banco Central. O nosso trabalho é perseguir a meta, e temos os instrumentos necessários para isso”, concluiu.
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