Faria Lima aprova Haddad, rejeita Lula e cobra mais dividendos da Petrobras
Presidente Lula defende mais investimentos e uma Petrobras voltada para 200 milhõesbrasileiros, não para seus acionistas minoritários
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O levantamento também mostra que para 50% dos agentes econômicos entrevistados, o "maior risco para o governo Lula" é o "intervencionismo na economia", seguido do "estouro da meta fiscal" (23%) e da "perda da popularidade do presidente" (19%).
A razão para a avaliação negativa do governo, no entanto, aparece claramenteuma lâmina da pesquisa que trata da decisão da Petrobrasnão pagar dividendos extraordinários aos acionistas minoritários. Para 97%, foi uma decisão errada. O presidente Lula teve um papel fundamental na decisão do ConselhoAdministração da Petrobrasnão efetuar o pagamentodividendos extraordinários.
A determinaçãonão conceder dividendos extraordinários foi resultadouma reunião entre o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e o ministroMinas e Energia, Alexandre Silveira, onde Lula também participou ativamente. O objetivo por trás dessa decisão é direcionar os recursos que seriam destinados aos acionistas para investimentoslongo prazo na própria empresa. No momento, a Petrobras tem buscado fortalecer seus investimentos, como evidenciado pela retomadaimportantes projetos, incluindo investimentosrefinarias, durante o atual mandato do presidente Lula e a gestãoPrates. Em suma, a decisãonão pagar dividendos extraordinários beneficia os mais200 milhõesbrasileiros,detrimentoacionistas privados que objetivam sugar o lucro da estatal brasileira, vital para o desenvolvimento econômico do país.
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