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Contas públicas têm superávitR$ 1,2 bilhãomarço

Em 12 meses, o setor público acumula déficitR$ 252,9 bilhões

Cédulasreal (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

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Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil - São Luís

O setor público consolidado fechou o mêsmarço com um superávitR$ 1,2 bilhão, informou nesta segunda-feira (6) o Banco Central (BC). No mesmo mês do ano passado, as contas públicas registraram um déficitR$ 14,2 bilhões. Em 12 meses, o setor público consolidado, que engloba governo federal, os estados, municípios e as empresas estatais, acumula déficitR$ 252,9 bilhões, o equivalente a 2,29% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos no país) e 0,15 ponto percentual (p.p) inferior ao déficit acumulado até fevereiro.

Segundo o BC, o Governo Central, que reúne o Tesouro Nacional, a Previdência Social e o Banco Central, registrou um déficitR$ 1,9 bilhão e as empresas estatais um déficitR$ 343 milhões. Já os governos regionais registraram superávitR$ 3,4 bilhões.

Em março, os juros nominais do setor público não financeiro consolidado, apropriados por competência, somaram R$ 64,2 bilhõesmarço, ante os R$ 65,3 bilhões registradosmarço2023.

No ano, a DLSP também cresceu 0,2 p.p. do PIB,função dos impactos dos juros nominais que registraram um aumento1,9 p.p do superávit primário acumulado, que teve redução0,5 p.p do efeito do crescimento do PIB nominal, que apresentou redução0,9 p.p e do efeito da desvalorização cambial3,2% acumulada no ano, com uma redução0,4 p.p.

Já a Dívida Bruta do Governo Central (DBGG), que compreende Governo Federal, INSS e governos estaduais e municipais, atingiu,março, 75,7% do PIB, ficandoR$ 8,3 trilhões. O resultado representa um aumento0,2 ponto percentual do PIBrelação ao mês anterior.

Essa evolução no mês decorreu do efeito dos juros nominais apropriados (aumento0,6 p.p.), do resgate líquidodívida (redução0,2 p.p.), e da variação do PIB nominal (redução0,2 p.p.). No ano, o aumento1,3 p.p. do PIB decorre principalmente da incorporaçãojuros nominais (aumento1,9 p.p.), da emissão líquidadívida (aumento0,3 p.p.), e do crescimento do PIB nominal (redução1,2 p.p.).

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