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Brasil muda postura e amplia vacinação, enquanto país se aproxima da marca700 mil mortes pela covid

Ministério da Saúde estendeu para todo o grupo prioritário a aplicação da vacina bivalente como dosereforço

(Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

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Rede Brasil Atual - Dados divulgados pelo Conselho NacionalSecretáriosSaúde (Conass) indicam que o Brasil registrou mais 328 mortes pela covid-19 dos dias 5 a 11. Assim, neste momento o país tem 699.634 óbitos oficialmente registrados, desde que a doença chegou ao país,fevereiro2020. A última atualização do Conass éterça (14), com 37,1 milhõescasos. Portanto,uma semana – ou no máximo duas – o Brasil deve registrar a triste marca700 mil vítimas da doença.

O cenário, no entanto, é menos grave do que outrora. Para manter a doença sob controle, o Ministério da Saúde vem ampliando os esforçosvacinação. Nesse sentido, a pasta anunciou neste sábado (18) que estados e municípios já podem vacinar todo o grupo prioritário com as vacinas bivalentes. São vacinas mais modernas, preparadas com tecnologia específica para a variante ômicron do coronavírus e subvariantes.

A decisão ocorreu após reunião com representantes do Conass e do Conselho Nacional dos Secretários MunicipaisSaúde (Conasems). “Nós já temos todas as vacinas, e a gente pode adotar aquela estratégiabloco, quer dizer, todo mundo que está no grupo prioritário pode comparecer à unidadesaúde, observando, nacidade, como está sendo essa chamada”, disse a secretáriaVigilânciaSaúde e Ambiente do ministério, Ethel Maciel.

Quem já pode tomar a bivalente?

Indígenas, ribeirinhos e quilombolas (a partir12 anosidade)

Gestantes e puérperas

Trabalhadores da saúde

Pessoas com deficiência permanente (a partir12 anosidade)

Nesta semana, o Ministério da Saúde informou,nota, que perdeu quase 2 milhões dosesvacinas contra a covid-19. De acordo com a pasta, isso ocorreufunção do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro ter negado à equipetransição informações sobre estoques e validadevacinas.

“Ao todo, incluindo o quantitativo perdido2023, o desperdíciovacinas contra a covid-19 chegou a 38,9 milhõesdoses desde 2021. Um prejuízocercaR$ 2 bilhões aos cofres públicos”, informou o ministério. Segundo Ethel Maciel, a gestão anterior, que ficou marcada pelo negacionismo científico, não compartilhou dados sobre os estoquesvacinas com a equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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