Por Andre Richter - Repórter da Agência Brasil - Brasília
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter a prisãobônus betano $300 reaiscinco investigados na quarta fase da Operação Última Milha, deflagrada nesta quinta-feira (11), que apura o uso irregular da Agência Brasileirabônus betano $300 reaisInteligência (Abin) para favorecer filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro, monitorar ilegalmente ministros do STF e políticos opositores.
Com a decisão, vão continuar presos Mateusbônus betano $300 reaisCarvalho Sposito, ex-funcionário da Secretariabônus betano $300 reaisComunicação da Presidência da República, o empresário Richards Dyer Pozzer, o influencer digital Rogério Beraldobônus betano $300 reaisAlmeida, Marcelo Araújo Bormevet, policial federal, e Giancarlo Gomes Rodrigues, militar do Exército.
As prisões foram mantidas após audiênciabônus betano $300 reaiscustódia realizada por um juiz instrutor do gabinete do ministro Alexandrebônus betano $300 reaisMoraes. A justificativa para manutenção das prisões ainda não foi divulgada.
Segundo a investigação da Polícia Federal (PF), os cinco acusados participaram do trabalhobônus betano $300 reaismonitoramento ilegal, que teria sido realizado com o conhecimento do ex-diretor da Abin e atual deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).
Os investigadores apontam a utilização do programa First Mile para realizar a <a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2024-07/abin-espionou-autoridades-do-judiciario-do-legislativo-e-jornalistas" target="_blank">espionagem ilegal contra autoridades do Judiciário, do Legislativo e da Receita Federal, alémbônus betano $300 reaisjornalistas.</a>
<h2>Defesas</h2>
A Agência Brasil não conseguiu localizar as defesas dos cinco acusados. Em nota, Alexandre Ramagem negou ter atuado ilegalmente durantebônus betano $300 reaisgestão no órgão.
Ramagem disse que não houve monitoramento ilegalbônus betano $300 reaisautoridades. Segundo ele, os nomes que aparecem na investigação foram citadosbônus betano $300 reaismensagensbônus betano $300 reaisWhatsApp e conversasbônus betano $300 reaisoutros investigados na operação.
"Trazem listabônus betano $300 reaisautoridades judiciais e legislativas para criar alvoroço. Dizem monitoradas, mas na verdade não. Não se encontrambônus betano $300 reaisFirst Mile ou interceptação alguma. Estãobônus betano $300 reaisconversasbônus betano $300 reaisWhatsApp, informações alheias, impressões pessoaisbônus betano $300 reaisoutros investigados, mas nuncabônus betano $300 reaisrelatório oficial contrário à legalidade", afirmou.
O parlamentar também negou que tenha favorecido o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Segundo a PF, as ações clandestinasbônus betano $300 reaismonitoramento também ocorreram contra três auditores da Receita Federal responsáveis pela investigação sobre "rachadinha" no gabinetebônus betano $300 reaisFlávio quando ele ocupava do cargobônus betano $300 reaisdeputado estadual.
"Não há interferência ou influênciabônus betano $300 reaisprocesso vinculado ao senador Flávio Bolsonaro. A demanda se resolveu exclusivamentebônus betano $300 reaisinstância judicial", concluiu.
Ontem (11), o senador negou qualquer favorecimento e disse que a divulgação do relatóriobônus betano $300 reaisinvestigação da PF foi feita para prejudicar a candidaturabônus betano $300 reaisRamagem à prefeitura do Riobônus betano $300 reaisJaneiro.
"Simplesmente não existia nenhuma relação minha com Abin. Minha defesa atacava questões processuais, portanto, nenhuma utilidade que a Abin pudesse ter. A divulgação desse tipobônus betano $300 reaisdocumento, às vésperas das eleições, apenas tem o objetivobônus betano $300 reaisprejudicar a candidatura do delegado Ramagem à prefeitura do Riobônus betano $300 reaisJaneiro", afirmou.
Jair Bolsonaro não se pronunciou.

Fachada do palácio do Supremo Tribunal Federal (STF)

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STF mantém prisãobônus betano $300 reaiscinco investigados no caso da Abin Paralela do governo Bolsonaro