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Roubojoias: Bolsonaro "subtraiu diretamente" esculturas e relógioluxo, diz PF

Foi retirado o sigilo da investigação da PF sobre o esquemadesviojoias do acervo da Presidência

Joias árabes, Jair Bolsonaro com Michelle e Polícia Federal (Foto: Reprodução/Twitter | REUTERS/Ueslei Marcelino | Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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247 - A Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro por peculato, associação criminosa e lavagemdinheiro no caso das joias sauditas. Conforme a investigação, Bolsonaro "subtraiu diretamente" esculturas douradasum barco e uma árvore, alémum relógio Patek Philippe, sem o registro no Gabinete AdjuntoDocumentação Histórica da Presidência. A PF identificou que o esquema criminoso no governoBolsonaro utilizava duas estratégias para desviar joias e presentes valiosos recebidos devido ao seu cargo.

O relógio Patek Philippe Calatrava foi presenteado a Bolsonaro durante uma visita ao Reino do Bahreinnovembro2021 e, posteriormente, vendidouma loja especializada nos Estados Unidosjunho2022. As esculturas douradas, entregues a Bolsonaro durante viagens aos Emirados Árabes Unidos e ao Bahrein no mesmo mês, também foram desviadas do acervo público e levadas para os EUA no avião presidencial. Tentativasvender essas esculturasMiami fracassaram, pois não eramouro maciço como o grupo acreditava.

As esculturas e o relógio ainda não foram recuperados pela PF, que estima que o valor total dos itens desviados pela associação criminosa chegue a aproximadamente US$ 4,55 milhões (R$ 25,3 milhões). O general Mauro Cesar Cid, pai do delator Mauro Cid, também está envolvido na tentativavenda dos presentes subtraídos diretamente por Bolsonaro. (Com informaçõesO EstadoS. Paulo). 

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