Plano do governo emperra e Brasil segue sem importar energia elétrica da Venezuela

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RIO DE JANEIRO (Reuters) - O Brasil continua sem perspectivacbet quebecvoltar a importar energia elétrica da Venezuela, apesarcbet quebeco governo brasileiro ter anunciado a retomada das operações no ano passado com a intençãocbet quebecreduzir custos aos consumidores.

O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Carlos Ciocchi, disse à Reuters que os empreendedores autorizados a operar na importação ainda não fizeram um teste fundamentalcbet quebec96 horas ininterruptas na linhacbet quebectransmissão entre Brasil e Venezuela.

Esse é um pré-requisito para garantir o retorno da conexão com o país vizinho, que foi interrompidacbet quebec2019 após uma piora das relações bilaterais entre os dois países. "Eles têm que fazer um testecbet quebec96 horas contínuas e não conseguiram ainda fazer esse teste. Já passamos essa condição ao empreendedor. As datas para esses testes já venceram algumas vezes", afirmou Ciocchi.

A operação seria realizada pela comercializadoracbet quebecenergia Âmbar, pertencente ao grupo J&F, que negociou diretamente com a Venezuela a compra da energia da hidrelétricacbet quebecGuri.

O Ministériocbet quebecMinas e Energia anuncioucbet quebecdezembro do ano passado que o Brasil retomaria a compracbet quebecenergia da Venezuela depoiscbet quebecmaiscbet quebecquatro anoscbet quebecinterrupção,cbet quebecmedida que visava reduzir os custos com o atendimento do Estadocbet quebecRoraima, que não recebe energia da rede elétrica nacional.

Os consumidorescbet quebecRoraima dependemcbet quebecgeração termelétrica local, com combustível subsidiado pela Contacbet quebecConsumocbet quebecCombustíveis (CCC) -- principal encargo cobrado na contacbet quebecluzcbet quebectodos os consumidores do país. Somentecbet quebec2023, o orçamento da CCC alcançou 12 bilhõescbet quebecreais.

De acordo com o Ministériocbet quebecMinas e Energia, a importaçãocbet quebecenergia da Venezuela ajudaria a reduzir os custos totais para atender Roraima, já que os valores praticados no contratocbet quebeccomercialização entre Âmbar e Venezuela eram inferiores aos das termelétricas responsáveis hoje pelo fornecimentocbet quebecenergia.

A proposta apresentada pela Âmbar para importar energia da hidrelétrica venezuelanacbet quebecGuri foi aprovada no ano passado pelo Comitêcbet quebecMonitoramento do Setor Elétrico (CMSE), mas era válida somente até janeiro deste ano.

Segundo uma fonte próxima à Âmbar, a empresa ainda não decidiu se irá trabalharcbet quebecuma nova proposta. Isso irá depender da realização dos testes técnicos, que sãocbet quebecresponsabilidade do lado venezuelano, e dependerá das condições do mercado no momento, disse a fonte.

Procurada, a Âmbar disse que não iria comentar. Já o Ministériocbet quebecMinas e Energia afirmou que "se mantém mobilizado para receber energia limpa e renovável da Venezuela". "A pasta entende que é essencial que se tenha custo mais baixo do que o praticado no sistema isoladocbet quebecRoraima, que ainda conta com geração a partircbet quebeccombustíveis fósseis", disse,cbet quebecnota.

A integração entre os países é vista como importante do pontocbet quebecvista do setor elétrico, disse o diretor-geral do ONS, uma vez que reforça a segurança do fornecimentocbet quebecenergia enquanto Roraima não é integrada ao Sistema Interligado Nacional (SIN). "Tendo a usina e uma linha confiável é algo excelente porque a Venezuela tem um grande potencial hidrelétrico", disse Ciocchi.