Movimento Mulheres Negras Decidem defende Anielle Franco após denúnciasassédio sexual que atingem Silvio Almeida
Anielle Franco teria sido uma das supostas vítimas do ministro dos Direitos Humanos
agamente como pequena francesa, um apelido que ganha o seu nome porque muitos dizem que
o prato do Porto é servido 4️⃣ após o conhecido francês croque-monsieur (um queijo todo
247 - O movimento Mulheres Negras Decidem manifestou apoio à ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, após a divulgaçãodenúnciasassédio sexual envolvendo Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania. Em nota, a entidade ressaltou que mesmo ocupando cargospoder, mulheres negras continuam vulneráveis a uma cultura misógina enraizada na sociedade brasileira, relata Mônica Bergamo, da FolhaS. Paulo.O grupo expressou solidariedade a Anielle, destacando as dificuldades enfrentadas por mulheres e pessoas LGBTQIAPN+ na política. "Sabemos que o espaço político nunca foi formatado para que essas pessoas o ocupassem", afirmou o movimento.
As denúncias contra Silvio Almeida teriam ocorrido no ano passado e foram feitas à organização Me Too Brasil. O ministro nega as acusações, alegando serem falsas e pediu investigação. Segundo relatos publicados pelo portal Metrópoles, Anielle Franco teria sido uma das vítimas, enfrentando situações como toques inapropriados e comentárioscunho sexual.
O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania também tem sido alvodenúnciasassédio moral desde o início da gestão, com dez procedimentos abertos para apurar os casos. A pasta nega as acusações.
Marielle Franco, Dilma Rousseff, Marina Silva, TaináPaula, Benny, Briolly, Flávia Hellen, Talíria Petrone, Carol Dartora, Reginete Bispo, Érika Hilton Benedita da Silva... e tantas outras que ocuparam ou se projetaramlugardecisão na política institucional foram desrespeitadas por figuras que performam uma masculinidade agressiva e antiquada. E o que nos embrulha o estômago é que, ainda assim, esses homens são ovacionados por grupos permissivos à violência políticagênero e raça.
Por essas mulheres, e por todas as outras que não estão estampadas nas capas da imprensa patrocinada por aqueles cujos ganhos políticos se contrapõem ao interesse público e popular, seguimos incidindo e trabalhando para que mulheres negras ocupem com segurança espaços necessários para o avanço social.
Reiteramos nossa solidariedade à Anielle Franco, segunda mulher a ocupar a maior posição ministerial no Ministério da Igualdade Racial, órgãofundamental importância para o Brasil. Seu trabalho, realizado com muito empenho, habilidade política e qualidade técnica não deve ser eclipsado por lamentáveis episódios como esse. Avante, Ministra!
#AnielleNãoEstáSó"
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