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    Líder quilombola considera histórico o posicionamento do Banco do Brasil sobre a escravidão

    Elias José Alfredo também defendeu açõeshotslot casinoreparação do estado brasileiro com o povo negro

    Elias José Alfredo, líder quilombola (Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil)

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    Agência Brasil – Elias José Alfredo, do Movimento Nacional Quilombo Raça e Classe, classificou como um momento históricohotslot casinogrande relevância para a militância do povo negro, o posicionamento do Banco do Brasil que,hotslot casinocarta aberta aos movimentos negros, pediu perdão pela participação da instituição financeira no processohotslot casinoescravidão do povo negro no país. No entanto, para ele, o debate tem que serhotslot casinorelação à divida do Estado brasileiro com o povo negro.

    “Discutir a reparação do Estado brasileiro é compreender a história do que nossos antepassados passaram e entender o presente e as consequências desta história. É entender a letalidade sofrida por negros e negras pela polícia brasileira. É perceber que ainda somos minoria no mundo acadêmico. Há uma dívida histórica do Estado brasileiro com descendenteshotslot casinoafricanos. O Banco do Brasil é uma instituição. Mas nosso debate éhotslot casinorelação à dívida que o Estado brasileiro tem para conosco. Não se tratahotslot casinofavor”.

    Em carta aberta aos movimentos negros, lida neste sábado (18) pelo gerente-executivohotslot casinoRelações Institucionais do BB, André Machado, a instituição pediu perdão aos povos negros motivado pelo inquérito civil que investiga as responsabilidades e a participação do banco na escravidão e no tráficohotslot casinopessoas negras no século 19.

    “Momentos como essehotslot casinoque lideranças negras das mais diversas origens e campos sociais reúnem-sehotslot casinotorno do debate sobre temas ligados à escravidão e suas consequências demonstram quão urgente precisamos avançar no combate ao racismo estrutural da nossa sociedade”, afirmou.

    A representante do Ministério da Igualdade Racial, Raquel Barros, disse que para a pasta o tema da reparação é muito fundamental porque se liga diretamente ao debate sobre promoçãohotslot casinopolíticas públicas. “O ministério tem se colocadohotslot casinoforma profundamente implicado com essa temática até porque ela se coloca como um dos nossos eixoshotslot casinoatuaçãohotslot casinodireito à vida, direito à memória e reparação, direito à educação e inclusão e direito à terra. A gente sabe que para combater as desigualdades sociais que são profundamente arraigadas no processo históricohotslot casinoescravidão, a gente precisa debater essa questão porque a gente sabe que é uma reverberação que continua no presente”, afirmou Raquel.

    O procurador Julio José Araujo Junior, que assina o inquérito civil com os procuradores Jaime Mitropoulos e Aline Caixeta, disse que o motivo da audiência pública é debater o tema com os diferentes setores da sociedade brasileira, sobretudo os movimentos negros. “O que a gente quer aqui é fortalecer uma agendahotslot casinodireitos. Nada mais natural que a gente faça isso nessa instituição centenária. No mundo inteiro se discute reparação. É fundamental que a gente olhe para pessoas, famílias e instituições quehotslot casinoalguma forma se beneficiaram à custa da escravidão”, disse o procurador.

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    A PRDC/RJ deu início a um inquérito civil após uma manifestação apresentada por um grupohotslot casinoprofessores e universitários, oriundoshotslot casinodiversas universidades brasileiras e estrangeiras, que realizaram uma pesquisa que aponta para a negação e o silêncio sobre a participaçãohotslot casinoinstituições brasileiras na escravizaçãohotslot casinopessoas.

    No caso do Banco do Brasil, os historiadores apontaram que havia uma relaçãohotslot casino“mão dupla” da instituição financeira com a economia escravista da época, que se revelava no quadrohotslot casinosócios e na diretoria do banco, formadoshotslot casinoboa parte por pessoas ligadas à escravidão e ao comércio clandestinohotslot casinoafricanos.

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