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    Fim da escala 6x1 beneficiará mulheres, afirma ministra

    Proposta limita a carga semanalroleta doubletrabalho a 36 horas

    A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

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    Agência Brasil - A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, defendeu, nesta quinta-feira (14), que o fim da escalaroleta doubletrabalho 6x1, na qual se trabalha seis dias na semana e se folga apenas um, irá beneficiar as mulheres brasileiras. “Para as mulheres vai ser um benefício, significa ter mais tempo para se cuidar, se preparar ou mesmo para cuidar do que quiser”, disse a ministra à Agência Brasil.

     A propostaroleta doubleemenda à Constituição (PEC) que limita a carga horária semanalroleta doubletrabalho a 36 horas ficou conhecida como PEC 6x1. De autoria da deputada Erika Hilton (PSOL-SP), o projeto foi apresentado na Câmara Federalroleta double1ºroleta doublemaio deste ano. Para ser aprovada, precisa do votoroleta double308 dos 513 parlamentares,roleta doubledois turnosroleta doublevotação. 

    “Eu acho que é um debate importante para o Brasil, que tem que ser amadurecido, avançado. Acho que é importante dizer que a [PEC] 6x1roleta doublefato vai beneficiar as mulheres. Nós aprovamos na Câmara a Política Nacionalroleta doubleCuidados, está indo para o Senado. Se a gente juntar as duas coisas, acho que vai ser super importante para que possamos amadurecer a valorização das mulheres no trabalho remunerado e não remunerado e o uso do seu tempo”, defendeu a ministra.

    A Política Nacionalroleta doubleCuidados foi aprovada nessa terça-feira (12) na Câmara dos Deputados, que aprovou o substitutivo ao Projetoroleta doubleLei 2762/24. O texto agora segue para o Senado.

    As trabalhadoras no Brasil ainda ganham 20,7% menos do que os homensroleta double50.692 empresas com 100 ou mais empregados. As informações são do 2° Relatórioroleta doubleTransparência Salarial eroleta doubleCritérios Remuneratórios. Se consideradas somente as trabalhadoras negras, a diferençaroleta doubleremuneração se acentua. No geral, elas ganham metade (50,2%) do salário dos homens não negros. 

    Segundo Cida Gonçalves, a lei está enfrentando maisroleta double400 contestações judiciais. “Não podemos abrir mão da igualdaderoleta doublehipótese alguma. Não podemos perder a Lei da Igualdade Salarial nesse país. Temos que fazer o possível e impossível nas ruas, no debate público, temos que transformar a luta pela igualdaderoleta doublepotencial nacional para que não sejamos derrotados. Se perdemos, vamos perder todas as outras conquistas que tivermos, temos que colocar isso como fator prioritário”, disse.

    Para a secretária nacional para Assuntos da Mulher da Nova Central Sindicalroleta doubleTrabalhadores, Sonia Maria Zerino, que também participou da atividade, é preciso garantir a implementação da lei. “Nós conquistamos a lei, mas precisamos garantir que ela seja efetivada. Isso é uma tarefaroleta doubletodos aqui, ver nas nossas empresas se ela estar sendo efetivada e lutar para que essa lei se cumpra”, defendeu. “Que possamos ser multiplicadores, mostrando que a lei existe e fiscalizadores também”, acrescentou.

    A diretoraroleta doublePrograma da Secretaria Executiva do Ministério do Trabalho e Emprego, Luciana Vasconcelos Nakamura, ressaltou as ações do governo que visam à equiparação salarial, destacando o Plano Nacionalroleta doubleIgualdade Salarial e Laboral entre Mulheres e Homens, lançadoroleta doublesetembro. 

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