Delfim Netto, do regime militar aos anos Lula, o economista que não saíafreebet kebaya4dcena
Um dos economistas mais conhecidos do país, Delfim Netto morreu nesta segunda-feira, aos 96 anos
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Reuters - Um dos economistas mais conhecidos do país, famoso pela capacidadefreebet kebaya4dse reinventar e manter protagonismo no debate público e influência junto a diferentes governos, o que fez por maisfreebet kebaya4dcinco décadas, Delfim Netto morreu nesta segunda-feira, aos 96 anos, "em decorrênciasfreebet kebaya4dcomplicações no seu quadrofreebet kebaya4dsaúde", após uma semanafreebet kebaya4dinternação hospitalar, dissefreebet kebaya4dassessoriafreebet kebaya4dimprensa.Homem forte da economia durante o regime militar, quando foi ministrofreebet kebaya4dtrês presidentes e deu aval ao Ato Institucional nº 5, marco do endurecimento da ditadura, Delfim também foi conselheiro informal do presidente Luiz Inácio Lula da Silvafreebet kebaya4dseus dois primeiros governos.
Ex-embaixador do paísfreebet kebaya4dParis, deputado federal por cinco mandatos, consultor e articulista, Delfim manteve durante a vida longa relação com a USP, onde se graduoufreebet kebaya4dEconomia,freebet kebaya4d1951, na terceira turma da então Faculdadefreebet kebaya4dCiências Econômicas e Administrativas e veio a se tornar professor catedrático (titular), diretorfreebet kebaya4dpesquisa e membro do conselho universitário.
Em 2012, o economista dooufreebet kebaya4dbibliotecafreebet kebaya4dmaisfreebet kebaya4d250 mil livros à universidade.
Primeiro como ministro da Agricultura, depois à frentefreebet kebaya4duma Secretariafreebet kebaya4dPlanejamento com poderes ampliados, Delfim foi um dos protagonistas da equipe econômicafreebet kebaya4dum período marcado por crises, queda do PIB e disparada da inflação, na primeira metade da "década perdida" dos anos 1980.
Após a redemocratização, Delfim se lançou na política parlamentar e abriu uma consultoria. Foi eleito deputado federal por cinco vezes consecutivas -- primeiro pelo PDS, partido herdeiro da Arena, que dava sustentação ao regime militar, depois pelos sucessores PPR e PPB. Posteriormente foi filiado ao PP e ao PMDB.
Delfim afirmava não se arrependerfreebet kebaya4dter participado do governo militar efreebet kebaya4dter assinado o AI-5, quefreebet kebaya4ddezembrofreebet kebaya4d1968 suspendeu direitos políticos e garantias como o habeas corpus, reforçou a censura e,freebet kebaya4dúltima instância, abriu caminho para a institucionalização da tortura efreebet kebaya4doutras violaçõesfreebet kebaya4ddireitos humanos.
Em entrevista ao programa Roda Viva,freebet kebaya4d2019, o economista afirmou que assinaria o ato novamente. "Não tem arrependimento possível sobre alguma coisa que você não tem nenhum controle", afirmou.
"Das piores coisas para a sobrevivência é ginástica", disse o economista,freebet kebaya4dum vídeo mais antigo que gerou muitas visualizações e polêmica nos anos recentes. Com aparente ironia, ele argumentava que o coração tem uma vida útil limitada, que seria encurtada com o exercício físico.
