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Eduardo Bolsonaro e comitiva articularam com parlamentares dos EUA punições ao Brasil

Eles defendem, por exemplo, que os Estados Unidos aprovem uma lei para penalizar as autoridades brasileiras

Eduardo Bolsonaro (o terceiro da esq. para a dir. na primeira fila, com gravata marrom) (Foto: Divulgação )

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September 1, 2024
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During World War I, some people saw shell shock as cowardice or malingering, but Charles S. Myers convinced the British military to take it seriously and developed approaches that still guide treatment today. Comment: By the winter of 1914 15, "shell shock" had become a pressing medical and military problem.

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Agência Pública-  No iníciobonus bwinmarço, uma comitivabonus bwindeputados brasileiros capitaneada por Eduardo Bolsonaro (PL-SP) passou cercabonus bwinuma semanabonus bwinWashington (EUA) para angariar apoio político e tentar convencer os parlamentares republicanosbonus bwinque o Brasil não é mais uma democracia. 

Eles defendem, por exemplo, que os Estados Unidos aprovem uma lei para penalizar as autoridades brasileiras, sob a justificativabonus bwinviolação dos direitosbonus bwinconservadores, e que imponham sanções ao país sul-americano para que a suposta “ditadurabonus bwinesquerda” seja derrotada.

Inicialmente convidados para participarbonus bwinuma audiência na Comissão Tom Lantosbonus bwinDireitos Humanos na Câmara dos Representantes, os parlamentares tiveram que mudar os planos quando o democrata James P. McGovern, um dos dois copresidentes da comissão, vetou o evento.

Em nota à Agência Pública, McGovern afirma que os republicanos estariam “usando o Congresso dos Estados Unidos para apoiar os negacionistas eleitorais da extrema direita que tentaram dar um golpe no Brasil”.

A influênciabonus bwinpersonalidades, empresas e políticos norte-americanos no Brasil é recorrente e um dos casos virou destaque no início desta semana, quando o bilionário sul-africano Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), ameaçou desobedecer a ordens judiciais e criticou as ações do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do TSE, Alexandrebonus bwinMoraes,bonus bwinseu perfil na rede. 

“Nós temos um apoio fora do Brasil muito forte”, disse o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao ser indagado sobre o caso. Como resultado, Moraes incluiu Musk nas investigações do inquérito das milícias digitais. 

Em 12bonus bwinmarço,bonus bwinvezbonus bwinparticiparbonus bwinuma audiência formal, os deputados bolsonaristas fizeram uma coletivabonus bwinimprensabonus bwinfrente ao Capitólio ao lado do segundo copresidente da Comissão Tom Lantos, o republicano Chris Smith. “Desde o finalbonus bwin2022, os brasileiros têm sido sujeitos a violaçõesbonus bwindireitos humanos cometidas por autoridades brasileirasbonus bwingrande escala”, disse Smith. 

O deputado norte-americano também chamou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que tem atuado para combater a desinformação nas eleições,bonus bwin“ministério da verdade”, terminologia comumente usada pelos bolsonaristas. Para abordar os “problemas” brasileiros, Smith afirmou que apresentaria “muitobonus bwinbreve” um projetobonus bwinlei intitulado “Lei Brasileirabonus bwinDemocracia, Liberdade e Direitos Humanos”.

No iníciobonus bwinmarço, uma comitivabonus bwindeputados brasileiros capitaneada por Eduardo Bolsonaro (PL-SP) passou cercabonus bwinuma semanabonus bwinWashington (EUA) para angariar apoio político e tentar convencer os parlamentares republicanosbonus bwinque o Brasil não é mais uma democracia. 

Eles defendem, por exemplo, que os Estados Unidos aprovem uma lei para penalizar as autoridades brasileiras, sob a justificativabonus bwinviolação dos direitosbonus bwinconservadores, e que imponham sanções ao país sul-americano para que a suposta “ditadurabonus bwinesquerda” seja derrotada.

Inicialmente convidados para participarbonus bwinuma audiência na Comissão Tom Lantosbonus bwinDireitos Humanos na Câmara dos Representantes, os parlamentares tiveram que mudar os planos quando o democrata James P. McGovern, um dos dois copresidentes da comissão, vetou o evento.

POR QUE ISSO IMPORTA?

Direita brasileira tem buscado captar apoio internacional para construir uma narrativabonus bwinuma “ditadurabonus bwinesquerda” no Brasil

Movimento que tenta impactar as relações internacionais do Brasil com os EUA ébonus bwinlongo prazo e visa colher resultados no futuro

Em nota à Agência Pública, McGovern afirma que os republicanos estariam “usando o Congresso dos Estados Unidos para apoiar os negacionistas eleitorais da extrema direita que tentaram dar um golpe no Brasil”.

A influênciabonus bwinpersonalidades, empresas e políticos norte-americanos no Brasil é recorrente e um dos casos virou destaque no início desta semana, quando o bilionário sul-africano Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), ameaçou desobedecer a ordens judiciais e criticou as ações do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do TSE, Alexandrebonus bwinMoraes,bonus bwinseu perfil na rede. 

“Nós temos um apoio fora do Brasil muito forte”, disse o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao ser indagado sobre o caso. Como resultado, Moraes incluiu Musk nas investigações do inquérito das milícias digitais. 

Ditadura fake in Brazil

Comitivabonus bwinbolsonaristas nos EUA contou com a participação dos deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Gustavo Gayer (PL-GO), Marcel van Hattem (Novo-RS), Bia Kicis (PL-DF), Zé Trovão (PL-SC), Amália Barros (PL-MT), Mário Frias (PL-SP), André Fernandes (PL-CE), Paulo Bilynskyj (PL-SP), Coronel Chrisóstomo (PL-RO), Messias Donato (Republicanos-ES), Coronel Ulysses (União-AC), Delegado Caveira (PL-PA), José Medeiros (PL-MT) e Marcelo Moraes (PL-RS)

Em 12bonus bwinmarço,bonus bwinvezbonus bwinparticiparbonus bwinuma audiência formal, os deputados bolsonaristas fizeram uma coletivabonus bwinimprensabonus bwinfrente ao Capitólio ao lado do segundo copresidente da Comissão Tom Lantos, o republicano Chris Smith. “Desde o finalbonus bwin2022, os brasileiros têm sido sujeitos a violaçõesbonus bwindireitos humanos cometidas por autoridades brasileirasbonus bwingrande escala”, disse Smith. 

O deputado norte-americano também chamou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que tem atuado para combater a desinformação nas eleições,bonus bwin“ministério da verdade”, terminologia comumente usada pelos bolsonaristas. Para abordar os “problemas” brasileiros, Smith afirmou que apresentaria “muitobonus bwinbreve” um projetobonus bwinlei intitulado “Lei Brasileirabonus bwinDemocracia, Liberdade e Direitos Humanos”.

O comentarista político Paulo Figueiredo, que acompanhou os políticos bolsonaristasbonus bwinWashington, chegou a apresentar, durante transmissão ao vivobonus bwinseu canal no YouTube, um documento do que seria a lei proposta por Smith, “um pouco do que a gente está desenhando como resolução para o Brasil”. Trata-se do projeto H. R. 6.954, apresentadobonus bwinjaneiro deste ano pelo próprio Chris Smith, aindabonus bwinfase inicialbonus bwintramitação. O texto, na verdade, trata da Nicarágua, o que não foi citado no vídeo. 

Figueiredo ainda leu partes do documento, como as que propõem sanções e penalidades para as autoridades nicaraguensesbonus bwincasobonus bwindesobediência. “Está tudo aqui, não é brincadeira, o projetobonus bwinlei vai ser apresentado, um projetobonus bwinlei sobre o Brasil dentro do Congresso dos Estados Unidos. Foi isso, esse é o tipobonus bwinvergonha que Alexandrebonus bwinMoraes e companhia estão submetendo o Brasil”, afirmou.

Após o cancelamento da audiência da Comissão Tom Lantos, os deputados bolsonaristas utilizaram o burburinho e a chancelabonus bwinChris Smith, atualmente no 21º mandato, para interpelar republicanos e tentar angariar apoio para a realizaçãobonus bwinaudiências sobre o Brasilbonus bwinoutras comissões na Câmara, como a Comissãobonus bwinRelações Exteriores (Committee on Foreign Affairs) e o Comitêbonus bwinApropriações (Committee on Appropriations), que regula as despesas do governo estadunidense. 

Smith e os parlamentares republicanos Maria Elvira Salazar, Rich McCormick e Bill Huizenga tiveram agendas com os direitistas brasileiros. Os quatro são integrantes da Comissãobonus bwinRelações Exteriores, na qual os bolsonaristas têm depositado expectativa quanto à realizaçãobonus bwinuma possível audiência sobre a democracia brasileira. 

Além deles, os parlamentares e outros integrantes da comitiva disseram ter se encontrado com os congressistas republicanos John Moolenaar, Ralph Norman, Morgan Luttrell, Andrew Clyde e Mario Díaz-Balart. “Todos esses são votos que nós já estamos colhendo para assinar, para serem corresponsáveis do Brasil Act. E vamos bater nas portas, vamos bater nas portas uma a uma”, disse Figueiredo durante transmissão ao vivobonus bwinWashington. Os deputados norte-americanos não divulgaram encontros com os brasileiros nas redes sociais. 

O deputado Gustavo Gayer ainda afirmou que a comitiva se encontrou com Robert Destro, que foi secretário adjunto do Escritóriobonus bwinDemocracia, Direitos Humanos e Trabalho no governo Trump, e Eduardo Bolsonaro deu entrevista a Sebastian Gorka, ex-vice-assistente do presidente. O vídeo da entrevista foi removido do YouTube por violar os termosbonus bwinserviço da rede. 

Na noitebonus bwinquarta-feira, 13bonus bwinmarço, Eduardo, Mário Frias (PL-SP) e Donald Trump jantaram no resort Mar-a-Lago, propriedade do ex-presidente norte-americano, na Flórida. Na ocasião, o deputado ligou para seu pai, e os dois ex-mandatários conversaram por videochamada. 

Cartilhabonus bwinmovimentos replicada no caso do Brasil

Para o especialista brasileirobonus bwindireitos humanos e ex-secretário executivo da Comissão Interamericanabonus bwinDireitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) Paulo Abrão, os bolsonaristas têm utilizado “o mesmo manualbonus bwinadvocacy que as dissidências cubanas, venezuelanas e nicaraguenses exiladas dentro dos Estados Unidos”, sem, no entanto, representar uma resistência legítima como os grupos sociais desses países.

“Os bolsonaristas estão,bonus bwinforma ilegítima, tentando seguir esse mesmo roteiro, tentando equiparar o governo Lula com governos ditatoriais da região. Não é à toa que eles estão utilizando exatamente essa linha, porque é a linguagem e a gramática que funciona para ativar esses outros foros. A gramáticabonus bwinnomear como ditadura, como governo autoritário, como violadorbonus bwindireitos humanos, como um narcogoverno”, acrescenta.

Abrão aponta que as relações entre os bolsonaristas e outros integrantes da direita latino-americana foram costuradas na Flórida, onde vivem os exilados latinos e integrantesbonus bwingrupos bolsonaristas organizados, alémbonus bwinPaulo Figueiredo e Allan dos Santos. 

Um dos grupos ativos no estado é o Yes Brazil USA, que,bonus bwinacordo com apuração da Pública, foi um dos responsáveis por organizar a agendabonus bwinJair Bolsonaro nos três primeiros mesesbonus bwin2023, quando o ex-presidente viveu nos Estados Unidos. Em publicação nas redes, Gustavo Gayer disse que a comitivabonus bwindeputados recebeu “um apoio gigantesco” do grupo. “Sem o pessoal do Yes Brasil eu acredito que isso não teria funcionado, isso não teria alcançado a magnitude que nós conseguimos alcançar”, afirmou. 

Convencer o mundobonus bwinque o Brasil não é mais uma democracia é um dos focos atuais do bolsonarismo. Os deputados têm viajado a diferentes países, marcado agendas e distribuído materiais aos parlamentares norte-americanos – como a petição The truth about the democracy in Brazil [A verdade sobre a democracia no Brasil,bonus bwintradução livre],bonus bwinautoria do deputado Gustavo Gayer. 

A Pública acessou o documento, que traz a insígnia do Congresso Nacional e argumenta que o TSE estaria “processando e culpando oponentes do atual presidente da República sem a menor base probatória, tudo com a única intençãobonus bwinaniquilar a oposição ao atual governo”. A petição conta com a assinaturabonus bwin40 deputados e dois senadores.

Nesta semana, integrantes da comitiva bolsonarista que foi aos EUA viajaram ao Parlamento Europeu, entre eles Gayer, que está produzindo outra petição sobre a democracia brasileira, desta vez direcionada aos políticos da Europa, como informou representante do gabinete dele à reportagem. 

No ano passado, a Pública mostrou que Eduardo Bolsonaro, principal articulador internacional do movimento, fez ao menos 125 reuniões com membros da extrema direita do continente americano. De acordo com postagembonus bwinsuas redes, ele ainda planeja ir à Alemanha, Hungria e Israel neste ano. 

Além das agendas com deputados norte-americanos, a comitiva bolsonaristabonus bwinWashington fez reuniõesbonus bwininstituiçõesbonus bwinextrema direita. Encontraram-se, por exemplo, com Matt e Mercedes Schlapp, os organizadores da Conferência da Ação Política Conservadora (CPAC), evento que terábonus bwinquinta edição brasileirabonus bwinjulho,bonus bwinSanta Catarina. 

Após a reunião, o CPAC lançou um posicionamento sobre o Brasil no qual critica os governos Biden e Lula e pede que o país “liberte imediatamente os presos por processos políticos”. O presidente da iniciativa, Matt Schlapp, defendeu também que a administração Biden “imponha sanções ao governo brasileiro por suas flagrantes violações dos direitos humanos contra seu próprio povo”.

A comitiva também visitou laboratóriosbonus bwinideias [think tanks] conservadores, como o Cato Institute. O analista político Andrés Martínez-Fernández, inclusive, representou a Heritage Foundation e acompanhou o movimento bolsonarista na capital estadunidense – a Heritage, também visitada, serviubonus bwininspiração para a criação do Instituto Conservador-Liberalbonus bwinEduardo Bolsonaro. “Esta é uma situação que merece uma resposta dos Estados Unidos para garantir que não vejamos o Brasil seguir o caminho perigoso que está trilhando atualmente”, disse Martínez-Fernández.

O grupo também se reuniu com Christian Halveston, da organização cristã Cedars House. “Fizemos destaques importantes daquilo que tem acontecido na democracia brasileira e fomos ouvidos”, disse o deputado Messias Donatobonus bwinvídeo sobre o encontro. 

Quem também teria demonstrado apoio ao movimento bolsonarista foi o grupobonus bwinlobby The Conservative Caucus, que, segundo Paulo Figueiredo, organizou uma recepção para a delegaçãobonus bwin12bonus bwinmarço no Capitol Hill Club, local frequentado por republicanos. O comentarista disse também ter se encontrado com a Alliance Defending Freedom (ADF), que se autodescreve como grupo que “promove o direito dado por Deusbonus bwinviver e falar a verdade”, para discutir o acesso à CIDH. 

Na quarta-feira, 13bonus bwinmarço, a comitiva foi recebida pela CIDH e apresentou petição assinada por 76 parlamentares que atribui a Moraes “atos tirânicos”. O documento foi elaborado pelo integrante Coronel Ulysses. Na reunião, Allan dos Santos chegou a afirmar que o grupo está “desesperado” e que a prisão dos golpistasbonus bwin8bonus bwinjaneiro é “uma piada”. Não foi a primeira vez que os bolsonaristas apresentaram petições à CIDH. Em novembrobonus bwin2022, Paulo Figueiredo e Carla Zambelli (PL-SP) fizeram o mesmo, mas as denúncias ainda não tiveram resultados. 

“Da forma como a política nos Estados Unidos está configurada, esses think tanks exercem um lobbybonus bwinrelação aos congressistas” e atuam como “um grupobonus bwinpressão”, explicou Isabela Kalil, antropóloga e coordenadora do Observatório da Extrema Direita,bonus bwinentrevista à Pública. Além disso, podem auxiliar com financiamento, com compartilhamentobonus bwinrecursos e com a elaboraçãobonus bwinestratégiasbonus bwinbuscabonus bwinapoio internacional. Kalil e Abrão concordam que uma possível voltabonus bwinDonald Trump à presidência pode fortalecer as denúncias dos bolsonaristas.

Os próprios parlamentares dizem estar percebendo que a insistência nas visitas ao exterior tem gerado resultados: “No início, quando a gente falava, parecia que a gente estava falando alguma coisa descabida”, afirmou a deputada Bia Kicis (PL-DF), uma das integrantes da comitivabonus bwinmarço, à Epoch Times Brasil, que entrevistou vários membros da delegação. “Havia uma certa desconfiança, por faltabonus bwinconhecimento mesmo, mas com as participações do Eduardo no CPAC, com o contato dele, da família Bolsonaro com o Trump, isso tudo foi trazendo à luz o que está acontecendo no Brasil”, avaliou.

Em 5bonus bwinmarço, antes mesmobonus bwinreceber a confirmaçãobonus bwinMcGovern, o copresidente democrata da Comissão Tom Lantosbonus bwinDireitos Humanos,bonus bwinque a audiência poderia ocorrer, o deputado republicano Chris Smith convidou 26 senadores e 70 deputados a comparecer no evento sobre a “crise da democracia, liberdade e o Estadobonus bwinDireito” no Brasil. 

A Pública acessou o convite, enviado ao gabinete do senador Eduardo Girão (Novo-CE), via Leibonus bwinAcesso à Informação (LAI). O texto cita supostas violações e silenciamentos da “mídiabonus bwinoposição” para pedir o comparecimento do convidado. “Sua posição e responsabilidades como autoridade eleita fazem do senhor uma fonte inestimávelbonus bwinconhecimento da situação no seu país e qualificadobonus bwinforma única para representar as preocupações dos brasileiros”, diz o documento. 

Girão conheceu Smith antes mesmobonus bwinser eleito,bonus bwinuma articulação contrária ao direito ao aborto, mas disse à reportagem que reatou o relacionamento com o parlamentarbonus bwinnovembro do ano passado, quando da idabonus bwinoutra delegaçãobonus bwinbolsonaristas para Washington. De acordo com ele, foi naquela ocasião que surgiu a ideiabonus bwinfazer uma audiência na Comissãobonus bwinDireitos Humanos. Girão visitou Smith novamentebonus bwinjaneiro deste ano e também afirmou que, caso o evento tivesse sido mantido, ele e outros sete senadores teriam ido aos EUA.

À Pública, um assessor do gabinetebonus bwinMcGovern disse que o gabinete foi informadobonus bwinque o republicano gostariabonus bwinfazer a audiência no fim do dia 5bonus bwinmarço e que não tinha conhecimentobonus bwinque Smith havia convidado os parlamentares brasileiros naquele mesmo dia. De acordo com ele, não é comum que a comissão, que busca ser imparcial, ouça congressistas ativos no cargo como testemunhas, o que foi um dos motivos que levou McGovern a discordar da realização do evento. Ele classificou o envio do convite pelo republicano aos parlamentares brasileiros como “sem precedentes”.

O assessor ainda afirmou que não é a primeira vez que a realizaçãobonus bwinuma audiência na Tom Lantos é impedida por um dos copresidentes, ao contrário do propagado pelos integrantes da comitiva bolsonarista nas redes sociais. Disse que, no ano passado, McGovern teria sugerido uma audiência sobre os direitos das mulheres no Oriente Médio, com a presençabonus bwinGeeta Rao Gupta, embaixadora do Escritóriobonus bwinQuestões Femininas no Departamentobonus bwinEstado dos EUA, e Smith teria negado devido às convicções da convidada sobre o direito ao aborto. A audiência também foi cancelada. 

Em nota oficial, McGovern citou a presençabonus bwinPaulo Figueiredo entre as testemunhas como um dos motivos para o cancelamento. “Aqueles que atacaram o Congresso brasileiro foram inspirados pela insurreiçãobonus bwinTrump, e os republicanos querem dar-lhes cobertura. Entre as testemunhas propostas estava Paulo Figueiredo Filho – um empresáriobonus bwinextrema direita que se gaba das suas ligações com Trump – que está sob investigação criminal pelo seu papel na conspiração para anular as eleições brasileiras”, afirmou.

A Pública tentou contato com o deputado republicano Chris Smith, para entrevista ou resposta oficial, mas não obteve retorno. Em casobonus bwinmanifestação, este espaço será atualizado.

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