'Brasil não quer comemorar uma vitória sozinho', diz ministro do Combate à Fome sobre urgênciabr betano aviatorações globais
Segundo o ministro Wellington Dias, "quando um país melhora, os outros países olham e os que passam fome e estão na pobreza correm para onde está melhor"
br betano aviator de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
Introdução aos erros 404
O erro 404 é exibido quando o navegador não é capaz br betano aviator encontrar a página que você 🔑 está procurando. Isso pode ocorrer por vários motivos, como URLs incorretas ou link rot. No entanto, é importante entender as 🔑 causas desses erros para que possamos tomarmos as medidas apropriadas para corrigi-los.
mutações, um números selecionadode 4 dígitos e multiplicado pela quantidade a
selecionada par esse numero E ao(S) ano (is ) 2️⃣ doàns). dia$ões), sorteadofrees"
a Computação (NU) Sistemas br betano aviator Informação (NIS) Business Analytics (NES), Farmácia (ONU)
Universidade br betano aviator Cingapura Estatísticas do Curso Universitário - SGUniStats 🌝 (2024) n
Leonardo Fernandes, Brasilbr betano aviatorFato - A Aliança Global Contra a Fome foi lançadabr betano aviatorjulho deste ano, durante uma cúpula ministerial do G20, no Riobr betano aviatorJaneiro. Sob a presidência do Brasil à frente do bloco das 20 maiores economias do mundo, a iniciativa está orientada pelos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas, que pretende acabar com a fome no mundo até 2030.
A menosbr betano aviatorum mês da 19ª Cúpulabr betano aviatorChefesbr betano aviatorEstado do G20, também no Riobr betano aviatorJaneiro, o Brasilbr betano aviatorFato conversou com exclusividade com o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias.
Na entrevista, o ex-governador do Piauí revela que a meta do Brasil determina um prazo mais curto: acabar com a fome no país até 2026, quando finaliza o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Eu estou bastante animado, mas repito, o Brasil não quer comemorar uma vitória sozinho", afirma Dias, reforçando a importânciabr betano aviatoraçõesbr betano aviatorintegração entre os países.
Confira a entrevista completa:
O que o Brasil defendeu e foi aprovado é: não podemos trabalharbr betano aviatorforma separada fome e pobreza, e ainda temos que acrescentar a promoção da dignidade. [O combate] à fome é um passo, mas se não tirar da pobreza, você vai ter que sustentar pelo resto da vida, transferindo renda, com alimento, e isso não traz dignidade, mas também, a pobreza, a fome não se resolve só com renda e alimento. Precisa da moradia. Por isso, o Minha Casa, Minha Vida no Brasil precisa ter energia, ter comunicação, água potável, educação com acesso às pessoas, podendo acessar a educação, serviçosbr betano aviatorsaúde. Ou seja, são 46 programas integrados ao Cadastro Único com a redebr betano aviatorassistência social no Brasil.
Eu digo isso para que se entenda que agorabr betano aviatornovembro vamos ter a cúpula. São os chefesbr betano aviatorEstado do G20 que manifestam uma posiçãobr betano aviatorapoio e compromissobr betano aviatorfazer o seu plano, assim como o Brasil já começou o ano passado a executar, e os países desenvolvidos ajudarem outros países com conhecimento.
Nesse sentido, o que o Brasil tem a contribuir com o mundo?
Um país como o Brasil [pode] colocar a Embrapa, a Fiocruz, o próprio MDS com as suas equipes, as suas experiências, a serviçobr betano aviatoroutros países e ajudar financeiramente. Vamos nos reorganizar, assim como outros países, direcionando para esse objetivo do combate à fome e à pobreza. É isso que a gente querbr betano aviatorcada país. Então eu estou animado que a gente deve chegar na aliança já com várias adesões.
Outra medida são as ações com transferênciabr betano aviatorrenda como Bolsa Família, é um dinheiro que a gente faz chegar através do cadastro das pessoasbr betano aviatorsituaçãobr betano aviatorextrema pobreza, quem tem renda muito baixa. Aquele dinheiro, ao chegar, permite àquela família acessar, comprar alimento ali onde vive. O dinheiro circula na feira, no mercadinho, e gera um fatorbr betano aviatordesenvolvimento.
Transfere renda, mas também tem obrigações. Obrigação com a saúde, obrigação com a educação. Aquele garoto que recebeu o primeiro cartão do bolso do Fome Zero, o Natanael, na época tinha 8 anos. Agora é um advogado casado com uma advogada, já numa famíliabr betano aviatorclasse média. 64% da geração do Natanael saiu da pobreza e não voltou mais, nem com a pandemia.
Então, é estruturante, é forma segura, é isso que queremos para o mundo. O Brasil quer comemorar, e não sóbr betano aviator2030, o presidente Lula é duro comigo: ‘Eu quero, neste mandato, o Brasil fora do mapa da fome’. Então a equipe aqui, muito competente, dedicada, trabalha para a gente chegarbr betano aviator2026 e poder ter um diploma que diga 'Brasil fora do mapa da fome’, reduzindo pobreza e levando muitas pessoas para a classe média.Eu estou bastante animado, mas repito, o Brasil não quer comemorar uma vitória sozinho. Quando um país melhora, os outros países olham e os que passam fome e estão na pobreza correm para onde está melhor. Esse processobr betano aviatordesorganização migratória tem a ver com guerras. Agora estamos recebendo pessoas do Líbano e já cuidamosbr betano aviator1300 famílias. A gente organiza as condiçõesbr betano aviatoruma vida digna, assim como queremos que 8 milhõesbr betano aviatorbrasileiros que estãobr betano aviatoroutros países também sejam bem tratados.
E quais outros programas estão sendo repensados para promoverbr betano aviatorfato uma mudança estrutural na vida das pessoas mais pobres?
Este mês, para ter uma ideia, cadastramos mais 400 mil famílias. Nós estamos falando que cercabr betano aviator1 milhão e 200 mil pessoas que estavam passando fome, a gente deu a mão e trouxe para o Bolsa Família. Olha a notícia boa: 488 mil famílias evoluírambr betano aviatorrenda e saíram da extrema pobreza, mas não saem do Bolsa Família. Recebem o salário do negócio e metade do bolsa família, e 295 mil saíram da pobreza, ou seja, assim como essa famíliabr betano aviatorcinco pessoas atingiu maisbr betano aviatorR$ 3.530br betano aviatorrenda, algumas indo para a classe média. Já são próximosbr betano aviator3 milhões o númerobr betano aviatorpessoas que saíram da extrema pobreza do ano passado para cá. Eu estou falandobr betano aviatorfamílias. Multiplique por cercabr betano aviatortrês vezes. Então eu digo que o Brasil está no caminho certo.
Aqui no Brasil,br betano aviator2023, tiramos 24,4 milhões da fome. Tivemos a redução da extrema pobreza para o mais baixo nível da história, que significa alcançar o mais baixo índicebr betano aviatordesigualdade medido pelo índice Gini, que alcançou 0,490. E por que? Porque melhorou a renda. A rendabr betano aviatortodas as pessoas cresceu 11,5% e a renda dos mais pobres cresceu 38,6%. E não só transferênciabr betano aviatorrenda, como o Bolsa Família e o BPC e outros programas, mas também pela rendabr betano aviatortrabalho.
Quando falamosbr betano aviatoracesso a alimentos, é preciso também discutir a qualidade deles. Hoje, há um intenso debate sobre a necessidadebr betano aviatorbanir alimentos ultraprocessados, com baixíssima qualidade nutricional e muitas vezes contaminados pelo uso excessivobr betano aviatoragrotóxicos. Isso está na agenda do governo?
Nós tivemos uma grande vitória por ocasião da reforma tributária que o ministro Fernando Haddad, orientado pelo presidente Lula, coordenou. Eu trabalhei na coordenação na área social e aprovamos pela primeira vez no Brasil [o entendimento] que o alimento saudável é parte do direito à alimentação. A alimentação no Brasil é um direito constitucional. E agora não só comida, mas alimento saudável.
A cesta básica também foi reformulada para que também tenha esse conceitobr betano aviatoralimentação saudável. Caberá agora, na finalização da reforma, a políticabr betano aviatorimpostos sobre super processados, sobre alimentos que cientificamente forem comprovados como prejudiciais à saúde. Porque a gente cuida da fome, mas cuida também da obesidade, da saúde. Junto com a ministra Nísia Trindade, a gente olha o ser humanobr betano aviatorforma integral, desde a gestação até a melhor idade, até a condiçãobr betano aviatoridoso, idosa, para que tenha uma vida saudável, para que se aumente a expectativabr betano aviatorvida.
Outro tema fundamental para o povo brasileiro, e que tem uma relação direta com o enfrentamento à fome e às desigualdades, é o acesso à terra. É possível falarbr betano aviatorcombate à fome sem abordar o tema da alta concentração da terra no Brasil?
A terra é fundamental. br betano aviator Mais ainda agora, quando a gente tem esses impactos das mudanças climáticas. Veja o que aconteceu com o Rio Grande do Sul. Olha o que acontece agora na Amazônia, a gente vivendo a seca, uma situação dramática, não mais apenas no Nordeste. É também o Sudeste, o Centro-Oeste e o Pantanal pegando fogo. Então é uma responsabilidade grande. E estamos trabalhando a regularização fundiária rural e urbana.
Regularizar terras na cidade também é democratizar a cidade, regularizar propriedades rurais também é democratizar o campo. E que são terrasbr betano aviatorindígenas, terrasbr betano aviatorquilombolas. Como é que o Estado entra para proteger os que precisambr betano aviatorproteção? Muitas vezes grileiros que podem pagar escritórios caríssimosbr betano aviatoradvocacia, que têm suas articulações, desequilibram com os pequenos. Aí é preciso chegar a Advocacia Geral da União, a Defensoria Pública,br betano aviatormaneira integrada com os estados, com municípios, para a gente garantir ali a democratização da terra.
O senhor tocou no tema das guerras e conflitos armados pelo mundo. Segundo a ONU, quase 100% da população da Faixabr betano aviatorGaza vive agora uma situaçãobr betano aviatorinsegurança alimentarbr betano aviatoralgum nível. Além disso, os países mais ricos têm direcionado seus orçamentos para a manutenção desses conflitos. O senhor acredita que essa conjuntura internacional possa vir a prejudicar a pauta do combate à fome?
Até aqui, tem tido a maturidade dos países. Eu pude conversar com a Rússia e com a Ucrânia e todos são a favor da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, e querem apresentar seus planos. Até porque a guerra gerou fome e pobreza nesses países. Israel, Palestina, Líbano, Jordânia, toda aquela região, a Faixabr betano aviatorGaza, nós temos momentos dramáticos. Eu tenho participado aqui no Brasil na dura defesabr betano aviatorque temos que ter o respeito aos tratados da ONU para, por exemplo, que se permita a entradabr betano aviatoralimentos,br betano aviatormedicamentos, daquilo que são necessidades dos seres humanos.
Nós estamos falandobr betano aviatorcrianças,br betano aviatormulheres,br betano aviatoridosos,br betano aviatorpessoas. E o Brasil é um país que sempre preservou uma relaçãobr betano aviatorpaz com o mundo. Somos um povo irmão dos povos desses países. Nós temos aqui, independentemente das divergências que possamos ter, a defesa dos direitos humanos. O presidente Lula muitas vezes é pouco compreendido por sustentar que temos que ter aqui uma relação na busca da paz, e não da guerra pela guerra. A posição do Brasil ébr betano aviatorgarantir que se tenha as condiçõesbr betano aviatorpaz, e sim, são 33 regiões do mundobr betano aviatorsituaçõesbr betano aviatorconflitos, com muitas mortes. Ebr betano aviatortodos eles, situaçõesbr betano aviatorcrescimento da fome e da pobreza.
Há necessidadebr betano aviatorter um tratamento diferenciado. Por isso que o presidente Lula defende uma nova governança da ONU. A ONU, quando criou o Conselhobr betano aviatorSegurança, quando criou os vários conselhos, era um mundo completamente diferente do mundo atual. Não tem, por exemplo, lá nesses conselhos, a América Latina e o Caribe. Não tem a presençabr betano aviatorpaíses da África,br betano aviatorpaíses árabes. Ou seja, há necessidadebr betano aviatorse recompor uma governança que seja legitimada, que não tenha um país que vete, que seja com diálogo, mas com a coragembr betano aviatorter a paz como prioridade e não a guerra. De ter ali a condição,br betano aviatorapoio efetivo, para tirar pessoasbr betano aviatorsituações como essa da faixabr betano aviatorGaza. Como é que a ONU não é capazbr betano aviatorcolocar a força necessária para alimentar as pessoas que ali estão? Como é que não se coloca ali a oportunidadebr betano aviatorum diálogo para a paz? Seja nessa região da faixabr betano aviatorGaza, seja na Ucrânia.
A matança,br betano aviatorqualquer lugar do mundo, recebe o repúdio do Brasil. E mais do que isso, a posição clara, no sentidobr betano aviatorao invésbr betano aviatorcolocar dinheiro para mais armamento, dinheiro para ampliar a guerra, nós temos que encontrar as condiçõesbr betano aviatorinvestimentos para a paz. Qual a origem desse conflito? Ou seja, por que a gente não busca respeitar os tratados existentes? E isso causa uma insegurança para o mundo.
Está lá um dos princípios da FAO: a fome do meu país não é só a fome do meu país, ela, a fome, é também uma insegurança para todo o mundo. Onde tiver alguém correndo o risco, sejabr betano aviatorrazão da faltabr betano aviatoralimento,br betano aviatormedicamento ou seja pela violência que ali é praticada, é um dos nossos. É um ser humano que a gente tem que proteger. O Brasil vai seguir com essa posição:br betano aviatorum lado, uma políticabr betano aviatorpaz, do outro lado, conter as mudanças climáticas, e do outro lado, ter a prioridade da pauta do combate à fome e à pobreza. Claro, olhando para a saúde, para a educação, olhando para o desenvolvimento.
❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entrebr betano aviatorcontato com redacao@brasil247.com.br.