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    'Brasil não quer comemorar uma vitória sozinho', diz ministro do Combate à Fome sobre urgênciapixbet imagemações globais

    Segundo o ministro Wellington Dias, "quando um país melhora, os outros países olham e os que passam fome e estão na pobreza correm para onde está melhor"

    Wellington Dias. Foto: Antonio Cruz - Agência Brasil

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    Quem são os responsáveis

    Leonardo Fernandes, Brasilpixbet imagemFato - A Aliança Global Contra a Fome foi lançadapixbet imagemjulho deste ano, durante uma cúpula ministerial do G20, no Riopixbet imagemJaneiro. Sob a presidência do Brasil à frente do bloco das 20 maiores economias do mundo, a iniciativa está orientada pelos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas, que pretende acabar com a fome no mundo até 2030. 

    A menospixbet imagemum mês da 19ª Cúpulapixbet imagemChefespixbet imagemEstado do G20, também no Riopixbet imagemJaneiro, o Brasilpixbet imagemFato conversou com exclusividade com o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias. 

    Na entrevista, o ex-governador do Piauí revela que a meta do Brasil determina um prazo mais curto: acabar com a fome no país até 2026, quando finaliza o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Eu estou bastante animado, mas repito, o Brasil não quer comemorar uma vitória sozinho", afirma Dias, reforçando a importânciapixbet imagemaçõespixbet imagemintegração entre os países.

    Confira a entrevista completa:

    O que o Brasil defendeu e foi aprovado é: não podemos trabalharpixbet imagemforma separada fome e pobreza, e ainda temos que acrescentar a promoção da dignidade. [O combate] à fome é um passo, mas se não tirar da pobreza, você vai ter que sustentar pelo resto da vida, transferindo renda, com alimento, e isso não traz dignidade, mas também, a pobreza, a fome não se resolve só com renda e alimento. Precisa da moradia. Por isso, o Minha Casa, Minha Vida no Brasil precisa ter energia, ter comunicação, água potável, educação com acesso às pessoas, podendo acessar a educação, serviçospixbet imagemsaúde. Ou seja, são 46 programas integrados ao Cadastro Único com a redepixbet imagemassistência social no Brasil.

    Eu digo isso para que se entenda que agorapixbet imagemnovembro vamos ter a cúpula. São os chefespixbet imagemEstado do G20 que manifestam uma posiçãopixbet imagemapoio e compromissopixbet imagemfazer o seu plano, assim como o Brasil já começou o ano passado a executar, e os países desenvolvidos ajudarem outros países com conhecimento.

    Nesse sentido, o que o Brasil tem a contribuir com o mundo?

    Um país como o Brasil [pode] colocar a Embrapa, a Fiocruz, o próprio MDS com as suas equipes, as suas experiências, a serviçopixbet imagemoutros países e ajudar financeiramente. Vamos nos reorganizar, assim como outros países, direcionando para esse objetivo do combate à fome e à pobreza. É isso que a gente querpixbet imagemcada país. Então eu estou animado que a gente deve chegar na aliança já com várias adesões. 

    Outra medida são as ações com transferênciapixbet imagemrenda como Bolsa Família, é um dinheiro que a gente faz chegar através do cadastro das pessoaspixbet imagemsituaçãopixbet imagemextrema pobreza, quem tem renda muito baixa. Aquele dinheiro, ao chegar, permite àquela família acessar, comprar alimento ali onde vive. O dinheiro circula na feira, no mercadinho, e gera um fatorpixbet imagemdesenvolvimento. 

    Transfere renda, mas também tem obrigações. Obrigação com a saúde, obrigação com a educação. Aquele garoto que recebeu o primeiro cartão do bolso do Fome Zero, o Natanael, na época tinha 8 anos. Agora é um advogado casado com uma advogada, já numa famíliapixbet imagemclasse média. 64% da geração do Natanael saiu da pobreza e não voltou mais, nem com a pandemia.

    Então, é estruturante, é forma segura, é isso que queremos para o mundo. O Brasil quer comemorar, e não sópixbet imagem2030, o presidente Lula é duro comigo: ‘Eu quero, neste mandato, o Brasil fora do mapa da fome’. Então a equipe aqui, muito competente, dedicada, trabalha para a gente chegarpixbet imagem2026 e poder ter um diploma que diga 'Brasil fora do mapa da fome’, reduzindo pobreza e levando muitas pessoas para a classe média.Eu estou bastante animado, mas repito, o Brasil não quer comemorar uma vitória sozinho. Quando um país melhora, os outros países olham e os que passam fome e estão na pobreza correm para onde está melhor. Esse processopixbet imagemdesorganização migratória tem a ver com guerras. Agora estamos recebendo pessoas do Líbano e já cuidamospixbet imagem1300 famílias. A gente organiza as condiçõespixbet imagemuma vida digna, assim como queremos que 8 milhõespixbet imagembrasileiros que estãopixbet imagemoutros países também sejam bem tratados.

    E quais outros programas estão sendo repensados para promoverpixbet imagemfato uma mudança estrutural na vida das pessoas mais pobres?

    Este mês, para ter uma ideia, cadastramos mais 400 mil famílias. Nós estamos falando que cercapixbet imagem1 milhão e 200 mil pessoas que estavam passando fome, a gente deu a mão e trouxe para o Bolsa Família. Olha a notícia boa: 488 mil famílias evoluírampixbet imagemrenda e saíram da extrema pobreza, mas não saem do Bolsa Família. Recebem o salário do negócio e metade do bolsa família, e 295 mil saíram da pobreza, ou seja, assim como essa famíliapixbet imagemcinco pessoas atingiu maispixbet imagemR$ 3.530pixbet imagemrenda, algumas indo para a classe média. Já são próximospixbet imagem3 milhões o númeropixbet imagempessoas que saíram da extrema pobreza do ano passado para cá. Eu estou falandopixbet imagemfamílias. Multiplique por cercapixbet imagemtrês vezes. Então eu digo que o Brasil está no caminho certo.

    Aqui no Brasil,pixbet imagem2023, tiramos 24,4 milhões da fome. Tivemos a redução da extrema pobreza para o mais baixo nível da história, que significa alcançar o mais baixo índicepixbet imagemdesigualdade medido pelo índice Gini, que alcançou 0,490. E por que? Porque melhorou a renda. A rendapixbet imagemtodas as pessoas cresceu 11,5% e a renda dos mais pobres cresceu 38,6%. E não só transferênciapixbet imagemrenda, como o Bolsa Família e o BPC e outros programas, mas também pela rendapixbet imagemtrabalho.

    Quando falamospixbet imagemacesso a alimentos, é preciso também discutir a qualidade deles. Hoje, há um intenso debate sobre a necessidadepixbet imagembanir alimentos ultraprocessados, com baixíssima qualidade nutricional e muitas vezes contaminados pelo uso excessivopixbet imagemagrotóxicos. Isso está na agenda do governo?

    Nós tivemos uma grande vitória por ocasião da reforma tributária que o ministro Fernando Haddad, orientado pelo presidente Lula, coordenou. Eu trabalhei na coordenação na área social e aprovamos pela primeira vez no Brasil [o entendimento] que o alimento saudável é parte do direito à alimentação. A alimentação no Brasil é um direito constitucional. E agora não só comida, mas alimento saudável.

    A cesta básica também foi reformulada para que também tenha esse conceitopixbet imagemalimentação saudável. Caberá agora, na finalização da reforma, a políticapixbet imagemimpostos sobre super processados, sobre alimentos que cientificamente forem comprovados como prejudiciais à saúde. Porque a gente cuida da fome, mas cuida também da obesidade, da saúde. Junto com a ministra Nísia Trindade, a gente olha o ser humanopixbet imagemforma integral, desde a gestação até a melhor idade, até a condiçãopixbet imagemidoso, idosa, para que tenha uma vida saudável, para que se aumente a expectativapixbet imagemvida. 

    Outro tema fundamental para o povo brasileiro, e que tem uma relação direta com o enfrentamento à fome e às desigualdades, é o acesso à terra. É possível falarpixbet imagemcombate à fome sem abordar o tema da alta concentração da terra no Brasil?

    A terra é fundamental. pixbet imagem Mais ainda agora, quando a gente tem esses impactos das mudanças climáticas. Veja o que aconteceu com o Rio Grande do Sul. Olha o que acontece agora na Amazônia, a gente vivendo a seca, uma situação dramática, não mais apenas no Nordeste. É também o Sudeste, o Centro-Oeste e o Pantanal pegando fogo. Então é uma responsabilidade grande. E estamos trabalhando a regularização fundiária rural e urbana.

    Regularizar terras na cidade também é democratizar a cidade, regularizar propriedades rurais também é democratizar o campo. E que são terraspixbet imagemindígenas, terraspixbet imagemquilombolas. Como é que o Estado entra para proteger os que precisampixbet imagemproteção? Muitas vezes grileiros que podem pagar escritórios caríssimospixbet imagemadvocacia, que têm suas articulações, desequilibram com os pequenos. Aí é preciso chegar a Advocacia Geral da União, a Defensoria Pública,pixbet imagemmaneira integrada com os estados, com municípios, para a gente garantir ali a democratização da terra. 

    O senhor tocou no tema das guerras e conflitos armados pelo mundo. Segundo a ONU, quase 100% da população da Faixapixbet imagemGaza vive agora uma situaçãopixbet imageminsegurança alimentarpixbet imagemalgum nível. Além disso, os países mais ricos têm direcionado seus orçamentos para a manutenção desses conflitos. O senhor acredita que essa conjuntura internacional possa vir a prejudicar a pauta do combate à fome? 

    Até aqui, tem tido a maturidade dos países. Eu pude conversar com a Rússia e com a Ucrânia e todos são a favor da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, e querem apresentar seus planos. Até porque a guerra gerou fome e pobreza nesses países. Israel, Palestina, Líbano, Jordânia, toda aquela região, a Faixapixbet imagemGaza, nós temos momentos dramáticos. Eu tenho participado aqui no Brasil na dura defesapixbet imagemque temos que ter o respeito aos tratados da ONU para, por exemplo, que se permita a entradapixbet imagemalimentos,pixbet imagemmedicamentos, daquilo que são necessidades dos seres humanos.

    Nós estamos falandopixbet imagemcrianças,pixbet imagemmulheres,pixbet imagemidosos,pixbet imagempessoas. E o Brasil é um país que sempre preservou uma relaçãopixbet imagempaz com o mundo. Somos um povo irmão dos povos desses países. Nós temos aqui, independentemente das divergências que possamos ter, a defesa dos direitos humanos.  O presidente Lula muitas vezes é pouco compreendido por sustentar que temos que ter aqui uma relação na busca da paz, e não da guerra pela guerra. A posição do Brasil épixbet imagemgarantir que se tenha as condiçõespixbet imagempaz, e sim, são 33 regiões do mundopixbet imagemsituaçõespixbet imagemconflitos, com muitas mortes. Epixbet imagemtodos eles, situaçõespixbet imagemcrescimento da fome e da pobreza.

    Há necessidadepixbet imagemter um tratamento diferenciado. Por isso que o presidente Lula defende uma nova governança da ONU. A ONU, quando criou o Conselhopixbet imagemSegurança, quando criou os vários conselhos, era um mundo completamente diferente do mundo atual. Não tem, por exemplo, lá nesses conselhos, a América Latina e o Caribe. Não tem a presençapixbet imagempaíses da África,pixbet imagempaíses árabes. Ou seja, há necessidadepixbet imagemse recompor uma governança que seja legitimada, que não tenha um país que vete, que seja com diálogo, mas com a coragempixbet imagemter a paz como prioridade e não a guerra. De ter ali a condição,pixbet imagemapoio efetivo, para tirar pessoaspixbet imagemsituações como essa da faixapixbet imagemGaza. Como é que a ONU não é capazpixbet imagemcolocar a força necessária para alimentar as pessoas que ali estão? Como é que não se coloca ali a oportunidadepixbet imagemum diálogo para a paz? Seja nessa região da faixapixbet imagemGaza, seja na Ucrânia. 

    A matança,pixbet imagemqualquer lugar do mundo, recebe o repúdio do Brasil. E mais do que isso, a posição clara, no sentidopixbet imagemao invéspixbet imagemcolocar dinheiro para mais armamento, dinheiro para ampliar a guerra, nós temos que encontrar as condiçõespixbet imageminvestimentos para a paz. Qual a origem desse conflito? Ou seja, por que a gente não busca respeitar os tratados existentes? E isso causa uma insegurança para o mundo.

    Está lá um dos princípios da FAO: a fome do meu país não é só a fome do meu país, ela, a fome, é também uma insegurança para todo o mundo. Onde tiver alguém correndo o risco, sejapixbet imagemrazão da faltapixbet imagemalimento,pixbet imagemmedicamento ou seja pela violência que ali é praticada, é um dos nossos. É um ser humano que a gente tem que proteger. O Brasil vai seguir com essa posição:pixbet imagemum lado, uma políticapixbet imagempaz, do outro lado, conter as mudanças climáticas, e do outro lado, ter a prioridade da pauta do combate à fome e à pobreza. Claro, olhando para a saúde, para a educação, olhando para o desenvolvimento. 

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