Aviões ilegais entram diariamente no Território Ianomâmi
Informação faz partebetsbola o bomlevantamento do setorbetsbola o bominteligência da PF
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Agência Brasil - Principal apoio logístico para entradabetsbola o bomarmas e suprimentos e para retiradabetsbola o bomouro e minérios extraídos ilegalmente da Terra Indígena Ianomâmi, os voos ilegais continuam ocorrendo diariamente dentro do território, mesmo um ano após o iníciobetsbola o bomaçõesbetsbola o bomemergência para conter a crise humanitária vivida pelas populações indígenas locais.A informação foi dada pelo diretorbetsbola o bomAmazônia e Meio Ambiente da Polícia Federal (PF), Humberto Freirebetsbola o bomBarros, com basebetsbola o bommonitoramento e levantamentosbetsbola o bominteligência feitos pela corporação.
"Diariamente, há registrobetsbola o bomvoos ilegais. Nós temos filmagens, e há pessoas que postam, inclusive, aquele fato que aconteceu,betsbola o bomnovembro do ano passado,betsbola o bomgarimpeiros que filmaram uma comunidade indígena sobrevoando terra yanomami. Não há dúvidabetsbola o bomque há esses voos ilegais acontecendo", revelou o diretor da PF,betsbola o bomentrevista exclusiva à Agência Brasil. O caso mencionado por Freirebetsbola o bomBarros foi divulgado por garimpeirosbetsbola o bomrede social enquanto sobrevoavam uma comunidadebetsbola o bomindígenas isolados Moxihatëtë.
"Nós temos acompanhamentosbetsbola o bominteligência, levantamentosbetsbola o bominteligência. E as equipes [da PF] que atuam lá, não raramente, cruzam com voosbetsbola o bomalturas diferentes. Eu, pessoalmente,betsbola o bomum dos sobrevoos que fiz na Terra Indígena Ianomâmi, avistei uma aeronave clandestina. Eu reitero: é preciso ter um controle efetivo do espaço aéreo sobre o território", acrescentou Barros.
No auge da atuação garimpeira recente dentro do território, especialmente entre 2018 e 2022, durante o governobetsbola o bomJair Bolsonaro, havia ainda uma população extra estimadabetsbola o bom20 mil pessoas, entre garimpeiros e pessoas ligadas às atividades ilegais. Por ser regiãobetsbola o bomfronteira com a Venezuela, cabe às Forças Armadas a defesa do territóriobetsbola o bomuma faixa que se estende por até 100 quilômetros. Há dois pelotõesbetsbola o bomfronteira das Forças Armadas dentro do Território Yanomami, um no polo basebetsbola o bomSurucucu, e outro nobetsbola o bomAuaris.
Em julho do ano passado, um relatório lançado por três associações indígenas – Hutukara Associação Yanomami (HAY), Associação Wanasseduume Ye’kwana (SEDUUME) e Urihi Associação Yanomami – denunciava a volta do garimpeiros ao território, apesar dos alertas feitos por um sistemabetsbola o bomsatélites da Polícia Federal ter indicado reduçãobetsbola o bom85% nessa atividade.
"O que o nosso monitoramento indica, combinando relatosbetsbola o bomárea com interpretaçãobetsbola o bomimagensbetsbola o bomsatélite, é que, apesarbetsbola o bomhaver uma redução significativa da atividade garimpeira na TIY neste primeiro semestre, há ainda a persistênciabetsbola o bomalguns núcleosbetsbola o bomexploração que resistem à ação das forçasbetsbola o bomsegurança, além do retornobetsbola o bomalguns gruposbetsbola o bomgarimpeiros que lograram esconder os seus equipamentos durante as operações", diz trecho do relatório.
Redução do garimpo
Há dez dias, o governo federal anunciou a construçãobetsbola o bomuma estrutura permanente na Terra Indígena Yanomami, envolvendo diversos órgãos. Há previsãobetsbola o bomconstruçãobetsbola o bomtrês novas bases logísticas na região.
Saúde indígena
Quanto à saúde indígena, a atuação federal no território evitou uma tragédia sem precedentes, disse Júnior Hekurari Yanoami, líder indígena no polobetsbola o bomSurucucu . "Muitas crianças foram salvas pela força aéreabetsbola o bomsaúde do governo, voluntários vieram a Surucucu, Auaris, Missão Catrminani, para salvar o povo Yanomami", reconheceu o líder indígena. Em entrevista à Agência Brasil, Júnior Hekurari afirmou que a assistência foi retomadabetsbola o bomboa parte do território, mas ressaltou que ainda há dezenasbetsbola o bomlocalidades que não estão assistidas, muitas delas pela faltabetsbola o bomsegurança no acesso, já que são áreas controladas pelo garimpo.
"Quando chegou a emergência Yanomami, tinha maisbetsbola o bom300 comunidades não assistidas pela saúde indígena. Eu pensei que meu povo ia morrer muito. Alimentação e cestas básicas foram distribuídas pela Funai e pelo Exército durante seis meses, mas ainda há cercabetsbola o bom50 comunidades onde a saúde não conseguiu chegar, por causa do garimpo." Segundo o indígena, o caso mais preocupante é o polo base Caianaú, que está fechado. "As crianças e os idosos, principalmente, ainda estão pagando um preço alto."
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