Amorim confirma viagem à Venezuela e diz que objetivo do Brasil é contribuir 'para eleição correta e limpa'
"Tudo é conversável, as coisas evoluem, mas estou programado para ir. E foi dito explicitamente que eu seria bem-vindo", disse o diplomata
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247 - Celso Amorim, assessor especialAssuntos Internacionais da Presidência, confirmou que estará na Venezuela no próximo domingo (28) como representante do governo brasileiro nas eleições presidenciais do país comandado por Nicolás Maduro. “Em princípio, não desmarquei. Tudo é conversável, as coisas evoluem, mas estou programado para ir. E foi dito explicitamente que eu seria bem-vindo”, afirmou Amorim à coluna da jornalista Andréia Sadi, do g1. Ainda segundo ele, o objetivo da visita é “contribuir para uma eleição correta e limpa. Que quem ganhar possa tomar posse tranquilamente”.A relação entre os governos do Brasil e da Venezuela tem passado por atritos nos últimos dias, após o presidente Lula se dizer “assustado” com a fala do venezuelano sobre um possível "banhosangue"casoderrota nas urnas. Maduro, sem citar nomes, disse que quem se assustou deveria “tomar um chácamomila”.
O presidente da Venezuela também afirmou que o Brasil não tem eleições auditadas, o que levou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a decidir, nesta quarta-feira (24), que não iria mais enviar observadores para acompanhar o pleito venezuelano. A Corte eleitoral brasileira assegurou que o boletim emitido pelas urnas eletrônicas no Brasil é um “relatório totalmente auditável”.
Ainda conforme a reportagem, Amorim disse que apresença na Venezuela foi uma decisão do próprio presidente Lula. “Cada hora acontece algo. Ontem conversei com Lula e chegamos à conclusãoque era bom ir, ele chegou. Hoje não falei com ele ainda: as coisas evoluem, vamos conversar. Mas estou programado para ir”, garantiu. Sobre as críticasMaduro ao Brasil, Amorim avalia que “não foram ofensivas conosco, que foram alusões". “Eu acho que não podemos [entrar] no jogopiorar as coisas”.
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