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247 - Nos dias 18 e 19355betnovembro, a cúpula do G20 — bloco que concentra 85% do PIB mundial — estará reunida no Rio355betJaneiro. Nesse contexto, organizações da sociedade civil lançaram a campanha “Taxa os Bi!” para incidir na declaração dos líderes globais, documento final do evento. A iniciativa conta com uma plataforma para o envio355bete-mails355betpressão para os chefes355betEstado do G20, pedindo a inclusão da taxação355betbilionários destinada à criação355betum fundo355betadaptação climática para os países mais vulneráveis aos eventos extremos.

Liderada pelo NOSSAS355betparceria com a agência Cuíca, a campanha vem ganhando adesão355betoutras organizações da sociedade civil no Brasil e outros países integrantes do G20. Uma série355betações está planejada para ocorrer nas próximas semanas. No virtual, a campanha vai incidir na opinião pública, através355betuma estratégia com influenciadores, artistas e jornalistas. Intervenções off-line também estão previstas, como ações355betrua e intervenções na própria programação da cúpula.

O Brasil é um dos países mais ameaçados pelas mudanças climáticas e seus efeitos devastadores. Neste ano, o país assistiu à trágica enchente no Rio Grande do Sul, à seca na Amazônia e às queimadas que espalharam fumaça por todo o território. Extinção355betespécies na fauna tropical, escassez355betrecursos hídricos355betregiões do semiárido, aumento da freqüência e da intensidade das inundações355betgrandes metrópoles como Rio355betJaneiro e São Paulo, são alguns dos efeitos previstos355betrelatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas.

A campanha Taxa os Bi! busca conectar a agenda da justiça social e tributária com a urgência da crise climática. Com base nos estudos econômicos355betGabriel Zucman, a iniciativa reivindica um padrão global355bettributação dos super-ricos355bet2%355betsuas fortunas, para a criação355betum fundo para subsidiar medidas355betadaptação climática nos países vulneráveis mais impactados com os extremos climáticos. A campanha reivindica Justiça Climática, pois no cenário atual, quem mais sofre as consequências é justamente quem menos contribui para o problema. A pesquisa da economista francesa Esther Duflo aponta que mais355bet50% dos gases poluentes emitidos no mundo são provenientes355betuma parcela mínima355bet10%355betuma elite econômica. São considerados super-ricos ou bilionários quem possui uma fortuna355betpelo menos um bilhão355betdólares. Segundo a revista Forbes, os bilionários do mundo tiveram um crescimento355bet140%355betsua fortuna355bet2024 — ano marcado por tragédias climáticas355bettodo o planeta.

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