Governo federal vai mediar conflitos indígenasmelhor plataforma do aviatorMS e no PR
No último fimmelhor plataforma do aviatorsemana ocorreram dois ataques no Mato Grosso do Sul
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Alex Rodrigues, da Agência Brasil - Representantes do governo federal deixaram Brasília e desembarcarammelhor plataforma do aviatorMato Grosso do Sul, nesta terça-feira (16). O objetivo das equipes dos ministérios dos Povos Indígenas (MPI) e dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) é “mediar conflitos fundiários” que culminarammelhor plataforma do aviatoruma sériemelhor plataforma do aviatorataques contra indígenas que ocuparam áreas rurais reivindicadas como territórios tradicionais.Segundo o Ministério dos Povos Indígenas, só no último fimmelhor plataforma do aviatorsemana, ocorreram ao menos dois ataques a grupos guarani e kaiowá no Mato Grosso do Sul. A primeira ocorrência foi registrada no sábado (13),melhor plataforma do aviatorDouradina, a cercamelhor plataforma do aviator195 quilômetrosmelhor plataforma do aviatorCampo Grande. O segundo caso aconteceu na Terra Indígena Dourados-Amambaipegua I, que abrange parte dos territórios das cidadesmelhor plataforma do aviatorAmambai, Caarapó e Laguna Carapã, no domingo (14).
Conforme a Agência Brasil noticiou, ao menos um indígena foi atingido por um tiro,melhor plataforma do aviatoruma das pernas, durante a tentativamelhor plataforma do aviatorretirar os guarani-kaiowá da área conhecida como Panambi (GuyraKambi’y) – Lagoa Rica,melhor plataforma do aviatorDouradina. Além disso, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), órgão vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (Cnbb), sustenta que uma jovem também foi atingida por um tiro na perna durante o ataque na Terra Indígena Dourados-Amambaipegua I.
De acordo com o MPI, a Terra Indígena Panambi-Lagoa Rica,melhor plataforma do aviatorDouradina, foi delimitada pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai)melhor plataforma do aviator2011, mas três ações judiciais impedem que o processo demarcatório seja concluído e o territóriomelhor plataforma do aviator12,1 mil hectares destinado ao usufruto exclusivo indígena. Já os cercamelhor plataforma do aviator56 mil hectares da TI Amambaipegua I,melhor plataforma do aviatorCaarapó, foram delimitadosmelhor plataforma do aviator2016, mas proprietários rurais contestam o processo, que seguemelhor plataforma do aviatoranálise. Cada hectare corresponde aproximadamente às medidasmelhor plataforma do aviatorum campomelhor plataforma do aviatorfutebol oficial.
A missão conjunta dos ministérios dos Povos Indígenas (MPI) e dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) também se estenderá ao Paraná, onde indígenas que lutam pelo reconhecimentomelhor plataforma do aviatorseus direitos à possemelhor plataforma do aviatoráreas que afirmam terem pertencido a seus antepassados também foram atacados a tiros.
Segundo o MPI, no início do mês, 22 famílias avá guarani que ocupam uma parcela do território já delimitado para dar lugar à futura Terra Indígena Guasu Guavirá, nas cidadesmelhor plataforma do aviatorGuaíra, Altônia e Terra Roxa, próximas à fronteira com o Paraguai, se espalharam, ampliando a ocupação. De acordo com a pasta, isso aconteceu “porque a comunidademelhor plataforma do aviatorque vivem já não comporta mais habitantes.”
“As famílias foram, então, alvomelhor plataforma do aviatorataquesmelhor plataforma do aviatorruralistas”, relatou o MPI, destacando que a presençamelhor plataforma do aviatoragentes da Força Nacionalmelhor plataforma do aviatorSegurança Pública na região não intimidou os agressores. “Entre os feridos, um indígena foi baleado. Além da violência física sofrida pelos avá guarani, doações e entregamelhor plataforma do aviatoralimentos foram impedidasmelhor plataforma do aviatorserem realizadas no local por ruralistas”.
Alémmelhor plataforma do aviatorenviar representantes ao Mato Grosso do Sul e ao Paraná, os órgãos federais afirmam estar atentos aos conflitos fundiários envolvendo indígenas no Rio Grande do Sul. Segundo o MPI,melhor plataforma do aviatorPontão, a cercamelhor plataforma do aviator320 quilômetrosmelhor plataforma do aviatorPorto Alegre, indígenas kaingang sofreram dois ataquesmelhor plataforma do aviatormenosmelhor plataforma do aviatorcinco dias. De acordo com o Cimi, os ataques começaram depois que famílias decidiram retornar para uma área próxima ao seu território originário.
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