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Fauna e flora aquáticas também sofrerão impacto das enchentes no RS

Planícies tendem a se recuperar mais rapidamente que região serrana

(Foto: Repodução/ABr/Wikipedia)

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Alana Gandra, da Agência Brasil - Peixes, anfíbios e outras espécies aquáticas afetadas pelas cheias no Rio Grande do Sul vão sofrer o mesmo impacto ambiental que a flora e a fauna terrestre, que é classificado como “devastador”. A avaliação foi feita à Agência Brasil pelo professor Roberto Reis, do Programazambia bwinPós-Graduaçãozambia bwinEcologia e Evolução da Biodiversidade da Pontifícia Universidade Católica do estado (PUC-RS).

“A gente tem visto peixes nadando pelas ruaszambia bwinPorto Alegre, peixes mortos nas ruas, inclusive espécies exóticas como a piranha, e tilápias, que são muitas no Rio Guaíba”.

Roberto Reis explicou que nessa enchente, há dois panoramas diferentes: “um é na serra, onde os rios recolhem água da chuva, vira uma torrente fortíssima que arrasta cidades e a fauna também”. Neste cenário, peixes e anfíbios são arrastados, tanto para fora do leito do rio, como rio abaixo.

A outra fase dessa tragédia acontece nas planícies, onde estão localizados municípios como Porto Alegre, Eldorado do Sul, Canoas, São Leopoldo e por onde corre o Rio Guaíba.

“Os rios que descem da terra chegam no lago, que cresce, sai das margens, ocupa a cidade, mas aí não tem aquela violência da serra, da torrente que arrasta tudo. A fauna, que geralmente fica restrita ao leito do lago, também se espalha”.

Reis estimou que quando o nível da água começar a baixar, muitos animais ficarão presoszambia bwináreas não usuais como o centro da cidade e camposzambia bwinplantação: “quando a água baixar, muitos animais vão morrer, vão ficar presos, especialmente peixes”.

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Resiliência

O professor da PUC-RS afirmou, entretanto, que a recuperação da fauna aquática não vai demorar muito, porque esses animais são muito resilientes. Reis acredita que levarázambia bwinum a dois anos para que a fauna aquática esteja totalmente recuperada.

“Certamente, [a enchente] tem impacto grande, mas os animais,zambia bwinespecial peixes e anfíbios, se reproduzem rapidamente e recolonizam as áreas que foram afetadas. É difícil estimar quanto tempo pode levar essa recuperação. Peixes pequenos se reproduzem mais rapidamente; peixes grandes vão levar mais tempo, embora tenham uma capacidadezambia bwinficar mais no leito, na parte mais profunda e não sair da parte principal do lago”.

O professor lembra outra consequência das cheias: a introduçãozambia bwinespécies novas no ecossistema, como a piranha. Ele explica que Rio Grande do Sul já tem registro de, pelo menos, dez espécies na bacia do Guaíba que vieram do Uruguai, por causazambia bwinirrigaçãozambia bwinlavouraszambia bwinarroz.

Segundo ele, outros peixes que são cultivadoszambia bwintanques no estado a essa altura já se encontram no ambiente natural. “E como são peixeszambia bwinágua doce, não vão sair para o mar”. Como exemplo ele cita a tilápia, carpas e o bagre africano e americano.

Dinamismo

O coordenador do Laboratóriozambia bwinBiologia da Conservação do Centrozambia bwinEcologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), professor Demétrio Luis Guadagnin, explica que as consequências das cheias para a fauna e flora são muito particulares, já que as comunidades biológicas são dinâmicas, adaptáveis e têm atributos

Ele esclareceu que os efeitos das enchentes para os seres humanos são bem diversos dos que assolam as comunidades biológicas. Isso porque as espécies as plantas e animais são mais dinâmicas, adaptáveis e têm atributos que permitem que elas se ajustem a catástrofes. “Elas têm os atributos necessários para se recuperar”, disse à Agência Brasil.

Guadagnin estabeleceu diferenças entre os efeitos das cheiaszambia bwináreas que tinham cobertura vegetal natural e as que já haviam passado por alterações humanas, como as urbanas e as agrícolas. Há ainda áreas que estão na parte serrana, nas calhas dos rios nos trechoszambia bwincorredeira, além das planícies.

Na regiãozambia bwinplanícies, a área afetada abriga espécies que estão perfeitamente adaptadas às flutuações do nível d’água dos rios e vão se recuperar rapidamente. “Tem uma descolonização do númerozambia bwinindivíduos, no caso dos animais. No caso das plantas, tem muitas que foram arrancadas simplesmente, mas são capazeszambia bwinse reproduzirem,zambia bwincrescer, a partirzambia bwinraízes; elas têm seus mecanismoszambia bwinrecolonização e dispersão e evoluíram nesse tipozambia bwincondição”.

Na região serrana, segundo ele, é um pouco diferente. A vegetação e a fauna são típicas das margens dos rios, área mais degradada porque muitas ocupações humanas crescem à margem dos rios, há muitas lavouras.

“Justamente essa vegetação é bastante alterada. Ela também é adaptável a esses eventos. Nos lugares onde foi mais degradada, a recuperação vai ser mais lenta”. Guadagnin lembrou que nesses lugares a enchente foi catastrófica, com rios subindo maiszambia bwin20 metroszambia bwinalguns trechos e alcançando áreas que não têm esse tipozambia bwinvegetação: “a recuperação vai ser mais lenta, tanto da flora como da fauna, mas ela vai acontecer”.

Extinção

Para o professor, é preciso ter um olhar diferenciado para as áreas já alteradas pela ação humana: “o rio tomou o que era seu”. Segundo ele, se essas áreas forem abandonadas agora, a flora e a fauna vão recuperar seu lugar. “É um fenômeno catastrófico para nós humanos, para a infraestrutura, para as pessoas”.

No entanto, segundo ele, o prognóstico para plantas e animais é pior para espécies que já tinham populações menores: “eventualmente, isso [a extinção] pode acontecer no casozambia bwinalgumas espécies que já estavam ameaçadas ou com populações muito pequenas, com pouca capacidadezambia bwinse reproduzirem,zambia bwinrecolonizar. Nesses casoszambia bwinespécies ameaçadaszambia bwinextinção, a gente pode ter problemas”, admitiu.

O especialista citou dois casos encontrados na região serrana, na beira dos rios. Um deles é o sapinho-admirável-de-barriga-vermelha (Melanophryniscus admirabilis), espéciezambia bwinanfíbio encontrada apenaszambia bwinum trechozambia bwin700 metros do rio Forqueta, no municípiozambia bwinArvorezinha (RS). O sapinho é minúsculo, com cercazambia bwinquatro centímetroszambia bwincomprimento.

Também no rio Taquari-Antas há várias espécieszambia bwinpeixes que são endêmicas das cabeceiras, entre os quais os lambaris e não se sabe o que vai acontecer com elas.

Citando a flora, o professor menciona a Callisthene inundata, que ocorrezambia bwinflorestas ribeirinhas na bacia do Rio das Antas, no Rio Grande do Sul. Essa espécie é a única da família Vochysiaceae conhecida no estado e está criticamente ameaçada.

A família Vochysiaceae é comum na região amazônica. É endêmica do leito do rio e está adaptada às cheias mas, como o Rio das Antas é bastante alterado pela construçãozambia bwinvárias barragens, ela não tem muitos lugares para se recolonizar, porque muitos trechos já não estão mais adequados.

Mudança

Para o professor Demétrio Luís Guadagnin, não há como precisar o tempozambia bwinrecuperação da faunazambia bwinlagos e rios no estado depois dessa tragédia climática. Ele acredita que,zambia bwintermoszambia bwincomunidade biológica, a vegetação e a fauna da regiãozambia bwinplanícies poderá voltar a ter características típicaszambia bwinaté uma década, já para a região serrana o cenário é pior: “na região serrana, isso pode levar uma centenazambia bwinanos”.

De acordo com Guadagnin o mundo está vivendo um contextozambia bwinmudança climática, que vai afetar diretamente a fauna e flora gaúchas, especialmente onde a recuperação é mais lenta.

“Digamos que daqui para a frente essa fauna e essa flora vão estar permanentemente correndo atrászambia bwinum novo equilíbrio, que é capazzambia bwinnunca se estabelecer. Porque antes dele se consolidar, as condições climáticas do planeta já terão mudadozambia bwinnovo. A gente estázambia bwinum períodozambia bwinque a palavra agora não é mais equilíbrio. É mudança.”

Já na regiãozambia bwinplanícies, onde a flora e fauna têm uma dinâmica muito acelerada e intensa, as espécies tendem a se restabelecer muito rapidamente. Já nas regiõeszambia bwinflorestas, nas encostas, na região serrana, onde a dinâmica é mais lenta, a sucessão que vai acontecer vai ser, provavelmente,zambia bwintermoszambia bwintrajetória nova e única, correndo atrászambia bwinum ambiente que estázambia bwinpermanente mudança, concluiu o professor.

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