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    Escola quilombola forma jovens lideranças para defesacasas de.apostascomunidades

    Primeira turma do projeto concluiu ciclocasas de.apostasformação na última semana

    Escola quilombola (Foto: Bruno Peres/ABr)

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    Por Ana Carolina Alli - Brasília - Agência Brasil 

    Educação para o futuro. Um projeto inovador da Coordenação Nacional das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ) começa a colher seus primeiros frutos. Na última semana, um encontrocasas de.apostasBrasília celebrou a formatura da primeira turma da Escola Nacionalcasas de.apostasFormaçãocasas de.apostasMeninas Quilombolas. A iniciativa do Coletivo Nacionalcasas de.apostasEducação da CONAQ conta com a participaçãocasas de.apostas39 meninas e 11 meninos com idades entre 15 e 18 anos.

    Com apoio do Fundo Malala, a escola tem o objetivocasas de.apostasformar jovens quilombolas, preferencialmente meninas,casas de.apostastemas diferentescasas de.apostasuma escola regular, focadoscasas de.apostasbuscar propostas para problemas enfrentados pela comunidade, combate às desigualdades na educação e formaçãocasas de.apostaslideranças. 

    Incentivada por um professor, Juliany Carla da Silva,casas de.apostas16 anos, resolveu participarcasas de.apostasum processo seletivo e conquistou uma vaga na Escola Nacionalcasas de.apostasFormaçãocasas de.apostasMeninas Quilombolas. Agora, a jovem da comunidadecasas de.apostasTrigueiros,casas de.apostasVicência (PE), faz parte da primeira turmacasas de.apostasformandas da escola.

    “Muitas crianças saem da nossa comunidade atravessando o rio pra escola. E não tem ônibus, nem nada. Nós temos uma lancha escolar, só que ela direto está quebrada e aí as crianças faltam muito às aulas. Eu queria que tivesse uma escola dentro da nossa comunidade”, afirma Lawanda Barros, 17 anos, moradora da Ilhacasas de.apostasSão Vicente,casas de.apostasAraguatins (TO).

    Ana Paula Sousa, 18 anos, do Quilombo Mourões,casas de.apostasColônia do Piauí (PI), conta como descobriu os direitoscasas de.apostasquilombola ao frequentar o curso. 

    "Na minha comunidade, no começo, a gente não sabia muito como era essa questãocasas de.apostasquilombola,casas de.apostasse autodeclarar. Aí, com pouco tempo que a gente foi vendo, conhecendo, a gente se autodeclarou quilombola. Aí, eu queria fazer parte desse projeto, porque eu vi que era uma coisa muito interessante", diz.

    Pensamento crítico 

    Com apoiocasas de.apostaseducadores, a escola se propõe a instigar o pensamento crítico dos alunos para pautas sociais.

    “O nosso foco é muito o campo da advocacia. Tem transporte que não funciona? O que a gente pode fazer para funcionar? A quem a gente deve denunciar? Como que a gente deve se posicionar? Esse é o papel fundamental da escola, ir além do conteúdo formal. Erguer a voz das meninas quilombolas”, explica Givânia Silva, uma das fundadoras do projeto.

    De terça-feira (20) a sexta-feira (22), estudantes e participantes da iniciativa reuniram-se na capital federal para um encontro nacional.

    A promotoracasas de.apostasjustiça Karoline Maia - primeira quilombola a chegar a esse cargo - foi uma das presentes. Ao destacar a importânciacasas de.apostasa iniciativa permitir que meninas quilombolas estudem sem tercasas de.apostasdeixar seus território, ela contou ter vivido um processocasas de.apostasperda cultural ao sair do Quilombo Jutaí, situado no municípiocasas de.apostasMonção (MA), para estudar na cidade. “É um processocasas de.apostasdesterritorialização. Eu tenho saberes ancestrais, mas não são tão vívidos como seriam se eu tivesse crescido na comunidade.”

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