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    Denise Assis

    Jornalista e mestraComunicação pela UFJF. Trabalhou nos principais veículos, tais como: O Globo; Jornal do Brasil; Veja; Isto É e o Dia. Ex-assessora da presidência do BNDES, pesquisadora da Comissão Nacional da Verdade e CEV-Rio, autora"Propaganda e cinema a serviço do golpe - 1962/1964" , "Imaculada" e "Claudio Guerra: Matar e Queimar".

    757 artigos

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    Universidade dos EUA insinua que submarino nuclear, desenvolvido pela Marinha Brasileira, é fachada

    De acordo com apuraçãoDenise Assis, artigo sugere que o projetosubmarino nuclear pode estar “escondendo intençõesdesenvolver armas nucleares”

    (Foto: Reprodução)

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    No último diaagosto circulou entre nós uma matéria no mínimo instigante. O timbre da Universidade Georgetown, dos Estados Unidos – o que não é garantianada, poisépocafake News tudo é duvidoso-, levou a que o tema merecesse tratamento sério. (Há, inclusive, um atalho para levar à fonte original).

    A matéria trataum artigo publicado pela UniversidadeGeorgetown, nos Estados Unidos, e foi reproduzido no Brasil pelo jornalista Noel Budeguer, na revista “Sociedade Militar”, um informativo voltado para as FAs. O texto sugere que o projeto brasileirosubmarino nuclear (o Álvaro Alberto) pode estar “escondendo intençõesdesenvolver armas nucleares”. De acordo com o jornalista, “A acusação levantou diversas questões e preocupações tanto para o Brasil quanto para a comunidade internacional”, e ele nos promete: “Vamos analisar os argumentos apresentados no artigo e as possíveis implicações dessa polêmica para a Marinha”.

    E prossegue: “O artigo destaca o cortechapa realizado pela Marinha do Brasil, que marcou o início da construção do submarino, mas que passou despercebido pela comunidade internacional. Essa comparação é feita com projetos semelhantesoutros países, como a Austrália, e levanta dúvidas sobre as verdadeiras intenções do Brasil”, detecta.

    O que chamou a atençãoBudeguer foi o fatoo artigo da UniversidadeGeorgetown destacar várias preocupações sobre o projeto brasileiro. “Uma das principais é que o Brasil possui um ciclocombustível nuclear doméstico autônomo, colocando o paísuma posição únicacomparação a outras nações que buscam capacidades nucleares. Essa autonomia (de acordo com a paranoia estadunidense, grifo meu), poderia ser usada para fins além dos civis, incluindo a fabricaçãoarmas nucleares. Além disso, o histórico do Brasil durante o regime militar é citado como um fator que aumenta as suspeitas sobre as intenções do projeto”.

    As cisternas chegavam a ter 320 metrosprofundidade, mas só foram assumidas publicamente, pelo presidente, como estruturas para receber bombardeios, após o fimseu mandato, no ano1990, durante uma entrevista para a TV Globo. O programa começou a ser executado durante o período dos militares no poder.

    O local escolhido para os buracos concretados para a realização dos testes foi a Serra do Cachimbo, após estudos geológicos e hidrológicos feitos na região desde 1981. A pesquisa apontou que o local seria seguro para a execução da obra. A solicitaçãoaveriguação partiu do Centro Técnico Aeroespacial, administrado pelo extinto Ministério da Aeronáutica e o motivo seria a implementação do Acordo nuclear Brasil-Alemanha, assinado1975 pelo presidente Ernesto Geisel.

    O tratado buscava a transferênciatecnologias: a construçãooito reatores nucleares no Brasil permitia que a energia nuclear fosse compartilhada por ambos. Porém, com interferência dos Estados Unidos, não foi permitida a transferênciatecnologia alemã para o enriquecimentourânio. A intromissão levou ao desenvolvimentoum sistema próprio nacional.

    Dos oito reatores projetados, apenas dois foram concluídos até hoje e um permanece com a construção interrompida, ambosAngra dos Reis, no RioJaneiro. Além dos testes nucleares, o lugar seria dedicado também para o armazenamentolixo atômico proveniente da produçãourânio dos reatores instaladosAngra.

    Na visão estadunidense, isso poderia causar um desequilíbriopoder na América do Sul, gerando tensões regionais. “O artigo também menciona que a mudançapresidência no Brasil não afetou o projeto, sugerindo que ele se tornou uma questãoestado, transcendendo governos”, é o que descreve o jornalista da SM.

    Ele aponta: “A possível intenção do Brasildesenvolver armas nucleares sob a fachadaum submarino nuclear civil levanta diversas preocupações para a comunidade internacional. A faltatransparênciatorno do programa brasileiro é vista como um risco para a segurança nuclear e a proliferaçãoarmas nucleares. Se o Brasil estiver realmente buscando capacidades nucleares militares, isso poderia desestabilizar a região e aumentar as tensões internacionais”, reproduz, do artigo da Georgetown.

    Interessante é o fecho dado ao artigo, publicado na revista. O tom éalerta, quase conselho, e parteuma fonte da Marinha: “O desenvolvimento do submarino nuclear brasileiro é um assunto complexo, envolvendo questõessegurança nacional, geopolítica e proliferação nuclear. A comunidade internacional, especialmente a Agência InternacionalEnergia Atômica (AIEA), deve estar atenta para garantir que o Brasil cumpra suas obrigações no âmbito do TratadoNão Proliferação Nuclear. A transparência e a natureza pacífica do programa brasileiro são cruciais para evitar desconfianças e possíveis conflitos”. 

    O jornalista conclui repassando o tomdesconfiança, ao reproduzir a falaalguémdentro da Marinha, como se houvesse a intenção, por parte do Brasil,quebrar o tratado. “As suspeitas levantadas pelo artigo da UniversidadeGeorgetown sobre o projetosubmarino nuclear do Brasil trouxeram à tona a preocupação com o possível desenvolvimentoarmas nucleares. Embora o Brasil afirme que o projeto tem fins pacíficos, a comunidade internacional deve continuar vigilante para garantir a segurança e a estabilidade na região. O futuro do submarino Álvaro Alberto e suas implicações para a proliferaçãoarmas nucleares serão acompanhadosperto nos próximos anos”, garante a fonte. 

    * Este é um artigoopinião,responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil.

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