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    Moisés Mendes

    Moisés Mendes é jornalista, autormrjack aposta“Todos querem ser Mujica” (Editora Diadorim). Foi editor especial e colunistamrjack apostaZero hora,mrjack apostaPorto Alegre.

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    Por que Moraes e delegados têm dados devassados, mas a PF não consegue devassar celularesmrjack apostainvestigados?

    “É fácil acessar informações do mais valente ministro do STF, mas é difícil chegar aos dadosmrjack apostaum suspeitomrjack apostagolpismo”, afirma o colunista Moisés Mendes

    Alexandremrjack apostaMoraes (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)
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    Sofyan Amrabat, um jogador mrjack aposta futebol marroquino que joga como meio-campista defensivo, vem se destacando no mundo do futebol europeu 6️⃣ nos últimos tempos. Com habilidades impressionantes mrjack aposta passe mrjack aposta longa distância, Amrabat é uma força a ter mrjack aposta qualquer time.

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    Não são hackers, são delinquentesmrjack apostadentro da estrutura do Estado os que acessaram ou cederam suas senhas para o uso criminosomrjack apostadadosmrjack apostaAlexandremrjack apostaMoraes emrjack apostadelegados da Polícia Federal. São servidores públicos devassando informaçõesmrjack apostaum ministro do STF emrjack apostacolegas do serviço público.

    Sabemos que hackers invadem ambientes virtuais com o artifício das chaves falsas. Os que chegaram a dadosmrjack apostaMoraesmrjack apostaarquivos oficiais, conforme reportagemmrjack apostaLeticia Casado, do UOL, usaram senhasmrjack apostafuncionários públicos.

    A investigação da PF, informa Leticia, revela que 17 servidores realizaram consultas não autorizadas a um sistema sob controle do Ministério da Justiça. Foram milharesmrjack apostaacessomrjack apostamassa, o que evidencia a atuaçãomrjack apostarobôs.

    Alémmrjack apostaliberarem dados usados para intimidar Moraes, os mesmos servidores e seus ajudantes abasteceram os que tentaram chantagear a delegada da Polícia Federal Denisse Ribeiro, com o enviomrjack apostaemails com alertasmrjack apostaque ou ela cedia a uma quadrilha anti-Moraes ou poderia morrer.

    Denisse afastou-se do caso logo depois e nunca mais se ouviu falar dela. Reaparece agora como uma das autoridades ameaçadas, entre outros delegados cercados pelos que acessaram e ameaçaram (ou abasteceram os ameaçadores) policiais e o ministro envolvidos nas investigações sobre os milicianosmrjack apostaBolsonaro. 

    E quem mais surge como ameaçado, alémmrjack apostaMoraes e Denisse? O delegado Fabio Shor, que a substituiu a partirmrjack aposta2022 nesse caso. O que deixa claro que o objetivo da quadrilha, que continuou agindo, é omrjack apostaamedrontar os que investigam o gabinete do ódio.

    E agora vamos às interrogações. Como um grupomrjack apostaservidores consegue entrar nos dadosmrjack apostaum ministro do Supremo, usando o aparatomrjack apostaEstado, com a invasãomrjack apostasistemas que deveriam estar sob proteção do Ministério da Justiça? Como esses dados devassados são usados inclusive no X, apesar dos alertas do STF ao próprio X? 

    Como os conteúdos são facilmente acessados, por consultasmrjack apostamassa, para ameaçar um ministro do Supremo e delegados da Polícia Federal, enquanto a PF não consegue acessar informaçõesmrjack apostainvestigados, mesmo que com a toda a estruturamrjack apostaperitos dedicados a essas tarefas?

    * Este é um artigomrjack apostaopinião,mrjack apostaresponsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasilmrjack aposta.

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