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    Marcelo Auler

    Marcelo Auler, 68 anos, é repórter desde janeiroapp bwin pt1974 tendo atuado, no Rio, São Paulo e Brasília,app bwin ptquase todos os principais jornais do país, assim como revistas e na imprensa alternativa.

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      Pedida a demissãoapp bwin ptmagistrados que foram a Israel

      O Coletivo Advogadas e Advogados pela Democracia ressalta que Israel 'vem perpetrando crimes internacionais na Palestina', destaca o colunista Marcelo Auler

      (Foto: Noam Moskowitz/Knesset Press Office)

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      O Coletivo Advogadas e Advogados pela Democracia (CAAD) protocolou nessa segunda-feira (05/02) junto ao ministro Luis Felipe Salomão, Corregedor do Conselho Nacionalapp bwin ptJustiça (CNJ) um pedidoapp bwin ptinvestigação e punição com a devida demissãoapp bwin pttrês ministros do Superior Tribunalapp bwin ptJustiça (STJ), do vice-presidente do Superior Tribunal Militar (STM) eapp bwin ptdesembargadores do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) e do Tribunalapp bwin ptJustiça do Rioapp bwin ptJaneiro (TJ-RJ que viajaram,app bwin pt23app bwin ptjaneiro passado, para Israel com as despesas pagas pelas entidades privadas - StandWithUs Brasil e Confederação Israelita do Brasil (Conib).

      O mesmo Coletivo, através das advogadas Eunice Rodrigues Silva, Ivete Maria Caribé da Rocha, José Carlos Portella Júnior e Tânia Mara Mandarino e do advogado Lucas Rafael Chianello, pretende apresentar idêntica representação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ministro André Mendonça, outro beneficiado pela viagem.

      No pedido ao Corregedor do CNJ foram relacionados os ministros do STJ Marco Aurélio Bellizze Oliveira, Antônio Saldanha Palheiro, Ricardo Villas Bôas Cueva, o vice-presidente do STM José Coêlho Ferreira, o desembargador do TRF-2 Marcus Abraham, e o desembargador do TJ-RJ, Fábio Uchôa Pintoapp bwin ptMiranda Montenegro.

      Nas explicações dos autores, a viagem tem nítida motivação política pois essas entidades “se apresentam como lobistas no Brasil dos interesses do Estadoapp bwin ptIsrael e procuram cooptar organizações da sociedade civil, políticos e servidores públicos para atuarem na defesa desses interesses”.

      No entendimento das advogadas e advogados do Coletivo, esses magistrados “cederam a interessesapp bwin ptlobistas que querem, mediante custeioapp bwin ptviagens, alinhar os juízes brasileiros a interessesapp bwin ptum Estado que comete crimesapp bwin ptapartheid e genocídio contra o povo palestino”.

      Alertam que os beneficiados, “como servidores públicos do Estado brasileiro, cederam a interessesapp bwin ptlobistasapp bwin ptum Estado colonial claramente implicadoapp bwin ptcrimes contra os direitos humanos”.

      Dizem ainda que, como juízes, deveriam ser os primeiros a “zelar pela independência e transparência da magistratura, especialmente nesse momentoapp bwin ptque causas relacionadas aos crimesapp bwin ptIsrael contra o povo palestino chegam ao Judiciário brasileiro”.

      Neste ponto a representação relaciona as iniciativas judiciais que estão sento feitas por estas entidades contra aqueles que defendem o povo palestino. Citam que a CONIB (uma das instituições lobistas que pagaram a viagem dos Reclamados) requer no Judiciário “a prisãoapp bwin ptquem denuncia os crimes perpetrados por Israel na Palestina, sob a esdrúxula acusaçãoapp bwin ptantissemitismo, como ocorre no caso do jornalista Breno Altman e do ex-deputado federal José Genuíno”.

      * Este é um artigoapp bwin ptopinião,app bwin ptresponsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasilapp bwin pt.

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