Palestina: a limpeza étnica e o imperialismo

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O genocídio imposto pelo estado sádico e bandidopixbet spaceman grupo telegram“israel” ao povo palestino requer uma visão mais ampla dos fatos.

Em primeiro lugar, o terrorismo que tentam imputar às forçaspixbet spaceman grupo telegramresistência palestina,pixbet spaceman grupo telegramespecial ao Hamas, não é novidade, principalmente vindo da imprensa ocidental, alinhada e patrocinada pelos regimes nazi-sionistas. A própria ONU, assim como a grande maioria das nações, não considera o Hamas um grupo terrorista, justamente porque é um partido político com um braço militar que exerce seu legítimo direitopixbet spaceman grupo telegramdefesa contra agressões e resposta ao processopixbet spaceman grupo telegramlimpeza étnica, conforme determinam as Resoluções 3070pixbet spaceman grupo telegram1973 e 3743pixbet spaceman grupo telegram1982. 

Sabe-se, no entanto, que os verdadeiros terroristas agem como Estado, e tentam se vitimizar com a farsa religiosa. É importante reforçar que os israelitas, usados como argumento dos sionistas, nada tem a ver com os israelenses e o estado farsantepixbet spaceman grupo telegram“israel”.1,2O fato é que a Palestina sempre existiu e, ao contrário do que os sionistas tentam argumentar, nela viviam diferentes religiões e etniaspixbet spaceman grupo telegramforma pacífica até 1948 quando, após o Império Britânico entregar o domínio colonialista aos sionistas (conforme prometeram na Declaraçãopixbet spaceman grupo telegramBalfour,pixbet spaceman grupo telegram1917) judeuspixbet spaceman grupo telegramorigem europeia, não apenas pagaram para que invadissem a Palestina, mas que promovessem a expulsão dos povos originários, inclusive com a matança, limpeza étnica e extermínio dos palestinos. Ou seja, como os próprios sionistas definiram, a maneirapixbet spaceman grupo telegramresolver o problema demográfico árabe.3,4Logo no início dos recentes ataques sionistas à Gaza, a farsa dos “40 bebês decapitados pelos Hamas”5 foi prontamente divulgada pela imprensa na estratégica açãopixbet spaceman grupo telegramcausas comoção e repúdio ao grupo políticopixbet spaceman grupo telegramresistência palestina. Tal fato lembra muito a tática da propagandapixbet spaceman grupo telegramguerra, que remota aos tempos do Terceiro Reich na figura do então ministro da propaganda da Alemanha Nazista, Joseph Goebbels (“Uma mentira dita mil vezes torna-se verdade”). Lembro aqui algo semelhante que os EUA fizerampixbet spaceman grupo telegramoutubropixbet spaceman grupo telegram1990 durante uma convenção política, onde levou uma garota kuwaitiana que alegava trabalhar como voluntáriapixbet spaceman grupo telegramuma maternidade do Kuwait e dizia que soldados iraquianos invadiram o local e “tiraram os bebês das incubadoras, deixando-os morrerem no chão frio”. O então presidente dos EUA, George Bush repetiu inúmeras vezes essa mentira para jogar a opinião pública contra Saddam Hussein, o que legitimou o bombardeiopixbet spaceman grupo telegramBagdá pelos EUA. Após o início das invasões imperialistas, a farsa foi revelada: a tal jovempixbet spaceman grupo telegram15 anos era filha do embaixador do Kuwait nos EUA e membro da família real.6(Já dizia o poeta que o senhor da guerra não gostapixbet spaceman grupo telegramcrianças. O mais triste – e revoltante – é que muitos daqueles que se alimentam da mentira, são seletivos empixbet spaceman grupo telegramindignação a pontopixbet spaceman grupo telegramcriticarem a mentira dos bebês decapitados, mas não se levantar contra as maispixbet spaceman grupo telegram11.200 pessoas assassinadaspixbet spaceman grupo telegramGaza, sendo maispixbet spaceman grupo telegram4.300 crianças destroçadas e assassinadas pelos sionistas até agora, dia 11pixbet spaceman grupo telegramnovembro – médiapixbet spaceman grupo telegramuma criança morta a cada 10 minutos).Assim, a questão não é religiosa como querem vender (e ao mesmo tempo, acusa aqueles que se levantam contra o etnocídio e massacrepixbet spaceman grupo telegram“israel”pixbet spaceman grupo telegramantissemitas – o que por si só já é absurdo, uma vez que tanto árabes e hebreus, assim como as três grandes religiões monoteístas, islamismo, cristianismo e judaísmo são semitas7), mas sim geopolítica. O regime nazi-sionista é um regime racista, segregacionista e supremacista judaico, que promove o crimepixbet spaceman grupo telegramapartheid contra os palestinos, conforme já denunciaram várias nações, a própria ONU e a Anistia Internacional.8,9,10Segundo, jamais foi o interesse das grandes nações (leia-se, imperialismo) resolverpixbet spaceman grupo telegramvez o terrorismo imposto por “israel” desde o início das invasões na Palestina. Ainda que resoluções da ONU tenham sido aprovadas, o estado pária e bandidopixbet spaceman grupo telegram“israel” jamais respeitou ou seguiu os mesmos, assim como ignora os tratados internacionais como a Convençãopixbet spaceman grupo telegramGenebra e Estatutopixbet spaceman grupo telegramRoma, cometendo rotineiramente crimespixbet spaceman grupo telegramguerra como o cerco à Gaza e invasões na Cisjordânia ocupada, e os recentes bombardeiospixbet spaceman grupo telegramhospitais, escolas e alvos civis, além do usopixbet spaceman grupo telegramarmas químicas com fósforo branco (proibidos internacionalmente), tendo como certo a impunidade.11,12,13,14 A certeza é tamanha que recentemente, o genocida e primeiro-ministro Benjamin Netanyahu,pixbet spaceman grupo telegramplena Assembleia Geral da ONU, apresentou um mapapixbet spaceman grupo telegramque elimina a Palestina do mapa.15

Ao mesmo tempo, a visão ampla que o “Açougueiropixbet spaceman grupo telegramGaza” apresentou, mostra um dos motivos para que países como EUA, Reino Unido e outros apoiadores sigam mandando armas e apoiando “israel”. Dada a inevitável ascensão do mundo multipolar, sob a coordenação e fortalecimento do BRICS e, consequentemente, a queda da hegemonia dos EUA – que reinava desde o final da Guerra Fria, era urgente uma reação do imperialismo estadunidense para tentar conter essa derrota.