Uma breve introdução a dois termos importantes no mundo dos negócios e compras on-line
No mundo dos negócios e das compras on-line, é comum encontrarmos relacionados os termos "full refund" e "partial refund". Mas o que realmente eles significam e como podem impactar suas finanças e opções one bet365 consumo? Vamos mergulhar profundamente neste assunto crucial e esclarecer quais são essas diferenças e consequências.
O que é Full Refund?
Quando se fala one bet365 {k0} "full refund", estamos nos referindo a um tipo específico one bet365 reembolso one bet365 {k0} que todo o valor pago por um produto ou serviço é devolvido ao comprador incondicionalmente. Isso inclui qualquer taxa ou imposto pago junto ao serviço original. Normalmente, essa forma one bet365 reenbolso é utilizada quando há uma necessidade one bet365 cancelamento one bet365 reservas, seja one bet365 {k0} passagens aéreas, alugueis one bet365 carros ou hospedagens one bet365 {k0} hotéis.
O que é Partial Refund?
Quando um cliente requisita um reembolso para um serviço para o qual não há reemperso total por motivos legais ou políticas internas da empresa, podemos falar one bet365 {k0} "partial refund". Nesta situação, o cliente está sujeito a perder determinados benefícios, taxas ou outros itens pagos no serviço inicial, reduzindo assim a soma a ser recolhida. Às vezes, esse método é adotado quando um serviço específico não pode mais ser fornecido como garantido originalmente pelo provedor.
Tempos one bet365 Processamento one bet365 Reembolsos
Geralmente, o processamento one bet365 reembolsos one bet365 {k0} cartões one bet365 débito pode levar entre dois a cinco dias úteis. No entanto, pode levar até 30 dias, dependendo da empresa ou do estabelecimento envolvido. Existem uma série one bet365 variáveis que podem interferir nesse tempo one bet365 processamento, incluindo as políticas one bet365 pagamento, possíveis intervalos burocráticos e a legislação one bet365 reenbolso one bet365 {k0} vigor na região.
O Que Fazer one bet365 {k0} Casos one bet365 Problemas
Em situações nos quais o provedor one bet365 serviços não oferece uma solução satisfatória quanto ao reembolso, recomenda-se entrar one bet365 {k0} contato com a instituição financeira que emitiu o cartão one bet365 débito ou crédito one bet365 {k0} questão. Profissionais one bet365 bancos têm um treinamento específico one bet365 {k0} resolução one bet365 problemas e podem ajudar a esclarecer confusões ou situações suspeitas, como fraudes. Isso poderá ajdar a entender melhor qual o status do reembuso.
Para Concluir:
"Full refund" e "partial refund", são duas opções distintas para quando você está conversando com fornecedores one bet365 serviços por motivos one bet365 reembolso one bet365 custos relacionados. Saber as diferenças entre as duas mantém seus bolsos mais seguros e promove decisões financeiras mais informadas.
Qual é a maior empresaone bet365petróleo do mundo? A Exxon? A Shell? A Chevron? A BP?
Nenhuma delas.
As maiores empresasone bet365petróleo e gás do mundo são estatais. São as chamadas national oil companies (NOCs). Entre elas, estão a Saudi Aramco (Arábia Saudita), a NIOC (Irã), a KPC (Kuwait), a ADNOC (Abu Dhabi), a Gazprom (Rússia), a CNPC (China), a PDVSA (Venezuela), a Statoil (Noruega), a Petronas (Malásia), a NNPC (Nigéria), a Sonangol (Angola), a Pemex (México) e a Petrobras.
Numa estimativa conservadora, feitaone bet3652008, antes do pré-sal ser bem conhecido, as NOCs já dominavam 73% das reservas provadas de petróleo do mundo e respondiam por 61% da produçãoone bet365óleo. Segundo a Agência Internacionalone bet365Energia, a tendência é aone bet365que as NOCs sejam responsáveis por 80% da produção adicionalone bet365petróleo e gás até 2030, pois elas dominam as reservas.
As IOCs faziam o que bem entendiam. Ditavam a produção e o preço do petróleo e derivados no mundo, sempre com a perspectivaone bet365curto prazo de obter o maior lucro possível e remunerar acionistas. Fortemente verticalizadas, as Sete Irmãs se encarregavam da pesquisa, da prospecção, da produção, do refino e da distribuição. Conteúdo nacional? Só o suor de trabalhadores locaisone bet365baixa qualificação.
Tudo isso começou a mudar ao final da décadaone bet3651960. O nacionalismo árabe,one bet365inspiração nasserista, incitou uma ondaone bet365nacionalização do petróleo, que se iniciou na Argélia,one bet3651967, e na Líbiaone bet365Khadafi (o ódio do Ocidente a Khadafi não era gratuito),one bet3651969 e 1970. Tal onda nacionalizante se estendeu rapidamente por todo o Oriente Médio, no início da décadaone bet3651970.
Significativamente, a onda privatizante que verificou no mundo todo nos anos 80 e 90, sob o paradigma do neoliberalismo, não afetou,one bet365modo substancial, o domínio estatal sobre a cadeia do petróleo.
Houve alguns episódiosone bet365privatizações totais ou parciais, especialmente na América Latina e no Leste europeu. Na Argentina, por exemplo, ocorreu a privatização da YPF, a segunda estatal do petróleo a ser criada, em 1928. No Brasil, a Petrobras teve o seu capital aberto na Bolsa de Nova Iorque. Na Rússia, alguns setores da indústriaone bet365hidrocarbonetos foram também privatizados.
Contudo, o aumento dos preços do petróleo ocorrido a partir do início deste século provocou nova ondaone bet365nacionalizações eone bet365criaçãoone bet365estatais. Na Rússia, Putin reverteu as privatizações, conformando uma poderosíssima Gazprom. O mesmo ocorreuone bet365países da Ásia Central, como o Azerbaijão e o Uzbequistão. Na Bolívia, o governo Morales nacionalizou as jazidasone bet365hidrocarbonetos. Na Argentina, o governo Kirchner desapropriou a Repsol, que havia se apossado dos despojos da YPF.
Essa tendência praticamente mundial ao controle estatal do petróleo não ocorre por acaso. No estudoone bet365maisone bet365mil páginas intitulado Oil and Governance: State-owned Enterprises and the World Energy Supply, publicadoone bet3652012 pela Cambridge Press e que analisa a experiência de 15 grandes NOCs (inclusive a Petrobras), os organizadores mencionam algumas fortes razões para o surgimento e a persistência dessa tendência.
2) Instaurar políticasone bet365conteúdo nacional, que se aproveitem das oportunidades e sinergias criadas pela produçãoone bet365hidrocarbonetos para criar uma longa cadeia nacional do petróleo, estimulando indústrias e o setorone bet365serviços.
3) Ditar o ritmoone bet365exploração das reservas eone bet365comercialização do óleo, conforme o interesse nacional e dentroone bet365uma visão estratégicaone bet365aproveitar ao máximo a existênciaone bet365um recurso natural finito e não renovável.
4) Gerar e obter informações detalhadas sobre as jazidasone bet365óleo e gás, seu potencial e seus custosone bet365exploração.
5) Desenvolver tecnologia própria relativa à cadeia dos hidrocarbonetos.
Alguns podem argumentar que pelo menos parte desses objetivos poderia ser alcançada sem a participação necessáriaone bet365uma NOC. Em tese, um bom modelo regulador tornaria possível a consecução desses objetivos estratégicos eone bet365longo prazo sem a participação diretaone bet365uma estatal como grande operadora das jazidas.
A experiência internacional demonstra, contudo, que isso é muito difícil.
No estudo mencionado, entre as 15 grandes NOCs analisadas, somente 2 não são grandes operadoras: a NNPC, da Nigéria, e a Sonangol,one bet365Angola. Essas grandes companhias africanas desempenham funções básicasone bet365regulação e não têm capacidade técnicaone bet365operar na prospecção e na produção dos hidrocarbonetos.
No caso da Nigéria, a análise mostra que o país não consegue controlar a contento seu setor petrolífero, base da economia nigeriana. As grandes companhias multinacionais que lá atuam dominam inteiramente a produção e a prospecção e remuneram o Estado com baseone bet365suas próprias informações sobre custos e volume produzido. A NNPC, por não ser operadora, não tem condições técnicas reaisone bet365avaliá-los. Também não há política efetivaone bet365criaçãoone bet365uma cadeiaone bet365petróleo na Nigéria.
Soma-se a isso, uma péssima gestão da estatal eone bet365submissão a um sistema político fortemente fisiológico.
A NNPC não consegue ser nem operadora competente, nem reguladora efetiva do setor, apresentando um desempenho muito pobre. Desse modo, a Nigéria não tem a gestão estratégicaone bet365seu recurso natural mais valioso.
No que tange à Sonangol, embora o capítulo a ela dedicado a destaque como uma reguladora eficiente e estável, que não atrapalha as operações das multinacionais lá instaladas, as informações que chegam diretamente de Angola conformam um quadro muito ruim.
Conforme Franciscoone bet365Lemos Maria, que assumiu a presidência da empresaone bet3652012, o atual modelo operacional caracteriza-se pela crescente dependência da Sonangol, quer da contribuiçãoone bet365terceiros para a geraçãoone bet365resultados, querone bet365outsourcingone bet365serviços, do básico ao especializado. Segundo esse novo presidente, o sistema de hidrocarbonetosone bet365Angola é "insustentável".
Com efeito, a prometida "angolonização" dos insumos e dos serviços da cadeia do petróleo não funcionou e, agora, a nova presidência vem envidando esforços para transformar a Sonangol também numa operadora eficiente e robusta.
Parece haver, portanto, uma correlação positiva, entre ter capacidade de gestão estratégica dos hidrocarbonetos e contar com uma NOC que tenha efetiva capacidadeone bet365operar as jazidas.
É evidente que as NOCs não são uma panaceiaone bet365si e podem, inclusive, ser instrumentoone bet365distorções e ineficiências, especialmenteone bet365países com ralos controles democráticos da gestão estatal. Mas aone bet365existência facilita muito, sem dúvida, a gestão estratégica dos recursos do petróleo por parte dos Estados nacionais.
Mesmo o tão elogiado modelo norueguêsone bet365gestão dos hidrocarbonetos, que contém elementos liberalizantes, se assenta, no fundamental, na Statoil, que opera, com muita eficiência, cercaone bet36580% das reservas de petróleo da Noruega.
Deve-se terone bet365mente que as grandes nacionalizações do petróleo na décadaone bet3651970 foram suscitadas essencialmente pela necessidade que os Estados detectaramone bet365ter acesso a informações fidedignas sobre as jazidas e os custosone bet365produção e operacionalização das atividades da cadeia do petróleo. De um modo geral, as grandes multinacionais da época ocultavam essas informações dos governos, os quais, por não contarem com operadoras próprias, não tinham como aferir ou contestar os dados apresentados pelas empresas.
Por isso, a grande maioria dos governos não se limitou a mudar o modelo de regulação, mas também se preocupouone bet365criar NOCs, como grandes operadoras, para dar sustentáculo prático e técnico aos novos parâmetros de gestão estratégica dos hidrocarbonetos.
Afinal, informação é poder.
No caso da Petrobras,one bet365utilidade para o Brasil eone bet365competitividade única no mundo reside justamente nas informações e na tecnologia que ela detém.
A Petrobras é a única, entre todas as grandes NOCs, que foi criada antesone bet365haver a constatação da existênciaone bet365reservas provadas de petróleoone bet365seu territórioone bet365atuação. Todas as outras foram geradas num ambienteone bet365certezaone bet365reservas provadas e/ouone bet365fácil nacionalização de ativos pré-existentes.
Desse modo, a Petrobras teveone bet365investir pesadamente, desde o início, em prospecção e desenvolvimento próprioone bet365tecnologia, principalmente de tecnologiaone bet365exploraçãoone bet365águas profundas e ultraprofundas, o que já lhe valeu merecidos grandes prêmios internacionais.
Por conseguinte, o grande diferencial da Petrobras, no concorrido mercado dos hidrocarbonetos, reside naone bet365tecnologiaone bet365vanguarda e no domínio das informações estratégicas sobre as jazidas, particularmente as do pré-sal.
Esse diferencial permitiu à Petrobras manter-se como a grande operadora do petróleo no Brasil, mesmo após os famosos contratosone bet365risco da décadaone bet3651970 e da adoção do modeloone bet365concessão, na décadaone bet3651990.
Pois bem, retirar da Petrobras a condiçãoone bet365operadora única do pré-sal pode subtrair da empresa esse diferencial único, e, do Brasil, a capacidadeone bet365gerir estrategicamente os fantásticos, mas finitos recursos do pré-sal.
De fato, a depender do ritmo dos leilões do pré-sal, a Petrobras não conseguiria participar da maioria, o que poderia resultarone bet365seu alijamento da maior parte do pré-sal. Deve-se terone bet365mente que, num ambienteone bet365crise eone bet365estrangulamento das receitas, a tentação de acelerar, numa perspectivaone bet365curto prazo, os leilões do pré-sal pode eclipsar as considerações estratégicasone bet365longo prazo.
Para a empresa, tal alijamento resultaria num célere enfraquecimento e, provavelmente, numa dificuldadeone bet365honrarone bet365dívida contraída justamente para ter condiçõesone bet365explorar o pré-sal. Todo o seu capital tecnológico e informacional poderia ser vendido ou perdido e ela acabaria se transformando,one bet365um cenário mais pessimista e no longo prazo, numa grande NNPC ou Sonangol, dedicada a atuar secundariamente como reguladora.
Para o país, o quadroone bet365alijamento da Petrobras da maior parte do pré-sal ou mesmoone bet365parte significativa dele, provavelmente resultaria numa grande dificuldade para gerir estrategicamente os seus recursos oriundos dos hidrocarbonetos. Encontraríamos, nesse cenário, obstáculos consideráveis para controlar o ritmo da produção, amealhar os royalties efetivamente devidos e implantar a políticaone bet365conteúdo nacional.
Nesse sentido, retirar da Petrobras a condiçãoone bet365operadora única do pré-sal pode ser o inícioone bet365seu fim e o começo sub-reptícioone bet365uma Petrobax.
Pode ser também, num sentido maior, o início do fimone bet365um Brasil desenvolvido, soberano e justo.
* Este é um artigoone bet365opinião,one bet365responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasilone bet365.
❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entreone bet365contato com redacao@brasil247.com.br.