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Marcelo Zero

É sociólogo, especialistarollover 1xbetRelações Internacionais e assessor da liderança do PT no Senado

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O Brasil não pode cair nas artimanhas dos alinhamentos

O Brasilrollover 1xbetLula reconhece a soberania da Venezuela. Contudo, a diplomacia brasileira não pode reconhecer algo que ela não tem condições objetivasrollover 1xbetavaliar

Presidentes Lula e Maduro durante encontro da Unasulrollover 1xbetBrasília 29/05/2023 (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

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A mídia brasileira age com inacreditável má-fé, quando se tratarollover 1xbetLula e da diplomacia brasileira.

No que tange à Venezuela, por exemplo, só faltam culpar Lula, Celso Amorim e o Brasil pelas atitudes e decisõesrollover 1xbetMaduro e das instituições venezuelanas.

Ora, desde o início do terceiro governo Lula, que o Brasil tem se empenhadorollover 1xbetcorrigir um erro crasso cometido pelo governo Bolsonaro: romper relações com a Venezuela e se afastarrollover 1xbetum vizinho que é estratégico para os interesses nacionais.

A aposta ridícula no governo fictíciorollover 1xbetJuan Guaidó erollover 1xbetsanções contra a economia e o povo venezuelanos só pioraram a situação da Venezuela e diminuíram consideravelmente a influência do Brasil naquele país. A crise político-econômica venezuelana se agravou consideravelmente, para satisfação da direita brasileira, que sempre demonizou a revolução chavista e deu apoio a todas as tentativasrollover 1xbetdesestabilizar seus governos.

É preciso levarrollover 1xbetconsideração, nesse quadro, as terríveis sanções impostas pelos EUA, e também pela União Europeia, nunca mencionadas pela extrema-direita hidrófoba brasileira, as quais produzem grande sofrimento na Venezuela.

Em 2021, a Relatora Especial da ONU sobre as ilegais sanções impostas à Venezuela, Alena Douhan, apresentou seu relatório, no qual se afirmava, entre muitas outras coisas, o seguinte:

As receitas públicas foram reduzidasrollover 1xbet99%. O país vivia com 1% da receita pré-sanções.

Os ativos venezuelanos congeladosrollover 1xbetbancos nos Estados Unidos, no Reino Unido erollover 1xbetPortugal ascendiam a 6 bilhõesrollover 1xbetdólares.

A comprarollover 1xbetbens e pagamentos por parterollover 1xbetempresas públicas foram bloqueados ou congelados.

O setor privado, as organizações não-governamentais, as universidades, os clubes desportivos e os cidadãos denunciavam a recusa ou relutância dos bancos estrangeirosrollover 1xbetabrir ou manter as suas contas bancárias.

As linhasrollover 1xbetenergia funcionavam com menosrollover 1xbet20%rollover 1xbetsua capacidade. A distribuiçãorollover 1xbetágua era feitarollover 1xbetturnos e a maioria das famílias só tinha acesso a ela uma ou duas vezes por semana, durante poucas horas. Devido a impedimentos comerciais, o usorollover 1xbetagentes químicos para purificar a água foi reduzidorollover 1xbet30%.

A migração venezuelana, desde 2015 até 2021, variou entre 1 e 5 milhõesrollover 1xbetpessoas, devido a essas sanções. 

A maioria dos serviços públicos viu o seu pessoal reduzido entre 30% e 50%, incluindo os quadros mais qualificados. Isto causou desorganização interna, aumento da cargarollover 1xbettrabalho do restante do pessoal, redução dos serviços e diminuição darollover 1xbetqualidade.

Os impedimentos às importaçõesrollover 1xbetalimentos colocaram 2,5 milhõesrollover 1xbetpessoas numa situaçãorollover 1xbetgrave insegurança alimentar. Para fazer face a esta situação, a população reduziu o númerorollover 1xbetrefeições diárias; reduziu a quantidade e a qualidade dos alimentos; descapitalizou-se ou vendeu bens domésticos para comprar alimentos; reduziu despesas com saúde, vestuário e educação etc. Tal situação tem correlação com crises familiares; violência e separações; trabalho infantil; economia subterrânea; atividades criminosas; trabalho forçado e migração.

O programa alimentar público CLAP reduziu a variedade dos seus produtos.

As sanções também tiveram  impacto nos cuidadosrollover 1xbetsaúde, conduzindo à falta ou à grave insuficiênciarollover 1xbetmedicamentos e vacinas; ao aumento dos preços; à escassezrollover 1xbetenergia elétrica para abastecer os equipamentos; à escassezrollover 1xbetágua e problemasrollover 1xbetsaneamento que afetam a higiene; à deterioração das infraestruturas por faltarollover 1xbetmanutenção, à faltarollover 1xbetpeças sobressalentes, à indisponibilidaderollover 1xbetnovos equipamentos por faltarollover 1xbetrecursos ou recusarollover 1xbetvenda ou entrega; à degradação das condiçõesrollover 1xbettrabalho e à  faltarollover 1xbetequipamentosrollover 1xbetproteção contra doenças infecciosas; à perdarollover 1xbetpessoalrollover 1xbettodas as áreas médicas devido aos baixos salários; e à falta conclusão da construçãorollover 1xbethospitais e centrosrollover 1xbetatenção primária.

Os cargosrollover 1xbetpessoal médicorollover 1xbethospitais públicos estavamrollover 1xbet50% a 70% vagos. Apenas 20% dos equipamentos médicos estavam operacionais. Só o Hospital Cardiológico Infantilrollover 1xbetCaracas enfrentou uma diminuiçãorollover 1xbet5 vezes no númerorollover 1xbetcirurgias (de uma médiarollover 1xbet1.000 intervenções anuais, no período 2010-2014, para 162,rollover 1xbet2020).

O país enfrentou uma grave escassezrollover 1xbetvacinas contra o sarampo, a febre amarela e a malária,rollover 1xbet2017 e 2018. A faltarollover 1xbettestes e tratamento para o HIV,rollover 1xbet2017 e 2018 levou supostamente a um sério aumento na taxarollover 1xbetmortalidade.

O ensino escolar e universitário tem enfrentado um sério declínio no apoio governamental desde 2016, incluindo o fim ou a redução do fornecimentorollover 1xbetuniformes escolares, sapatos, mochilas e artigosrollover 1xbetpapelaria; e a redução do númerorollover 1xbetrefeições diárias na escola (de 2 para 1), a redução da quantidade e diversidaderollover 1xbetalimentos ou o seu cancelamento total.

Nessas condições, e apesar da relativa mitigação das sanções a partirrollover 1xbet2022, o Brasil, no início do terceiro governorollover 1xbetLula, tinha basicamente duas opções: continuar com o desastre da política bolsonarista ou normalizar suas relações com a Venezuela. 

Essa última opção implicava intentar reintroduzir a Venezuela nos processosrollover 1xbetintegração regional e reverter a tragédia das sanções e do isolamento relativo daquele vizinho.

O esforço do Brasilrollover 1xbetLularollover 1xbetreverter essa tragédia não foi isolado. O famoso Acordorollover 1xbetBarbados, firmado entre o governorollover 1xbetMaduro e parte da oposição venezuelana, mediado pela “bolivariana” Noruega, foi apoiado também por Estados Unidos, México, Países Baixos, Rússia e Colômbia, entre outros. 

Não foi uma invenção do Brasil.

Assim, acusar o Brasilrollover 1xbetter sido “ludibriado” pelo governorollover 1xbetMaduro significa dizer que todo esses outros países também o foram. 

O Brasilrollover 1xbetLula simplesmente apostou, como a maioria desses outros países,rollover 1xbetnegociações, na solução pacífica das controvérsias e no desenvolvimentorollover 1xbetum entorno próspero e integrado, como é tradição, aliás, da nossa diplomacia.

Na condiçãorollover 1xbetum dos fiadores do Acordorollover 1xbetBarbados, o Brasil não podia simplesmente fazer acusações imediatas contra Maduro e provocar um rompimento com aquele governo, como é o desejo da direita brasileira. 

É vital que os canaisrollover 1xbetdiálogo continuem abertos, até mesmo pelo interesse da oposição venezuelana, que reconhece o Brasil como um facilitador e mediador muito relevante.  A posição do Brasil não pode ser a mesma que a dos governos conservadores da região, que se alinham automaticamente com as posições dos EUA. 

Por outro lado, nessa mesma condição, o Brasilrollover 1xbetLula não pode também avalizar os resultadosrollover 1xbetuma eleição que, ao contráriorollover 1xbetmuitas outras realizadas na Venezuela durante o chavismo, não mostrou ter uma apuração realmente transparente. A decisão da suprema corte venezuelana, opaca, não resolveu esse problema básico e crucial.

O Brasilrollover 1xbetLula reconhece a soberania da Venezuela. Contudo, a diplomacia brasileira não pode reconhecer algo que ela não tem condições objetivasrollover 1xbetavaliar e avalizar.

Por isso, a diplomacia brasileira, que já sofria críticas à direita, agora sofre também críticarollover 1xbetsetores da esquerda, que exige alinhamentorollover 1xbetsentido oposto. 

Para piorar a situação, o governo Maduro está se tornando hostil ao Brasil, inclusive com críticas mentirosas ao seu sistema eleitoral e provocações nominais e baixas a membrosrollover 1xbetseu governo, como Celso Amorim, que são prontamente exploradas pela mídia conservadora e pela oposiçãorollover 1xbetextrema-direita. O governo Maduro sabe disso, mas insiste nessas atitudes grosseiras.

Isso gera um grande e desnecessário desgaste.

Não obstante, a diplomacia brasileira não pode simplesmente abandonar a questão venezuelana e “lavar as mãos”.  A Venezuela é um importante e estratégico vizinho, erollover 1xbetsituação atual nos afeta negativamente, assim como afeta também a integração regional soberana. O desgaste da inação e da omissão seria bem maior.

Portanto, o Brasil temrollover 1xbetinsistirrollover 1xbetseus esforços para que a situação venezuelana não se agrave e não se internacionalizerollover 1xbetforma irreversível. É o interesse nacional que dita essa posição responsável e pragmática. 

Nosso país não pode cair no que fez o governo Bolsonaro: nas artimanhas ideológicas dos alinhamentos automáticos. Isso vale tanto para os EUA quanto para o governorollover 1xbetMaduro. 

Teremosrollover 1xbetser, sempre, amigos da Venezuela. Mas não podemos repetir a história como farsa. 

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