MST e os 75 anos da Nakba na Palestina
Resistência que existe e se fortalece a cada dia. E hoje acredito que a perspectiva é ainda mais positiva, tanto para o MST, como para a libertação da Palestina
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A Palestina esteve sob o domínio colonial do Império Turco-Otomano até 1918. Depois sob o domínio colonial britânico até 14site oficial da betanomaiosite oficial da betano1948 quando a ONU aprova,site oficial da betanoforma ilegal, sob a pressão do imperialismo estadunidense, a criação do Estadosite oficial da betanoIsrael.O dia 14site oficial da betanomaiosite oficial da betano1948 marca o começosite oficial da betanoum novo projeto colonial na Palestina. Nakba é um termo árabe que significa “Catástrofe” ou “Desastre”. Neste dia,site oficial da betanoacordo com dados da ONU (a mesma que legalizou essa catástrofe), 711.000 árabes palestinos foram expulsos pelas forças sionistas israelenses. Hoje, os números atualizados dos refugiados chegam aos 4 milhões.
Curiosamente, a Resolução 194 da Assembleia Geral da ONU, feitasite oficial da betano11site oficial da betanodezembrosite oficial da betano1948 menciona a necessidadesite oficial da betanose chegar a um acordo equitativo e justo para o retorno dos refugiados ou para compensá-los pelas perdas e danos sofridos. Mas, tal como outras tantas resoluções da ONU, nenhuma foi respeitada pelos sionistas, que até hoje seguem praticando seu apartheid e crimes contra os palestinos.
(A saber: Israel segue desrespeitando os Acordossite oficial da betanoOslo e as próprias Cartas e Resoluções da ONU: Artigos 1, 2, 3 e 4 da Carta das Nações Unidas; Resolução 260 -Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crimesite oficial da betanoGenocídio; Resolução 1514 - Declaração sobre a Concessão da Independência aos Países e Povos Coloniais; Resolução 1761 - Sanções recomendadas contra a África do Sulsite oficial da betanoresposta à política governamentalsite oficial da betanoapartheid; Resolução 2106 - Convenção sobre a Eliminaçãosite oficial da betanotodas as formassite oficial da betanoDiscriminação Racial; Resolução 3068 - Convenção Internacional sobre a Supressão e Punição do Crimesite oficial da betanoApartheid).
Qualquer semelhança com o que ocorre com o Brasil e os crimes e avanços territoriais do agronegócio, não é mera coincidência. Desde os tempos remotos, com a invasão europeia no Brasil, os povos originários foram dizimados, com discursossite oficial da betanosupremacia europeia, que consideravam os indígenas “seres desalmados”. Posteriormente, fizeram o mesmo com os negros, quilombolas, ribeirinhos, principalmente durante a ditadura militar que promoveu a ampliação maciça da exploração/destruição das terras, usando como argumento a falácia da Revolução Verde (esite oficial da betanoorigem estadunidense).
Curiosamente, a fala dos sionistas para a ocupação da Palestina e dos latifundiários no Brasil era a mesma: uma terra sem homens para os homens sem terra. Como sempre, a tentativasite oficial da betanoapagamento dos povos que ali já existiam. O discurso imperialista, como sempre arrogante, menospreza os povos. Argumentam descaradamente que são inferiores e que é preciso levar civilização, a cultura e o desenvolvimento para esses povos atrasados. O mesmo discurso que EUA fazem hoje quando invadem países e promovem guerrassite oficial da betanonome da democracia.
Sionistas seguem a cartilha mítica do Velho Testamento, deturpando inclusive os escritos (afinal, os tais israelitas que aparecem na bíblia e foram expulsos do Egito não tinham qualquer tiposite oficial da betanoterra, eram uma ideologia religiosa, sem qualquer vínculo com qualquer lugar,site oficial da betanonada tem a ver com os israelenses), e o agronegócio a cartilha do Neoliberalismo. Em comum, pregam a destruiçãosite oficial da betanotudo aquilo que não lhes interessa, desrespeitam a história. Destroem, matam. O apartheid é uma prática contra os palestinos e contra os verdadeiros produtoressite oficial da betanoalimentos brasileiros. Bombassite oficial da betanoum lado, agrotóxicossite oficial da betanooutro. Destruição dos lares, destruição ambiental. Mortessite oficial da betanoambos os lados.
E aí também se converge a luta do MST. O movimento que luta pela existência e pela terra. Pela soberania do povo e o direitosite oficial da betanoexistir.
É o momentosite oficial da betanosomarmos à causa Palestina e lutarmos porsite oficial da betanoliberdade, soberania e pelo fim das ocupações e do apartheid promovidos pelos colonos esite oficial da betanosupremacia judaica. É o momentosite oficial da betanounirmos nossas forças com mobilização, pressão popular. Um Brasil soberano e uma Palestina livre é o que desejamos e pelo que lutaremos sempre!
Como diz o professor Marcelo Buzetto, a Palestina é, hoje, o nosso Vietnã, esite oficial da betanolá retiramos a energia necessária para levar a justiça a todos os rincõessite oficial da betanonosso planeta.