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    Tiago Barbosa

    Jornalista, pós-graduadopalotina esportesHistória e Jornalismo, com passagem por jornaispalotina esportesPernambuco

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    Mídia corporativa adota gramática na guerra para naturalizar barbáriepalotina esportesIsrael e estigmatizar adversários

    'A mídia tradicional mata com disparos contínuospalotina esportesestigmatização e silenciamento - é cúmplice e panfleto da tragédia', escreve o colunista Tiago Barbosa

    Benjamin Netanyahu e Faixapalotina esportesGaza após ataquepalotina esportesIsrael (Foto: ABR | Reprodução/AlJazeera)

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    A mídia corporativa pariu uma gramática flexível, seletiva e desonesta para fazer da guerra arma ideológicapalotina esportessubmissão imperialista - à custa, claro, da realidade e das vítimas.

    A adesão acrítica à versão ocidental impregna o noticiário com malabarismo vocabular para naturalizar a barbárie sinonista e criminalizarpalotina esportesGaza ao Irã.

    A palavra "invasão" usada para definir a ação da Rússia na Ucrânia vira "incursão militar" no ataquepalotina esportesIsrael ao Líbano.

    O "direitopalotina esportesse defender" invocado por Israel para destruir Gaza se torna "terrorismo" na resposta do Irã à ofensivapalotina esportesIsrael.

    As estatísticas sobre Israel são consideradas incontestáveis e atribuídas ao governo. As informações sobre Gaza, creditadas ao "ministério da Saúde do Hamas", mantidas sob suspeita e seguidaspalotina esportes"não confirmadas".

    A menção a qualquer violência cometida por Israel é precedida ou sucedida pela lembrança do ataque ao paíspalotina esportes7palotina esportesoutubro. A ofensiva dos outros, nada: é tratada como rotineira e parte da interaçãopalotina esportespaíses ou povos projetados como agressivos.

    As mortespalotina esportessoldados israelenses são marcadas por fotos, rostos, depoimentos das famílias e destaque do noticiário. Os óbitospalotina esportescombatentes palestinos são "perdas terroristas".

    Israel "elimina" alvo terrorista quando ataca. Palestinos, iranianos e libaneses matam "seres humanos, inocentes".

    A primeira vítima da coberturapalotina esportesguerra com envolvimentopalotina esportesprotegidos do imperialismo não é (só) a verdade, como prega o clichê.

    É a condição humana, a dignidade, o respeito aos povos oprimidos. É a voz ocultada para perpetuar barbáries, extermínios, genocídios.

    A mídia mata com disparos contínuospalotina esportesestigmatização e silenciamento - é cúmplice e panfleto da tragédia.

    * Este é um artigopalotina esportesopinião,palotina esportesresponsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasilpalotina esportes.

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