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    Maria Luiza Franco Busse

    Jornalista há 47 anos e Semiologa. Professora Universitária aposentada. Graduadacrash blazeHistória, Mestre e Doutoracrash blazeSemiologia pela Universidade Federal do Riocrash blazeJaneiro, com dissertação sobre texto jornalístico e tese sobre a China. Pós-doutoracrash blazeComunicação e Cultura, também pela UFRJ,com trabalho sobre comunicação e política na China

    57 artigos

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    Mas não só isso

    “Há mais no mundo do que os olhos podem ver”

    Bandeiras do Brasil e da China (Foto: Reprodução/Embaixada Brasil na China)

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    A Semana Cultural Militar da China no Brasil foi encerrada com eventocrash blazemúsicacrash blazetradicional salacrash blazeconcerto do Riocrash blazeJaneiro. A viagem dos 30 militares do Exército e da Marinha que compuseram a Delegaçãocrash blazeComunicação Internacional do Exércitocrash blazeLibertação Popular teve iníciocrash blazeBrasília, e finalizou o intercâmbio entre as Forças Armadas do Brasil e da China com a exposição “Forças Armadas da China pela Paz: Proteger a Paz, Compartilhar o Destino”, no Museu Naval carioca.

    Na fala do major-general Mao Nai Guo, chefe da delegação, uma vez mais a China reafirmou que “o poder militar é guardião da paz, da justiça e do progresso” e não deve ser fomentador “da existênciacrash blazehegemonia, pilhagem e provocação”. A semana Cultural Militar foi realizada pela primeira vezcrash blaze2017, no Egito. O encontro no Brasil fez parte das comemorações dos 50 anos do restabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países, alémcrash blazecelebrar os 97 anoscrash blazecriação do Exércitocrash blazeLibertação Popular da China. 

    Mas não só isso, como diz o bordão cunhado por jovem jornalista que partiu cedo deixandocrash blazelegado a manha e a marra do que é fazer o bom jornalismocrash blazeverdade. Seguindo a tradição milenar chinesa da prosa poética, o major-general finalizou dizendo “temos motivos para acreditar que o semear das sementes da confiança certamente florescerá nas flores da amizade e produzirá frutos da cooperação (...) e as Forças Armadas da China e do Brasil sejam como as águas dos rios Yangtze e Amazonas correndo sempre para a frente sem parar”. O coronel-senior Pan Qing Hua, mestre-de-cerimônia da tarde, lembrou que o Brasil é a China Tropical: “duas almas, nunca se encontrarão por acaso”. “As cooperações entre os dois países são profundas,crash blazeaeroespaço a soja, temos muitas coisas semelhantes. O significadocrash blazenos encontramos aqui, é um ajudar o outro, um iluminar o outro”. “Na China", prosseguiu o coronel, “há uma palavra para descrever amizade e amor: Juntar-secrash blazedois lados. Quando o amor e o ser amado acontecem ao mesmo tempo, o amor já faz sentido. Obviamente, a relação entre os dois países é assim. E o que isso significa para o mundo? Eu acho que quando o poder do amor é maior do que o amor pelo poder, o mundo será mais pacífico e melhor”. Do lado brasileiro, o diretor do Museu Naval e Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha, vice-almirante Gilberto Santos Kerr, saudou a integração e o princípiocrash blaze“oceanos livres para comércio e circulação da Paz”.   

    Não são falascrash blazefácil compreensão para o Ocidente que se constituiu na ofensiva e assim segue imperativo na conquistacrash blazepoder e dinheiro. Agora mesmo, empresários brasileiros organizados na Coalisão Indústria consideram retirar investimentos da ordemcrash blazeR$ 500 bilhões, projetados para até 2027, caso o Brasil acene com o interessecrash blazeapoiar a criação do Acordo Mercosul-China. O acordo nem existe, está apenas na ideia, mas já causa alvoroço estreitar os laços com a China. Posição bem diferente da adotadacrash blazerelação ao Acordo Mercosul-União Europeia que vem tirando o sossego dos desenvolvimentistas brasileiros, e está para ser assinadocrash blazenovembro próximo durante reunião do G20. Dos quatro países do bloco do Mercosul, Uruguai e Paraguai são entusiastascrash blazefazer negócio com a China, sobretudo o Paraguai, o que não ocorre com a Argentina, por razões internas explicitas, que não quer nem ouvir falar. 

    * Este é um artigocrash blazeopinião,crash blazeresponsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasilcrash blaze.

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