Liberalismo debiloide
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“Na véspera da Revolução Francesa, o rei Luís XVI estava alienado da situação dramática da nação. A fome que assolava o país, o caos das finanças públicas e a existênciaonabet crema para que sirveum governo que extorquia a população por meioonabet crema para que sirveuma carga tributária brutal para financiar os privilégios e as mordomiasonabet crema para que sirveuma corte encastelada no Palácioonabet crema para que sirveVersalhes desencadearam a Revolução Francesa,onabet crema para que sirvemeadosonabet crema para que sirve1789. Lula III está cada vez mais parecido com Luís XVI. A lição que o presidente brasileiro deveria aprender com o rei da França éonabet crema para que sirveque o povo não aguenta o desaforoonabet crema para que sirvemaus governantes por muito tempo.”Com essas palavras desconectadas da realidade, o “cientista político” Luiz Felipe D’Avila, que foi candidato decorativo a presidente da República pelo partido Novo, começa seu artigo natalino no Estadão. Ao primeiro parágrafo seguem outros seis repletosonabet crema para que sirvemantras neoliberais, aqueles argumentos cansativos sobre “gastança desenfreada”, privilégios, corrupção, ativismo judicial e coisa tal.
O ficcionista disfarçadoonabet crema para que sirveanalista político lembra, acertadamente, que às vésperas da Revolução Francesa “a fome assolava o país” e o governo “extorquia a população por meioonabet crema para que sirveuma carga tributária brutal”. Mente descaradamente quando compara aquela França com o Brasilonabet crema para que sirvehoje,onabet crema para que sirveque as classes populares recuperam seu poderonabet crema para que sirveconsumo, o desemprego cai ao menor nível histórico e o governo sinaliza com a isençãoonabet crema para que sirveimpostoonabet crema para que sirverenda a quem ganha até 5 mil reais por mês – para a grita dos pares do articulista, inconformados com a possibilidadeonabet crema para que sirvemilionários rentistas passarem a pagar imposto para valer.
Esse Luiz Felipe D’Avila é mesmo um pândego. “O populismo petista alimenta o nacional-estatismo”, escreve o marciano, sem mencionar, mesmo porque não há, alguma empresa estatizada pelo governo Lula.
Políticos e economistasonabet crema para que sirveestadoonabet crema para que sirvesanidade não propõem que se saia a estatizar tudo que há pela frente - não se trata disso. Porém,onabet crema para que sirvehipótese alguma cogitam colocaronabet crema para que sirvemãos ligeiras setores estratégicos da economiaonabet crema para que sirveum país, tampouco dar a empresários que buscam lucro - e só lucro - autonomia para gerir serviços essenciais à população. Privatizações e concessões mal feitas estão sendo revistas mundo afora, no sentido inverso caminham D’Avila e o Estadao, debiloides do neoliberalismo.
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