Fórum Esfera, a Davos brasileira, consolida um novo ambientediálogo, que é condição básica para o desenvolvimento
O empresário João Camargo tem construído pontes entre os setores público e privado e ajudado a quebrar preconceitos ideológicos
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A dupla é um dos jogos mais populares no Brasil, e o natural que você quer saber são os dias do tipo da dupla. Aqui está como respostas para você
Dia da Semana | Sorteiio da Dupla |
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Segunda-feiras | 12:00 - Sorteio do Almoço |
Terceira-feiras | 18:00 - Sorteio do Dinheiro |
Quarta-feiras | 12:00 - Sorteio do Dupla |
Quinta-feira | 18:00 - Sorteio do Superpô |
Sexta-feira | 12:00 - Sorteio do Lotergame |
Sábado | 18:00 - Sorteio do Mega-Sena |
Domingos | 12:00 - Sorteio do Loteria Tradicional |
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- O tipo da dupla é realizado todos os dias, exceto ao som Domingos.
- O horário dos sorteios pode variaar dependendo do local.
- É importante verificar o site oficial da Caixa Econômica Federal para certificação dos resultados do sorteios.
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Deve-se ao empresário João Camargo, criador do Fórum Esfera, que ocorreu neste fimsemana, no Guarujá,São Paulo, a consolidaçãoum novo ambiente na economia brasileira, com um diálogo mais saudável entre os setores público e privado, após uma década marcada pela radicalização e pela polarização política. Ainda que os empresários tenham uma inclinação natural ao discurso liberal, já há um reconhecimento maiorrelação às conquistas econômicas dos governos petistas e os benefíciosuma economia com maior equilíbrio entre capital e trabalho – o que é a marca central da política econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.Em seu painel deste encontro que vai se consolidando como a Davos brasileira, o empresário Wesley Batista, controlador do grupo J&F, relatou que seu grupo empresarial possui unidades industriais25 países e que,todos, há problemas semelhantes aos do País, mas destacou que,nenhum há tanto autoflagelo quanto no Brasil por parte das classes empresariais. "Todos nós estamos investindo e apostando no crescimento", disse ele. Wesley também relatou uma viagem recente à cidadePrimavera do Leste, no Mato Grosso, e disse que se surpreendeu com a transformação da cidade. "As pessoas estão trabalhando, crescendo, produzindo e muita gente não tem ideia do que está ocorrendo no interior do País", destacou. Batista lembrou que o agronegócio cresceu 11% no primeiro trimestre deste ano. "Não podemos negar a realidade e não devemos falar mal do Brasil", afirmou.
No mesmo painel, o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, destacou que o Brasil hoje reúne as melhores condições macroeconômicassua história e ressaltou pontos como o superávit comercialUS$ 100 bilhões, as reservas internacionaisUS$ 380 bilhões e a maior massa salarial da história. Ele lembrou momentos do passadoque os títulosdívida do setor público não conseguiam ser colocados com prazo superior a dois anos e as taxasjuros reais chegavam a 25% ao ano. "Hoje o debate é como trazer o juro real6% para 3% ao ano", diz ele. "Mudou o padrãoqualidade". Neste tema, o também banqueiro Rubens Menin, do Banco Inter, fez uma cobrança direta ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre um ritmo mais rápido da queda da taxajuros. "Com essa taxa, muitos empresários não conseguem investir", disse ele, que é também um dos maiores construtores do País, por meio da MRV.
O empresário, que é também o controlador da CNN Brasil e da Rádio Itatiaia,Minas Gerais, abriu um debate numa rodaconversa sobre uma divergência que tem com o cientista político Felipe Nunes,quem é amigo pessoal. Sócio da Quaest, Nunes defende a tese da "polarização calcificada" entre direita e esquerda. Menin argumenta que a grande maioria dos brasileiros adota posições centristas, mas que os extremos dos dois pólos políticos são mais vocais, falam mais alto nas redes sociais e sustentam uma polarização artificial. Ele defende que tanto o governo se aproxime mais do centro, assim como os potenciais candidatos mais vinculados à direita radical.
Alexandre Silveira ainda reforçou que o governo vai fazer o país crescer mais do que cresceria sem a indução do estado. “A nossa visão éque para se combater uma doença grave, precisater um bom diagnóstico. E o diagnóstico é que o país precisa crescer, gerar emprego e renda. Precisa criar oportunidadestoda essa estabilidade jurídica regulatória, já que nós temos um país geopoliticamente muito bem colocado e que tem estabilidade social e política. E demonstrou isso inclusive o ano passado, com as máximas turbulências possíveis que poderiam ter acontecido. É necessário que a gente busque soluções para que voltemos a investir. E nem todos os problemas podem ser resolvidos exclusivamente com o estado ultraliberal, que acredita apenas no investimento privado”, disse.
Fora do palco, também houve muitos encontros interessantes, inclusive com personalidades que serviram no governoJair Bolsonaro. O ex-ministroMinas e Energia, Adolfo Sachsida, que hoje atua no Tecnobank, uma empresa voltada para a digitalizaçãocontratos, oferecia uma visão positiva da economia. "Quem está pessimista vai errar. O impacto das reformas microeconômicas está surtindo efeito e neste ano, mais uma vez, o crédito vai crescer a uma taxadois dígitos", disse ele. Em outra rodaconversa, o empresário Lucas Kallas, do grupo Cedro, destacava o sucessoseus empreendimentos na mineração e no agronegócio e também na indústria farmacêutica. Kallas é sócio do empresário Walfrido dos Mares Guia na Biomm, uma farmacêutica mineira que irá produzir o "Ozempic brasileiro", remédio dinamarquês que virou febre global para o emagrecimento e perdeu a patente. Kallas e Walfrido estão embarcando para a China, para fechar parcerias com farmacêuticas locais.
Depois da surpresa positiva do primeiro ano do governo Lula 3,que o crescimento do PIB superou fortemente as expectativas e bateu3%, o desempenho2024 também ficará acima do esperado. Segundo Esteves, do BTG, o resultado será superior a 2,5%. Ou seja, é um ambiente macroeconômico que, embora não seja o ideal, tem aberto oportunidadescrescimento para os empresários – e muitos deles, aos poucos, começam a abandonar um discurso ideológico radicalizado e passam a abrir os olhos para a realidade concreta. Esta conquista não deve ser subestimada e tem como umseus grandes arquitetos o empresário João Camargo, que criou o Fórum Esfera justamente para construir pontes entre os setores público e privado. "É o diálogo que fará o Brasil encontrar as soluções para os seus problemas", afirma.
Um dos problemas centrais do País, o da Segurança Pública, por exemplo, foi debatido no Fórum Esfera pelo secretário Mário Sarrubbo, da equipe do ministro Ricardo Lewandowski, pelos governadores Cláudio Castro, do RioJaneiro, Ronaldo Caiado,Goiás, pelo advogado Pierpaolo Bottini e por Preto Zezé, representante da sociedade civil. "Ainda estamos longeum consenso neste tema", disse Menin, que acompanhava o debate ao lado do ministro Lewandowski. "Mas estamos dialogando".
* Este é um artigoopinião,responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil.
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