Equipe365 bet baixarSergio Moro no Senado tem policial acusado365 bet baixartortura e jornalista demitida por fraude365 bet baixarconcurso público

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247 - Depois que Sergio Moro ganhou notoriedade além do Paraná, com a Lava Jato, o que se disse sobre ele: 1) como um agente público que não sabe citar uma só biografia, embora afirme que este seja seu gênero literário favorito, conjuga mal os verbos e confunde a palavra cônjuge com conja passou no concurso para juiz? Talvez tenha fraudado o concurso. É o que se afirma.

Também se disse sobre ele: 2)  que as prisões preventivas prolongadas, muitas vezes365 bet baixarestabelecimentos penitenciários insalubres, eram método equivalente à tortura, a que ele recorria para forçar acordos365 bet baixardelação. Hoje já está comprovado que alguns desses acordos produziram depoimento mentiroso, como o365 bet baixarAntonio Palocci.

Ecos conceituais desses dois males do serviço público estão presentes no gabinete que Sergio Moro montou no Senado Federal. Dois365 bet baixarseus assessores foram acusados, respectivamente,365 bet baixarparticipar365 bet baixarfraude365 bet baixarconcurso no Judiciário e também da prática365 bet baixartortura. 

Em ambos os casos, seus protagonistas teriam sido absolvidos pela Justiça, embora, num primeiro momento, um deles tenha cumprido até prisão preventiva. 

A assessoria365 bet baixarSergio Moro disse que o senador não se manifestará, mas não enviou as sentenças365 bet baixarabsolvição365 bet baixarseus servidores na justiça criminal, apesar365 bet baixarsolicitadas. Os funcionários também não darão entrevista.

No caso da fraude365 bet baixarconcurso, a servidora365 bet baixarquestão é Isabel Coelho da Paz Mendes, coordenadora365 bet baixarcomunicação do gabinete365 bet baixarMoro, com salário-base365 bet baixarR$ 28,5 mil. 

Segundo a portaria GPR 1609,  de 21365 bet baixardezembro365 bet baixar2005, assinada pelo então presidente do Tribunal365 bet baixarJustiça do Distrito Federal e dos Territórios, Isabel teve a nomeação para o cargo efetivo365 bet baixarTécnico Judiciário anulada,365 bet baixarrazão da fraude.

Na época, seu nome foi encaminhado para o Ministério Público, Advocacia Geral da União e Tribunal365 bet baixarContas da União. Em dezembro365 bet baixar2012, ela e os demais acusados365 bet baixarfraude tentaram barrar o processo contra eles, mediante apresentação365 bet baixarhabeas corpus, mas a medida foi negada pelo Superior Tribunal365 bet baixarJustiça (STJ).

O caso365 bet baixarprocesso por tortura envolve o policial José Paulo365 bet baixarFreitas e Silva. Ele e mais 14 agentes públicos, entre delegados, investigadores,  carcereiros e um PM, foram processados sob a acusação365 bet baixartorturar quatro suspeitos da morte da adolescente Tayná Adriane da Silva,365 bet baixar14 anos,365 bet baixar2013. Os denunciados cumpriram prisão preventiva.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, aceita pela Justiça, todos os policiais trabalhavam no momento da tortura - portanto, poderiam tê-la impedido - ou participaram diretamente dos atos365 bet baixarviolência, na delegacia do Alto Maracanã,365 bet baixarColombo, região metropolitana365 bet baixarCuritiba.

Tayná havia desaparecido365 bet baixar25365 bet baixarjunho daquele ano, após avisar a mãe que estava voltando para casa. No dia 27, a delegacia do Alto Maracanã,365 bet baixarColombo, prendeu quatro suspeitos, que, segundo o delegado Silvan Rodney Pereira, teriam confessado que estupraram a adolescente várias vezes, e,365 bet baixarseguida, a mataram.

No dia seguinte, o corpo da menina foi encontrado submerso num poço na região. Foi coletado sêmen nas roupas365 bet baixarTayná, e o resultado demoliu o inquérito da Polícia Civil: o material genético não pertencia a nenhum dos suspeitos. 

Eles contaram, então, que confessaram os crimes após terem sido torturados.

Segundo reportagem do UOL, publicada na época, o caso gerou uma "crise" na "legitimidade da atuação" da Polícia Civil, conforme revelou o secretário da Segurança Pública do Paraná, Cid Vasques.

Por conta disso, o delegado-geral da corporação foi substituído. Os quatro suspeitos que confessaram o crime sob tortura foram levados para fora do estado do Paraná, protegidos pelo Programa Federal365 bet baixarProteção a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas.

Já o policial José Paulo, um dos 15 processados por tortura, foi condenado365 bet baixarprimeiro instância, absolvido365 bet baixarsegunda, e aguarda resultado do julgamento no Superior Tribunal365 bet baixarJustiça.

Enquanto isso, recebe do Senado salário-base365 bet baixar R$ 7.974,02, uma vez que foi contratado por Sergio Moro para ser um dos seus funcionários365 bet baixarapoio. Com o adiantamento do 13o, mais auxílio alimentação, José Paulo recebeu,365 bet baixarjunho, R$ 12.212,00 líquidos.

O caso Tayná, até hoje, não foi esclarecido. A falsa confissão, obtida sob tortura, prejudicou todo o inquérito. Como se viu na Lava Jato e também365 bet baixarqualquer outra investigação, a fraude pode ajudar a dar notoriedade a seus protagonistas num período, às vezes curto, mas destrói a credibilidade da justiça.