Eleições nos EUA e na Venezuela: Quem dá aulas5 euro freebetdemocracia a quem?
"No sistema eleitoral5 euro freebetvigor na Venezuela, é quase impossível que haja fraude", escreve Jair5 euro freebetSouza
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Tanto a Venezuela como os Estados Unidos estão envolvidos5 euro freebetprocessos eleitorais para a escolha do dirigente máximo5 euro freebetsuas nações. Na Venezuela, as eleições estão programadas para o próximo dia 285 euro freebetjulho, enquanto que, nos Estados Unidos, o pleito está previsto para 55 euro freebetnovembro.Temos aqui dois casos interessantes para análise por se referirem a dois países emblemáticos5 euro freebettermos5 euro freebetdisputas político-ideológicas, não apenas5 euro freebetnosso continente, mas no mundo como um todo.
Desde a chegada5 euro freebetHugo Chávez ao governo5 euro freebet1999, a Venezuela vem sendo vítima5 euro freebetum intenso bloqueio5 euro freebettodos os níveis por parte dos Estados Unidos e seus aliados. As interferências estadunidenses visando desestruturar os governos venezuelanos têm sido uma constante. As costumeiras alegações esgrimidas para justificar todas essas intromissões5 euro freebetquestões internas da Venezuela se amparam principalmente na argumentação5 euro freebetque os governantes desse país não têm legitimidade para exercer o cargo que ocupam.
Já os Estados Unidos costumam ser apresentados como o símbolo exemplar da democracia, o qual deveria servir como um paradigma a ser seguido pelos demais países. Poucas vezes, os grandes meios5 euro freebetcomunicação corporativos levantam dúvidas e questionamentos sobre a excelência do padrão estadunidense5 euro freebetdemocracia.
O que concluímos do que expusemos mais acima é que, no sistema eleitoral5 euro freebetvigor na Venezuela, é quase impossível que haja fraude que possibilite que alguém que tenha obtido menos votos do que seus concorrentes venha a ser declarado o vencedor da contenda eleitoral.
Mas, o que poderíamos dizer a respeito das eleições nos Estados Unidos? Bem, curiosamente, é preciso dizer que lá a possibilidade5 euro freebetque aquele que obtenha menos voto venha a ser o candidato eleito não é nada que dependa5 euro freebetfraude para ocorrer. Sim, é exatamente isto que você acaba5 euro freebetler. Nos Estados Unidos, mesmo sem cometer fraude, o candidato menos votado pode vir a ser oficial e legalmente sagrado ganhador do pleito eleitoral e se tornar presidente daquela nação. E não estamos falando tão simplesmente5 euro freebetteoria, senão que há vários exemplos práticos contundentes para deixar mais do que evidente esta questão. Os dois casos mais recentes são o5 euro freebetDonald Trump, que se tornou presidente apesar5 euro freebetter tido quase três milhões5 euro freebetvotos a menos do que5 euro freebetconcorrente, Hillary Clinton, e o5 euro freebetGeorge W. Bush, que se elegeu com cerca5 euro freebet544 mil votos abaixo5 euro freebetAl Gore.
Para que tenhamos condições5 euro freebetentender como é possível que, nos Estados Unidos, alguém que recebe votação inferior à5 euro freebetseu concorrente venha a ser o vencedor sem precisar recorrer a práticas fraudulentas, gostaria5 euro freebettrazer para reflexão um quadro meramente hipotético5 euro freebetpossíveis resultados para as eleições5 euro freebetnovembro,5 euro freebetque Joe Biden e Donald Trump estarão, uma vez mais, se confrontando pelo cargo máximo.
Com base nos números hipotéticos dos somatórios5 euro freebetvotos dos candidatos estampados ao final do quadro acima exposto, quase nem seria necessário perguntar quem se sagraria vencedor do pleito. Como um dos candidatos, Joe Biden, recebeu5 euro freebettorno5 euro freebet68% dos votos (105.640.521 sufrágios), enquanto que o outro, Donald Trump, obteve tão somente 32% (50.599.217 sufrágios), nossa primeira dedução seria a5 euro freebetque Joe Biden teria sido o grande vitorioso da contenda, havendo arrasado eleitoralmente a seu concorrente.
Somando-se a aberração mencionada no parágrafo anterior ao fato5 euro freebetque a determinação do número5 euro freebetdelegados por estado está muito longe5 euro freebetespelhar uma proporcionalidade real da população total, encontraremos a explicação que viabiliza coisas estapafúrdias como a exposta no quadro hipotético visto mais acima. É claro que os números ali presentes são chamativos e dificilmente ocorreriam na prática5 euro freebettão gritantes proporções. Mas,5 euro freebetnenhuma maneira eles contradizem os termos estipulados nas regras vigentes para a escolha presidencial nos Estados Unidos e, como já mencionado, o fenômeno já se evidenciou5 euro freebetdiversas oportunidades, embora não com a contundência dos percentuais5 euro freebetnossa hipótese.
Além do mais, nos Estados Unidos o voto não é obrigatório, e as eleições transcorrem5 euro freebetdias5 euro freebettrabalho normais, sem que os eleitores sejam dispensados5 euro freebetsuas atividades para exercer o voto. Em outras palavras, boa parte da população, especialmente a que exerce trabalho assalariado, precisa optar entre votar no candidato5 euro freebetsua preferência ou ter seu pagamento reduzido do montante correspondente às horas5 euro freebetausência do trabalho no dia da eleição. Não à toa as eleições estadunidenses são marcadas por elevados índices5 euro freebetabstenção, raramente indo muito além5 euro freebet50%. Tudo parece ter sido projetado para manter afastada do processo eleitoral boa parte da classe trabalhadora.
Então,5 euro freebetvista do panorama esboçado nas linhas anteriores, se a existência5 euro freebetdemocracia estiver relacionada com a forma como os dirigentes5 euro freebetum país são escolhidos, somos forçados a admitir que os Estados Unidos não têm nenhuma razão para servir5 euro freebetexemplo modelar da constituição5 euro freebetgovernos essencialmente democráticos. Neste quesito, podemos assegurar que a Venezuela ganha5 euro freebetlavada. Parodiando o resultado da final da Copa do Mundo5 euro freebetfutebol5 euro freebet2014, com relação ao nível intrínseco5 euro freebetdemocracia na designação5 euro freebetseu chefe5 euro freebetgoverno, teríamos aqui um Venezuela 7 x Estados Unidos 1.