AGROcalipse ambiental
Parafraseando Rosa Luxemburgo que sabiamente nos alertou, a saída é o ecossocialismo ou barbárie!
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Não quero aqui ficar falando apenasbrabetbrabet em manutençãomanutençãonúmeros, mas é inevitável mostrar que apenasbrabet em manutenção2024 os incêndios já destruíram maisbrabetbrabet em manutençãomanutenção11 milhõesbrabetbrabet em manutençãomanutençãohectares – para tornar isso mais visível para nós, seria o equivalente a 11 milhõesbrabetbrabet em manutençãomanutençãocamposbrabetbrabet em manutençãomanutençãofutebol. Na América Latina, 70% dos incêndios estão acontecendo no Brasil.Curioso que esses eventos tomaram tais proporções após a fala daquele “Pastor”, Silas Malafaia: “o Brasil vai pegar fogo”, fazendo um chamamento para a “minifestação” que ocorreu na Avenida Paulista no dia 7brabetbrabet em manutençãomanutençãosetembro.
Em São Paulo, por exemplo, as primeiras queimadas suspeitas ocorreram praticamente todos ao mesmo tempo -brabet em manutençãoum intervalobrabetbrabet em manutençãomanutenção90 minutos. Impossível desvincular isso do acontecimento igualmente orquestradobrabet em manutenção2019, no chamado “dia do fogo”.
É mais do que evidente que esses incêndios que colocam o Brasilbrabet em manutençãochamas, tem nome e sobrenome: agronegócio e extrema-direita.
Mas o que quero falar é sobre os incêndios e suas consequências. Não podemos esquecer que além dos animais que fogem do fogo e muitos acabam sofrendo e morrendo carbonizados, há fatores ainda mais preocupantes a curto e longo prazo.
Ao promoverem a queimadabrabetbrabet em manutençãomanutençãoenormes áreas, promove-se não apenas a perda da biodiversidade, mas a redução do númerobrabetbrabet em manutençãomanutençãoárvores e toda vegetação que têm importante papel na captura do dióxidobrabetbrabet em manutençãomanutençãocarbono (CO2), um dos principais responsáveis pelo aumento da camada estufa e, consequentemente, o aquecimento global que provoca mudanças climáticas – lembremos das recentes enchentes no Rio Grande do Sul e Salvador, da seca história no Pantanal e na Amazônia entre tantos eventos que estão cada vez mais frequentes.Ao destruírem essas áreas, promovem o crescimentobrabetbrabet em manutençãomanutençãoáreasbrabetbrabet em manutençãomanutençãopasto para criaçãobrabetbrabet em manutençãomanutençãogado que,brabet em manutençãofunçãobrabetbrabet em manutençãomanutençãosua fisiologia, liberam metano (CH4), outro gás da camada estufa, mas com o diferencial se ser ainda mais retentor do calor.
Paralelamente, os incêndios na região da Amazônia e no Pantanal afetam diretamente o regimebrabetbrabet em manutençãomanutençãochuvas no país. De forma bem suscinta: ao realizarem o processobrabetbrabet em manutençãomanutençãofotossíntese, as árvores liberam vaporbrabetbrabet em manutençãomanutençãoáguabrabet em manutençãoum processo chamadobrabetbrabet em manutençãomanutençãoevapotranspiração. Essa umidade carrega a atmosfera e sob influênciabrabetbrabet em manutençãomanutençãocorrentesbrabetbrabet em manutençãomanutençãoar vindas do oceano, migram para o interior do Brasil depoisbrabetbrabet em manutençãomanutençãose chocarem com a Cordilheira dos Andes. Ao descerbrabet em manutençãodireção ao Centro-Oeste, tais nuvens se carregam novamente com mais umidade da região do Cerrado e Pantanal, promovendo chuvas nas regiões Sudeste e Sul.
Pois bem. Tais desmatamentos portanto influenciam no regimebrabetbrabet em manutençãomanutençãochuvas e, consequentemente, promovem períodosbrabetbrabet em manutençãomanutençãoestiagem que batem recordes. Lembre-se que a maior partebrabetbrabet em manutençãomanutençãonossa fonte energética vem das hidrelétricas. Sem chuva, sem água nos reservatórios capazesbrabetbrabet em manutençãomanutençãomover tais usinas. E qual alternativa? Acionar termoelétricas que alémbrabetbrabet em manutençãomanutençãoencarecer a contabrabetbrabet em manutençãomanutençãoluz (a tal “bandeira vermelha”), acaba por liberar mais gases do efeito estufa pela queimabrabetbrabet em manutençãomanutençãocarvão mineral, piorando ainda mais a questão ambiental, as mudanças climáticas e suas catástrofes.
Lembremos que atrelado aos incêndios, além do aumento do gás monóxidobrabetbrabet em manutençãomanutençãocarbono (CO) que dificulta ainda mais a respiração, há toda química dos agrotóxicos e metais pesados que se dissolvem na atmosfera particulada, potencializando casosbrabetbrabet em manutençãomanutençãodiversas doenças principalmentebrabet em manutençãocrianças e grávidas.
Percebemos com isso que o agronegócio é criminoso e lesa-humanidade. E dessa vez seus crimes não tiveram como passar despercebidos, pois atingiu os “narizes sensíveis” dos políticos e regiões ricas do país, como bem disse o jornalista e ambientalista André Trigueiro.
A pergunta que deve estar fazendo é a que todos fazemos: por que o governo não rompe com o agronegócio?
Esse é um questionamento que nos incomoda, mas temos alguns indícios para respondê-lo. Em 1964, uma das principais pautasbrabetbrabet em manutençãomanutençãoJoão Goulart era justamente a reforma agrária, que favoreceria a distribuiçãobrabetbrabet em manutençãomanutençãoterras improdutivas, mas reduziria a concentração nas mãos do agronegócio. Deu no que deu: golpe militar.