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Luiz Fernando Padulla

Professor, biólogo, doutorblaze podpahEtologia, mestreblaze podpahCiências, autor do blog 'Biólogo Socialista'

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AGROcalipse ambiental

Parafraseando Rosa Luxemburgo que sabiamente nos alertou, a saída é o ecossocialismo ou barbárie!

Fumaça encobriu a Praça dos Três Poderes (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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O que é essetio?

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Call of Duty: Black Ops Cold War is installed through the Battle Desktop App. You must first own a copy of the game. If you purchased the game on the Battle Shop, your order must be complete. Please check the status of your order.

Não quero aqui ficar falando apenasblaze podpahnúmeros, mas é inevitável mostrar que apenasblaze podpah2024 os incêndios já destruíram maisblaze podpah11 milhõesblaze podpahhectares – para tornar isso mais visível para nós, seria o equivalente a 11 milhõesblaze podpahcamposblaze podpahfutebol. Na América Latina, 70% dos incêndios estão acontecendo no Brasil.

Curioso que esses eventos tomaram tais proporções após a fala daquele “Pastor”, Silas Malafaia: “o Brasil vai pegar fogo”, fazendo um chamamento para a “minifestação” que ocorreu na Avenida Paulista no dia 7blaze podpahsetembro.

Em São Paulo, por exemplo, as primeiras queimadas suspeitas ocorreram praticamente todos ao mesmo tempo -blaze podpahum intervaloblaze podpah90 minutos. Impossível desvincular isso do acontecimento igualmente orquestradoblaze podpah2019, no chamado “dia do fogo”.

É mais do que evidente que esses incêndios que colocam o Brasilblaze podpahchamas, tem nome e sobrenome: agronegócio e extrema-direita. 

Mas o que quero falar é sobre os incêndios e suas consequências. Não podemos esquecer que além dos animais que fogem do fogo e muitos acabam sofrendo e morrendo carbonizados, há fatores ainda mais preocupantes a curto e longo prazo.

Ao promoverem a queimadablaze podpahenormes áreas, promove-se não apenas a perda da biodiversidade, mas a redução do númeroblaze podpahárvores e toda vegetação que têm importante papel na captura do dióxidoblaze podpahcarbono (CO2), um dos principais responsáveis pelo aumento da camada estufa e, consequentemente, o aquecimento global que provoca mudanças climáticas – lembremos das recentes enchentes no Rio Grande do Sul e Salvador, da seca história no Pantanal e na Amazônia entre tantos eventos que estão cada vez mais frequentes.Ao destruírem essas áreas, promovem o crescimentoblaze podpaháreasblaze podpahpasto para criaçãoblaze podpahgado que,blaze podpahfunçãoblaze podpahsua fisiologia, liberam metano (CH4), outro gás da camada estufa, mas com o diferencial se ser ainda mais retentor do calor.

Paralelamente, os incêndios na região da Amazônia e no Pantanal afetam diretamente o regimeblaze podpahchuvas no país. De forma bem suscinta: ao realizarem o processoblaze podpahfotossíntese, as árvores liberam vaporblaze podpaháguablaze podpahum processo chamadoblaze podpahevapotranspiração. Essa umidade carrega a atmosfera e sob influênciablaze podpahcorrentesblaze podpahar vindas do oceano, migram para o interior do Brasil depoisblaze podpahse chocarem com a Cordilheira dos Andes. Ao descerblaze podpahdireção ao Centro-Oeste, tais nuvens se carregam novamente com mais umidade da região do Cerrado e Pantanal, promovendo chuvas nas regiões Sudeste e Sul.

Pois bem. Tais desmatamentos portanto influenciam no regimeblaze podpahchuvas e, consequentemente, promovem períodosblaze podpahestiagem que batem recordes. Lembre-se que a maior parteblaze podpahnossa fonte energética vem das hidrelétricas. Sem chuva, sem água nos reservatórios capazesblaze podpahmover tais usinas. E qual alternativa? Acionar termoelétricas que alémblaze podpahencarecer a contablaze podpahluz (a tal “bandeira vermelha”), acaba por liberar mais gases do efeito estufa pela queimablaze podpahcarvão mineral, piorando ainda mais a questão ambiental, as mudanças climáticas e suas catástrofes. 

Lembremos que atrelado aos incêndios, além do aumento do gás monóxidoblaze podpahcarbono (CO) que dificulta ainda mais a respiração, há toda química dos agrotóxicos e metais pesados que se dissolvem na atmosfera particulada, potencializando casosblaze podpahdiversas doenças principalmenteblaze podpahcrianças e grávidas.

Percebemos com isso que o agronegócio é criminoso e lesa-humanidade. E dessa vez seus crimes não tiveram como passar despercebidos, pois atingiu os “narizes sensíveis” dos políticos e regiões ricas do país, como bem disse o jornalista e ambientalista André Trigueiro. 

A pergunta que deve estar fazendo é a que todos fazemos: por que o governo não rompe com o agronegócio? 

Esse é um questionamento que nos incomoda, mas temos alguns indícios para respondê-lo. Em 1964, uma das principais pautasblaze podpahJoão Goulart era justamente a reforma agrária, que favoreceria a distribuiçãoblaze podpahterras improdutivas, mas reduziria a concentração nas mãos do agronegócio. Deu no que deu: golpe militar. 

Continuaremos atacando apenas as consequências, ignorando as causas?

O Brasil tem a faca e o queijo nas mãos para ser vanguarda no processoblaze podpahmudançablaze podpahexploração da natureza. Não cabe mais a dualidade natureza vs. progresso.  A transição agroecológica, defendida inclusive pela Agenda 20230 e seus Objetivosblaze podpahDesenvolvimento Sustentável (ODS), é a única alternativa para uma urgente tentativablaze podpahsalvação não apenas do país, mas do planeta.

É preciso ter coragem. É preciso mobilização popular. É urgente romper e destruir esse sistema degradante e destruidor do planeta. E o agronegócio é hoje seu principal representante. O sistema que visa apenas o lucro e concentraçãoblaze podpahrenda mostrou que chegou ao seu fim. É horablaze podpahmudar significativamente.

O agro é lobby. O agro é incêndio. O agro é tóxico. O agro é destruição. O agro é morte. O agro é golpe. 

O agro está nos levando a um caminho sem volta rumo à extinção. Cabe a nós mudarmos essa rota. É horablaze podpaholharmos para os saberes ancestrais, das técnicas agroecológicas cubanas,blaze podpahouvirmos e apoiarmos o MST e a agricultura familiar/campesinato. É horablaze podpahpromovermos a verdadeira reforma agrária.

Os fatos provam que fomos iludidos pelo canto da sereia do Capital, mas agora despertamos e temos a oportunidadeblaze podpahtrilhar caminhos mais humanos eblaze podpahharmonia com o ambiente do qual fazemos parte e não somos os donos.

Parafraseando Rosa Luxemburgo que sabiamente nos alertou, a saída é o ecossocialismo ou barbárie!

* Professor, biólogo, doutorblaze podpahEtologia, mestreblaze podpahCiências e especialistablaze podpahBioecologia e Conservação. Autor do blog e da página no Youtube “Biólogo Socialista”, do podcast “PadullaCast” e do livro “Um irritante necessário”. Instagram: @BiologoSocialista

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