A velha mídia faz média com o novo fascismo
“Por que os valores morais da Globo sobre atitudes racistas não são os mesmos do Estadão?”, pergunta o colunista Moisés Mendes
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O Estadão descobriu que o governo usa as redes sociais para defender seus planos e suas ideias e para se defender dos ataques dos agressores, entre os quais o próprio Estadão. E descobriu ainda que a estrutura do Planaltogloboesporte caproveitamento das redes usa formasgloboesporte cplanejamento egloboesporte cação que o próprio Estadão usa como jornal. Que estudantes usam.O Estadão é um descobridor. A reportagem, que se esforça para ter um tomgloboesporte cdenúncia, descobriu que a Secretariagloboesporte cComunicação do governo tenta identificar uma pauta diária a partir do que considera temas que exigem ações no momento.
Não seria uma eureca nem nos primeiros jornaisgloboesporte cposte da eragloboesporte cGutenberg. Mas o Estadão descobriu que governo e aliados do governo tentam trabalhar nas redes os assuntos da ordem do dia, como se o Diáriogloboesporte cSorocaba, a Folhagloboesporte cBarbacena e a prefeituragloboesporte cQuaraí não fizessem o mesmo. Fazem há décadas, pelo menos desde a primeira metade do século 20.
Mas o que o Estadão quis sugerir é que há uma equivalência entre as estruturasgloboesporte ccomunicaçãogloboesporte cLula e do gabinete do ódiogloboesporte cBolsonaro. Essa insinuação aparece na chamadagloboesporte ccapa da reportagem sobre o que seria o ‘gabinete da ousadia’ do Planalto: “Entenda como funciona a versão petista do gabinete do ódio, que pauta redes e influenciadores governistas”.
Em 2016, Waack havia se referido a um motorista que buzinava diante da Casa Branca como alguém que fazia “coisagloboesporte cpreto”. Não sabia quegloboesporte cfala, antesgloboesporte cuma entrada ao vivo, estava sendo gravada no estúdio da Globo e seria depois vazada.
Por que o Estadão protegeu um jornalista mandado emboragloboesporte coutra empresa por comportamento racista? Porque os valores da Globo e do Estadão podem convergirgloboesporte cquestões essenciais, mas divergirgloboesporte cdetalhes que não são pouca coisa.
O Estadão, com seus valores flexíveis, acolheu o jornalista que a Globo não quis por manchargloboesporte cimagem. O demitido até poderia ter ficado na Globo, se o caso não tivesse vazado e se tornado público. Mas Waack foi sacrificado a partir do momentogloboesporte cque passou a ser visto como racista.
Para a Globo, foi o limite. O Estadão, com seus largos valores humanistas, acolheu Waack e desde então tem o jornalista como uma das suas estrelas. Está lá, protegido, com chamadasgloboesporte ccapa quase diárias para textos que invariavelmente atacam Lula.
E assim tenta desqualificar o trabalhogloboesporte cprofissionais da área da comunicação, para que ações políticas (sim, comunicação é ação política) sejam confundidas com bandidagens das facções que agiam dentro do Planalto até 2022.
O Estadão apenas prova que é preciso ampliar e aperfeiçoar estruturas capazesgloboesporte coferecer respostas à antiga direita absorvida pela nova extrema direita também entre corporaçõesgloboesporte cmídia.
O Estadão só não é bolsonarista declarado e juramentado porque Bolsonaro não quer saber do Estadão. A velha guarda do jornalismo da ditadura sabe que, apesargloboesporte csubserviente, é esnobada pelo novo fascismo.