Clima adverso reduzgloboesportebotafogo21,4 milhõesgloboesportebotafogotoneladas a safragloboesportebotafogogrãos, aponta Conab

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Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil - Brasília

Emgloboesportebotafogoúltima projeção da safra 2023/2024,globoesportebotafogosetembro, a Companhia NacionalgloboesportebotafogoAbastecimento (Conab) indica uma produção estimadagloboesportebotafogo298,41 milhõesgloboesportebotafogotoneladas, uma reduçãogloboesportebotafogo21,4 milhõesgloboesportebotafogotoneladasgloboesportebotafogorelação ao volume obtido no ciclo anterior.

A diminuição, segundo a companhia, se deve, sobretudo, à demora na regularizaçãogloboesportebotafogochuvas no início da janelagloboesportebotafogoplantio, aliada às baixas precipitações durante parte do ciclo das lavouras nos estados do Centro-Oeste, alémgloboesportebotafogoMaranhão, Tocantins, Piauí, Bahia, São Paulo e Paraná.

Outro fator citado pela Conab,globoesportebotafogonota, é o excessogloboesportebotafogoprecipitação registrado no Rio Grande do Sul, principalmente nas lavourasgloboesportebotafogoprimeira safra.

“Os estados paulista e paranaense, além do Mato Grosso do Sul, também apresentaram condições adversas durante o desenvolvimento das culturasgloboesportebotafogosegunda safra. Ainda assim, esta é a segunda maior safra a ser colhida na série histórica”, explica a Conab.

A área semeada está estimadagloboesportebotafogo79,82 milhõesgloboesportebotafogohectares, um acréscimogloboesportebotafogo1,6% ou 1,27 milhãogloboesportebotafogohectares sobre 2022/2023. Já a produtividade média das lavouras registra reduçãogloboesportebotafogo8,2%, saindogloboesportebotafogo4.072 quilos por hectare na temporada passada para 3.739 quilos por hectare.

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Soja

Dentre as culturas afetadas pelo clima adverso, a Conab destaca a soja, cujo volume total colhido na safra 2023/2024 é estimadogloboesportebotafogo147,38 milhõesgloboesportebotafogotoneladas, uma reduçãogloboesportebotafogo7,23 milhõesgloboesportebotafogotoneladasgloboesportebotafogorelação ao período 2022/2023.

“A queda observada se deve, principalmente, ao atraso do início das chuvas, às baixas precipitações e às altas temperaturas nas áreas semeadas entre setembro e novembro, nas regiões Centro-Oeste e Sudeste e na região do Matopiba [Maranhão, Tocantins, Piauí, Bahia]”, informa.

Segundo a companhia, esse cenário causou replantios e perdasgloboesportebotafogoprodutividade. ApenasgloboesportebotafogoMato Grosso, principal estado produtorgloboesportebotafogosoja, a produção ficougloboesportebotafogo39,34 milhõesgloboesportebotafogotoneladas, uma reduçãogloboesportebotafogo11,9%globoesportebotafogorelação ao primeiro levantamento egloboesportebotafogo15,7%globoesportebotafogorelação à safra passada.

No Rio Grande do Sul, o excessogloboesportebotafogochuva também prejudicou a produção da oleaginosa.

Milho

Outro produto que, segundo a Conab, também sofreu consequências do clima ao longo do desenvolvimento do cultivo foi o milho. Na primeira safra, as altas temperaturas e chuvas irregulares impactaram importantes regiões produtoras, como Minas Gerais.

“No segundo ciclo do cereal, o clima foi mais favorávelgloboesportebotafogoMato Grosso e Goiás, por exemplo. MasgloboesportebotafogoMato Grosso do Sul,globoesportebotafogoSão Paulo e no Paraná, veranicos ocorridosgloboesportebotafogomarço e abril, aliados a altas temperaturas e ataquesgloboesportebotafogopragas, comprometeram o potencial produtivo.”

Além do menor desempenho, a companhia identificou redução na área destinada ao cultivo do grão. “Nesse cenáriogloboesportebotafogomenor área e produtividade, a colheita totalgloboesportebotafogomilho está estimadagloboesportebotafogo115,72 milhõesgloboesportebotafogotoneladas nesta safra, quedagloboesportebotafogo12,3% do produzidogloboesportebotafogo2022/2023”.

Algodão

A Conab apontou ligeira quedagloboesportebotafogo1,5% na produtividade do algodão, estimadagloboesportebotafogo4.561 quilos por hectaregloboesportebotafogoalgodãogloboesportebotafogocaroço. A área destinada para a cultura, entretanto, registrou “aumento expressivo”globoesportebotafogo16,9%, o que refletegloboesportebotafogouma elevação na produçãogloboesportebotafogo15,1%.

Apenas para a pluma, a companhia estima uma colheitagloboesportebotafogo3,65 milhõesgloboesportebotafogotoneladas, “novo recorde para a série histórica”.

Arroz e feijão

O volume colhido para arroz e feijão também é maior nesta safra quando comparado à temporada passada. No ciclo 2023/2024, a produção estimadagloboesportebotafogo10,59 milhõesgloboesportebotafogotoneladasgloboesportebotafogoarroz representa um crescimentogloboesportebotafogo5,5%.

“Essa elevação é influenciada, principalmente, pela maior área cultivada no país, uma vez que a produtividade média das lavouras foi prejudicada, reflexo das adversidades climáticas, com instabilidade durante o ciclo produtivo da cultura,globoesportebotafogoespecial no Rio Grande do Sul, maior estado produtor do grão.”

No caso do feijão, a safra total estimada égloboesportebotafogo3,25 milhõesgloboesportebotafogotoneladas, 7% superior à produçãogloboesportebotafogo2022/23. O bom resultado é influenciado, principalmente, pelo desempenho registrado na segunda safra da leguminosa, onde foi registrado um acréscimogloboesportebotafogo18,5% na produção, chegando a 1,5 milhãogloboesportebotafogotoneladas”.