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Moisés Mendes

Moisés Mendes é jornalista, autorapp vaidebet“Todos querem ser Mujica” (Editora Diadorim). Foi editor especial e colunistaapp vaidebetZero hora,app vaidebetPorto Alegre.

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O 31app vaidebetmarço e o fascismo ao nosso redor

"Os militares foram fragilizados, mas está intacta a base social da estrutura civil que mantém Bolsonaro vivo", escreve o colunista Moisés Mendes

Bolsonaro participa das comemorações do Dia do Exército,app vaidebetBrasília (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

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O que seria da democracia se eles tivessem vencido a eleição ou se o golpe tivesse dado certo? A pergunta, nesse 31app vaidebetmarço, passa a ser outra: o que seráapp vaidebetnós se, com parte do núcleoapp vaidebetcomando impune, eles reconstruírem suas bases para tentar voltar?

Não mais com formato similar ao da ditadura iniciadaapp vaidebet64, que submeteu o país às vontades dos militares pela imposição da força, da violência, da tortura e da morte.

Hoje, o que é pior, e que quase aconteceu sob Bolsonaro, uma nova formaapp vaidebetditadura poderia ser implantada pela imposição das escolhasapp vaidebetquem vota.

Lidar com a possibilidadeapp vaidebetviver sob um governo autoritário não é mais refazer o caminhoapp vaidebetvolta para imaginar algo semelhante às duas décadasapp vaidebetgoverno dos generais.

É ter a coragemapp vaidebetvislumbrar uma ameaça talvez mais assustadora, porque seria construídaapp vaidebetmeio a uma democracia degradada. É a distopia que a realidade mundial nos oferece. Está por toda parte.

Porque a luta contra a ditadura foi construída com sonhos e projetos, inclusive os eternamente utópicos, sustentados por uma senhora charmosa – a democracia que derrotaria o terror militar.

A democracia não tem mais, há muito tempo, esse glamour. Mesmo que, como mostrou o Datafolha, para 71% dos brasileiros essa seja a melhor formaapp vaidebetgoverno.

O que isso significa? Que talvez da boca para fora, até para que pareçam compromissados com bons modos, maisapp vaidebetdois terços assumam que são democratas.

Mas quase metade da população já disse,app vaidebetoutras pesquisas recentes, que votariaapp vaidebetnovoapp vaidebetBolsonaro, repetindo índices semelhantes aos da eleiçãoapp vaidebet2022.

Defendem a democracia como o que existeapp vaidebetmelhor, mas repetiriam o voto no sujeito que está próximo da condenação e da cadeia por ter conspirado contra a democracia.

O golpista que, no sábado, promoveu uma aglomeraçãoapp vaidebetBalneário Camboriú para afirmar num discurso à beira mar: “Eu sou o ex mais amado do Brasil”.

Bolsonaro não conta mais, não agora, com os militares para cultivar esse amor. Nem os militares confiam mais neles mesmos. Estão acossados, cansados, desmoralizados e sem capacidadeapp vaidebetreação depois da trama que não deu certo, dos flagrantesapp vaidebetenvolvimento com o golpe eapp vaidebetoutros rolosapp vaidebetque se meteram. Crimesapp vaidebetbandidagem comum, e não delitos políticos.

Nem o mais ingênuo dos brasileiros acredita que possa prosperar, nessas circunstâncias, um projeto da extrema direita rearticulada a partir dos militares, como aconteceu com os que tutelaram a eleiçãoapp vaidebetBolsonaroapp vaidebet2018 e esperavam repetir o feitoapp vaidebet2022.

O projeto do fascismo é a impunidade para algunsapp vaidebetseus líderes, que permita a preparação do retorno, contando com a eleição municipal para lastrear o planoapp vaidebetresgate e fortalecimentoapp vaidebetuma estrutura abalada pela eleição perdida e pelo golpe fracassado. Mas não dada como morta.

Bolsonaro manda dizer, por Silas Malafaia e pelos que ainda estão ao seu lado, que não se entregou. E que conta com o povo e com a estrutura civil quase intacta do que começou a montar antesapp vaidebet2018. A base social e também o núcleo empresarial da extrema direita, que desistiu dos seus disfarces liberais.

Em Balneário Camboriú, o governador catarinense Jorginho Mello disse que “o Brasil precisaapp vaidebetBolsonaro”. Inelegível, mas ativo como líder.

Essa é a ameaça real hoje. A possibilidadeapp vaidebetressurreição do projeto da extrema direita,app vaidebetnovo pelo voto, como se deuapp vaidebet2018, para que só depois os militares sejam chamados como arrimo.

Não há como imaginar-se hoje a repetição do pós-64, um período que não pode ser esquecido. Mas que não se repetiria, não mais depois do vexame do 8app vaidebetjaneiro, pelo menos no curto prazo.

O risco é o da sobrevida da estrutura bolsonarista, que fidelizou um terço da população e, com base alargada, pode voltar a disporapp vaidebetpelo menos metade do eleitorado.

O fascismo está vivo, mas não só naapp vaidebetversão militar, porque os generais com índole bolsonarista estão recolhidos à insignificância depois da comprovada incompetência como golpistas e como criminosos comuns. E porque a covardia dos que não sustentaram o desatino até o 8app vaidebetjaneiro sequelou a imagemapp vaidebettodas as Forças Armadas.

Os fascistas a serem observados e temidos hoje, e com os quais Bolsonaro conta mais uma vez, são os conhecidos, vizinhos, colegasapp vaidebettrabalho, amigos dos nossos amigos e parentesapp vaidebettodos nós.

O fascismo está entranhado entre eles como nunca esteve, nem na ditadura. Cuidar da memória hoje é saber também que a História se repete com outra cara. A caraapp vaidebetquem está ao nosso redor.

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