Entenda por que a obesidade vai alémtembet365“comer muito e se exercitar pouco”
Ideiatembet365que a condição se resume apenas ao estilotembet365vida dificulta a busca por ajuda médica e a elaboraçãotembet365políticas públicas, apontam especialistas
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vaidebet valorEsse pensamento simplista — presentetembet365diversos setores da sociedade, inclusive na saúde — tem sido apontado por especialistas como prejudicial para a compreensão da complexidade metabólica da doença. Além disso, influencia negativamente as decisões das autoridadestembet365saúde, dificulta a busca por ajuda médica e perpetua estigmas e preconceitos.
No Brasil, a obesidade afeta um a cada quatro adultos, segundo o Ministério da Saúde. Com a atual taxatembet365crescimento, estima-se que quase metade (48%) da população brasileira será diagnosticada com a doença até 2044,tembet365acordo análise da Fiocruz Brasília apresentadatembet365junho.
Apesar dos números alarmantes, o estudo aprofundado da obesidade é recente — começou há menostembet365uma década. Contudo, mesmo diantetembet365evidências cada vez maiorestembet365que essa é uma condição multifatorial, ainda impera a visãotembet365que é algo fáciltembet365ser tratado ou evitado.
Para o endocrinologista Bruno Halpern, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso), é essencial compreender que as causas da obesidade são diversas. Embora o excessotembet365calorias aumente o risco populacionaltembet365obesidade, estima-se que 70% da doença corresponda a uma carga genética, o que torna estratégias que se baseiam apenastembet365“coma menos, mova-se mais” — embora importantes para qualquer pessoa — ineficazes para alguns diagnosticados com a condição.
Isso significa que, assim como a doença se manifestatembet365maneiras variadas, o tratamento também precisa levartembet365consideração as individualidadestembet365cada um. Isso pode incluir, alémtembet365uma boa dieta e exercícios, intervenções como medicamentos e até mesmo cirurgias.
Outro ponto é que muitos mecanismos relacionados à obesidade acontecem no cérebro, influenciando o consumo alimentar. Por exemplo: o hipotálamo, região cerebral que controla a fome, a sede, a temperatura corporal e a respiração, regula o peso corporaltembet365forma a defender o peso máximo alcançado. “Ou seja, quando uma pessoa come menos calorias ou aumenta a atividade física, o gasto metabólico diminui e a fome aumentatembet365uma tentativa do corpo para retornar ao peso ‘original’”, explica Halpern.
Além disso, fatores externos, como medicamentos, disruptores endócrinos, poluição atmosférica e sono ruim, também podem contribuir para o desbalanço energético que leva à obesidade.
As consequências também se refletem na formulaçãotembet365políticastembet365saúde, já que há um desconhecimento sobre a condição entre profissionais e gestores da área. “Isso mostra que nós temos, antestembet365tudo, que melhorar a capacitação. Antestembet365falarmos sobre epidemiologia, como controle e prevenção, precisamos discutir sobre os aspectos biológicos da doença e como eles exigem que cada paciente possua um tratamento personalizado”, recomenda a médica da USP.
Na visãotembet365Halpern, associar a obesidade apenas a escolhas individuais também funciona como uma desculpa conveniente para a faltatembet365formulaçãotembet365políticas públicas eficazes. "Ao atribuir a doença exclusivamente às decisões pessoais, fica subentendido, tanto para o sistema quanto para a sociedade e as indústrias, que não é necessário estabelecer políticastembet365prevenção e tratamento; afinal, basta que cada um faça atembet365parte”, avalia. “Justamente por isso, inverter essa conversa é importante, porque do jeito que está, é conveniente para a inação.”