PT pede apuraçãoesportenet spconflitoesportenet spinteresses no governo Tarcísio

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Por Cidaesportenet spOliveira, da RBA - O deputado Paulo Fiorilo (PT) pediu nesta segunda-feira (13) que o Ministério Público apure irregularidades na produçãoesportenet spmaterial pedagógico no governo paulistaesportenet spTarcísioesportenet spFreitas (Republicanos). Na representação, o líder da Federação PT/PCdoB/PV na Assembleia Legislativaesportenet spSão Paulo (Alesp) aponta que a Secretaria da Educação, comandada pelo empresário Renato Feder, utiliza conteúdos ideológicosesportenet spextrema direita como fonteesportenet spinformação na elaboraçãoesportenet spmaterial didático digital.

Na semana passada, reportagem do jornal Folhaesportenet spS.Paulo mostrou que a pasta usou conteúdosesportenet spcanais do grupo político Movimento Brasil Livre (MBL) e da produtoraesportenet spvídeos Brasil Paraleloesportenet spmaterial didático. A produtora cresceu no governo Bolsonaro (PL), quando produziu o “Pátria Educadora”, que combate “a influência esquerdista” e o legado do educador Paulo Freire (1921-1997). Nessa perspectiva, o material pedagógicoesportenet spTarcísio debate a importância do grêmio estudantil sob o viés ideológico do MBL, daesportenet spbaseesportenet spapoio.

Mas o MBL foi citadoesportenet spestudo do Laboratórioesportenet spEstudos sobre Imagem e Cibercultura (Labic) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Segundo pesquisadores, MBL era um dos principais agentes na difusãoesportenet spfake newsesportenet spmaior repercussão sobre o assassinatoesportenet spMarielle Franco.

Exatamente como lembra o deputado na representação: esses materiais são oriundosesportenet spfontes não reconhecidas como referênciasesportenet spconteúdos didático-pedagógicos. Ao contrário, são associados à difusãoesportenet spnotícias falsas, que certamente poderiam apresentar impactos negativos na educaçãoesportenet spqualidade, quando apresentada aos estudantesesportenet spmaneira equivocada. Além disso,esportenet spoutubroesportenet sp2022 o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou à produtora Brasil Paralelo a remoção do conteúdo com desinformação.

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Educação com fontesesportenet spnotícias falsas

Com fontes assim, o governo paulista produziu o materialesportenet sp2023,esportenet spmeio à polêmica rejeição dos livros didáticos do Ministério da Educação (MEC). A justificativaesportenet spTarcísio era que São Paulo queria produzir seu próprio material pedagógico no formato digital. A proposta foi duramente criticada inclusive pela qualidade pedagógica, segundo diversas entidades apontaram na época.

O líder lembra também à Procuradoria que nunca houve explicações para a adoção compulsóriaesportenet spplataformas digitais. Tampouco sobre os contratos celebrados pela Secretariaesportenet spEducação com os provedores destas empresas e os critérios utilizados para a escolha.

Há ainda outro aspecto: o fatoesportenet spo patrimônio do secretário Renato Feder incluir ações da Dragon Gem LCC. A empresa sediada no Exterior tem ações da MultiLaser, empresa pela qual ele também vende materiais ao governo do Estadoesportenet spSão Paulo.

Cinco pontos que o governo Tarcísio precisa explicar

1– Seleçãoesportenet spmateriais didáticos: análise do processoesportenet spseleção e aprovação para garantir que estejamesportenet spconformidade com os princípios da qualidade educacional, respeito às liberdadesesportenet spprofessores e alunos;

2– Impacto na Educação: avaliação do impacto dos materiais didáticos adotados sobre a formação crítica e diversificada dos alunos, bem como sobre a liberdadeesportenet spcátedra dos professores;

3 – Garantia da gestão democrática na condução da política educacional: analisar a transparência do processoesportenet spseleçãoesportenet spconteúdos e produçãoesportenet spmaterialesportenet spdidáticos. Isso para garantir ampla participação dos profissionaisesportenet speducação e especialistas na escolha dos materiais didáticos;

4 – Responsabilidade dos envolvidos: investigação para identificar os responsáveis pela seleção e adoção dos materiais didáticos questionados. O objetivo é determinar se houve má-fé ou negligência no processo;

5 – Pede-se, ainda, que o Ministério Público solicite ao governo do Estadoesportenet spSão Paulo que esclareça qual é o fluxoesportenet spacompanhamento do processoesportenet spelaboração dos materiais didático-pedagógicos. E também a etapaesportenet sprevisão para identificar e corrigir eventuais erros conceituais e usoesportenet spfontes externas, bem como apresente os resultados do monitoramento desse fluxo.