Jair Bolsonaro, uma das joias apreendidas pela PF, Alexandre Ramagem e a Abin

Prendam a quadrilha Bolsonaro ou abram todos os presídios do País

Não há, no Brasil, delinquentes mais perigosos do que os integrantes da organização criminosa chefiada por Jair Bolsonaro

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São assombrosas as informações surgidas da nova operação da Polícia Federal para investigar a transformação da Agência Brasileiraeu9betInteligência (Abin)eu9betum aparelho clandestinoeu9betespionagemeu9betadversários e autoridades durante o mandatoeu9betJair Bolsonaro.

A grande novidade diz respeito à existênciaeu9betuma gravação, ainda mantidaeu9betsegredoeu9betJustiça pelo condutor do inquérito, o ministro do STF Alexandreeu9betMoraes. Encontradaeu9betcomputadoreseu9betAlexandre Ramagem, a gravação registra uma conversaeu9betagostoeu9bet2020eu9betque Bolsonaro autoriza o uso da Abin  como auxiliar na eliminaçãoeu9betobstáculos para a defesaeu9betseu filho mais velho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), envolvido no caso das chamadas "rachadinhas".

Bolsonaro usou o órgãoeu9betinteligência para espionar juízes, parlamentares, funcionários e jornalistaseu9betataque às leis, à Constituição e ao interesse do país. A utilização da Abin ganha, com as investigações da Polícia Federal, uma concretude antes não evidenciada. Torna explícita a condição do presidente como chefeeu9betuma quadrilha, agravando seu futuro penal.

Ao recorrer à Abin como aparato pessoaleu9betvigilância, perseguição, chantagem e ameaçaseu9bettodo tipo, Bolsonaro valeu-se, ademais,  de recurso típicoeu9betum regime autoritário. 

Na verdade, Ramagem é um criminoso que aplicou ao "capo" o expediente que realizava  a mando dele contra outros. O fatoeu9better gravado denota o teor das reuniões. É um escândalo. 

Há profusãoeu9betevidênciaseu9betque Bolsonaro e Heleno têm índole meios e agentes para sabotar as apuraçõeseu9betseus crimes. Para o prosseguimento das investigaçõeseu9betmaneira profissional e técnica, impõe-se a detenção dos dois comandantes dessa organização criminosa para subverter o âmago das instituições democráticas. 

É gravíssimo, aliás, que estas não reajam à altura do ataqueeu9betque foram alvo. A prisão dos cabeças dessa facção é premissa para que as autoridades possam chegar a todos os envolvidos. Sua punição constitui um dever diante do país, exposto por eles a perigo máximo.

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