A former employee, who asked not to be named, said there was a lack of financial oversight that led to significant holes on the company's balance sheet. One of the biggest problems was that Celsius had a synthetic short, which occurs when a company's assets and liabilities don't correspond.
And, Celsius did not hold a 0 million insurance policy for deposits. The company also lacked, until mid-2024, any system to track its assets and liabilities, according to the complaint. The FTC says that Celsius and its top executives also failed to deliver the returns they promised on consumers' cryptocurrency.
Por Luiz Claudio Ferreira, repórter da Agência Brasil - O presidente do Instituto Brasileirobet 5 reais gratisGeografia e Estatística, Márcio Pochmann, planeja para o final deste mês dar o primeiro passo para um projetobet 5 reais gratislei que garanta a soberania dos dados no país. Na prática, ele quer criar o Sistema Nacionalbet 5 reais gratisGeociência, Estatísticas e Dados (Singed), tanto para integrar cadastros dos mais variados setores (como saúde, educação e benefícios sociais), como também ter acesso e controlar informações que atualmente somente as gigantesbet 5 reais gratistecnologia possuem (conhecidas como big techs).
As discussões sobre o projeto devem ocorrerbet 5 reais gratis29bet 5 reais gratisjulho a 2bet 5 reais gratisagosto, durante a Conferência Nacional dos Agentes, Produtores e Usuáriosbet 5 reais gratisDados. Em entrevista à Agência Brasil, Pochmann, que recebeu a equipe na sede do IBGEbet 5 reais gratisBrasília, diz que espera que o sistema esteja implementado até 2026. Essa efetivação da proposta, segundo o economista, reduziria custos ao país, alémbet 5 reais gratisproporcionar possibilidadesbet 5 reais gratismais planejamento tanto ao setor público quanto privado. Confira abaixo a entrevista.
Agência Brasil - O senhor pretende que exista um sistema para garantir a soberania dos dados dos brasileiros? O que é isso?
Márcio Pochmann - Nós partimos do entendimentobet 5 reais gratisque o Brasil vive a terceira dimensão da soberania. Há 200 anos, o tema da soberania erabet 5 reais gratisnatureza política. O Brasil era uma colônia e a independência nacional foi aquele procedimento que permitiu que as decisões passassem a ser tomadas internamente, feitas por brasileiros.
Márcio Pochmann - Sim. Isso reduziria custos porque há uma fragmentaçãobet 5 reais gratisbancosbet 5 reais gratisdados, e daria agilidade para quem toma decisão, seja no setor público ou no setor privado.
Ao mesmo tempo, com a construção dessa coordenação a gente teria o que denominamos como Sistema Nacionalbet 5 reais gratisGeociência, Estatísticas e Dados (o Singed).
Seria, então, não apenas a integração dessas informações já existentesbet 5 reais gratisbancosbet 5 reais gratisdados oficiais, mas também informações a que hoje não temos acesso, que são as pessoais a partir das redes sociais.
Por isso, a gente entroubet 5 reais gratiscontato com o sistemabet 5 reais gratistelefonia brasileira, com o objetivobet 5 reais gratisfazer essa aproximação. O Brasil constituiria um sistema que teria essa gamabet 5 reais gratisinformações e dados que a era digital possibilita.
Agência Brasil - Outros países também estão caminhando nesse sentido?
Márcio Pochmann - A própria ONU também está nesse movimento. Eles têm também diversos bancosbet 5 reais gratisdados. Tem o bancobet 5 reais gratisdados do Banco Mundial, tem do FMI, tem da Unesco, Unicef. Eles têm que ter uma fragmentação. E isso pode ser integrado num bancobet 5 reais gratisdados que permitiria o diálogo entre as diferentes informações.
Agência Brasil - O senhor entende que os paísesbet 5 reais gratisdesenvolvimento estão mais vulneráveis a esse oligopólio das grandes corporações?
Márcio Pochmann - Há um processobet 5 reais gratissubdesenvolvimento que decorre dessa efervescência que a era digital permite. O que acontece é que o IBGE leva dez anos para fazer um censo. Depois, leva um ou dois anos para posicionar todos os dados e disponibilizar, enquanto que hoje a políticabet 5 reais gratisprivacidade das grandes big data, para se ter acesso às redes sociais, é preciso aceitar a políticabet 5 reais gratisprivacidade. E aceitar significa dizer que os seus dados não lhe pertencem.
Márcio Pochmann - Essas grandes corporações praticamente não têm os seus bancosbet 5 reais gratisdados no Brasil. Elas praticamente não empregam ninguém, não pagam tributos. Ao mesmo tempo, esses dados brutos depois voltam na formabet 5 reais gratisum modelobet 5 reais gratisnegócios,bet 5 reais gratisalta lucratividade.
Das dez maiores empresas que operam na Bolsabet 5 reais gratisValores dos Estados Unidos, sete são essasbet 5 reais gratistecnologia. Há maior regulaçãobet 5 reais gratisgeral nos países do Hemisfério Norte. No Sul Global, ainda estão faltando iniciativas nesse sentido. Isso é, inclusive, algo que a gente tem discutido no âmbito do Brics (parceria entre economias emergentes do mundo, da qual o Brasil faz parte), uma propostabet 5 reais gratisorganizaçãobet 5 reais gratisbases mais civilizadas.
Agência Brasil - Quais são, nabet 5 reais gratisavaliação, os dadosbet 5 reais gratisque estamos mais vulneráveis e que essas empresas têm acesso?
Márcio Pochmann - Para começar, a cada dia, essas empresas têm uma espéciebet 5 reais gratiscenso do país. Elas têm todos que usaram internet, as decisõesbet 5 reais gratiscompras que fizeram, para onde viajaram, ou seja, informações absolutamente necessárias para quem quer fazer planejamento.
Por exemplo, agora, durante a tragédia no Rio Grande do Sul, quantas pessoas foram atingidas, o que elas fizeram e como se deslocaram? É possível saber isso pelo movimento do celular.
É um prejuízo para o país porque não dispõe dessas informações que permitiriam atuarbet 5 reais gratisforma mais rápida diantebet 5 reais gratiscircunstâncias pelas quais ainda operamosbet 5 reais gratisforma analógica e não digital.
Por outro lado, a questão que se coloca é que você tem hoje empresas estrangeiras sabendo mais do país do que os próprios governantes. Essas empresas têm interesses econômicos. Essa questão da soberania é fundamental. Eu diria assim, do pontobet 5 reais gratisvista da autonomia,bet 5 reais gratisquem governa o país.
Agência Brasil - Pelo sistema prever algum tipobet 5 reais gratiscontrole também, o projeto não pode ser criticadobet 5 reais gratisrelação a isso?
Márcio Pochmann - No nosso caso, o que a gente tem a dizer é que o IBGE opera com a Leibet 5 reais gratisSigilo. Nós vamos às casas dos brasileiros, a 90 milhõesbet 5 reais gratisresidências e ninguém tem acesso às informações nomeadas.
O acesso que pretendemos ter é desnomeado. Não será possível identificar quem são as pessoas que estão usando o celular, por exemplo.
Essa é uma regra básica para poder trabalhar as informações do pontobet 5 reais gratisvista estatístico. A ideia do controle é muito mais, na verdade, do entendimento da sustentação democrática. O que acontece é que o uso do algoritmo foi comprovadobet 5 reais gratissituações anteriores, inclusive no uso eleitoral.
Agência Brasil - Os dados podem ter benefícios para o sistema público e privado também, correto?
Márcio Pochmann - Veja um caso simples: os estrangeiros vêm para o Brasil acompanhando pelos chips do telefone. É possível saber onde embarcaram e para que cidades vão. Tudo isso, do pontobet 5 reais gratisvista da organizaçãobet 5 reais gratisuma políticabet 5 reais gratisturismo, é muito mais eficiente nesse sentido.
Você acompanhar também o deslocamento das pessoas:bet 5 reais gratisque velocidade,bet 5 reais gratisque quantidade, quais os horários. São informações que, obviamente, para quem está à frentebet 5 reais gratistomar decisão, podem ser absolutamente fundamentais, seja no setor público, seja no privado.
Onde é que vai localizar uma loja? Onde tem fluxobet 5 reais gratispessoas? São informações que, para o setor privado, certamente ajudariambet 5 reais gratisrelação às atitudes a tomar. Isso não significa expor pessoas porque há o sigilo estatístico.
Agência Brasil - E esse sistema ficaria sob coordenação do IBGE?
Márcio Pochmann - Isso. É a instituição que tem credibilidade que vai à casa das pessoas. As pessoas informam porque acreditam que aquelas informações não serão publicizadas.
A gente não tem a mesma segurança com essas empresas privadas. Há casos já divulgados no Brasilbet 5 reais gratisuma rede que oferece um produto mais barato e o cidadão tem que dar o CPF. Depois, teria havido a venda desses cadastros. Não é o caso do IBGE. Não temos nenhuma denúncia nesse sentido.
Agência Brasil - O senhor entende que estamosbet 5 reais gratisprejuízo financeiro para o nosso paísbet 5 reais gratisrelação a isso?
Márcio Pochmann - Sim, porque tem uma transferênciabet 5 reais gratisvalores, a gente paga royalties. No caso da coordenação desse novo sistema nacionalbet 5 reais gratisgeociência, seriam reduzidos custos porque você tem hoje uma diversidadebet 5 reais gratisbancosbet 5 reais gratisdados, inclusive empresas privadas que operam esse sistema. O que estamos pretendendo é algo que permitiria uma reduçãobet 5 reais gratiscustos considerável.
Agência Brasil - O senhor tem ideiabet 5 reais gratisquanto tempo será preciso para implementação desse sistema?
Márcio Pochmann - Esperamos ter o sistemabet 5 reais gratis2026, quando o IBGE completará 90 anos.